tag:blogger.com,1999:blog-193406702024-03-07T12:52:45.929-03:00Várias Coisas Pra FazerDiana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.comBlogger285125tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-60340372312205200272012-06-15T16:03:00.001-03:002012-06-15T16:06:02.773-03:00360º.:<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Estava dando uma olhada na minha vida, assim, pela janela. E
resolvi descer, esperar o farol fechar, e atravessar a rua.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Cheguei do outro lado, olhei pra trás, e percebi: nada
mudou.</span> <o:p></o:p></span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-80714989974437082262012-02-24T01:42:00.001-02:002012-03-13T16:09:43.238-03:00Feliz Ano Novo.:<div align="justify"><span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.292969); -webkit-composition-fill-color: rgba(175, 192, 227, 0.230469);" class="Apple-style-span" >Falam mesmo que o ano só começa depois do Carvanal, entao resolvi escrever só agora.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Estou bem. Faltava mesmo coragem pra sentar e abrir o WORD. Coragem não, tempo.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Dei uma sumida legal. O que me deixa feliz pelo fato de saber que quase mais ninguém lê isso daqui. Pra mim, um alivio. Escrevo em paz.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Por falar em paz, acho que a encontrei. Senão encontrei totalmente, estou bem perto. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Mas, voltando ao meu sumiço... Isso se deve a uma porção de fatores. Um deles: o trabalho. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Tenho trabalhado pra caralho e isso me tornou uma pessoa estressada! Mais do que já sou! Sei lá, nem tanto pelo trabalho em si, mas pelo fato de ele me deixar totalmente sem tempo e bem cansada para fazer algumas coisas, como, por exemplo, escrever. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Era/é isso que estava me consumindo! Acabei ficando sem tempo de fazer o que mais gosto! É claro que escrevo o dia inteiro, mas escrever por prazer é bem diferente do que escrever por obrigação. Não que seja um porre, jamais. Amo escrever, só não é tão legal como quando se escreve sem prazos e limites de caracteres.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Mas hoje mesmo percebi que não posso ficar escrava do sistema e por ele deixar de fazer o que me da mais prazer, alem de sexo, que é escrever. Vir aqui e falar da vida. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Vida que assim como meu blog passou por momentos tortuosos. Vai ver minha sina seja essa mesmo! Passar por isso e escrever sobre isso, modéstia a parte, tão bem.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Mas as vezes cansa. Ficar nesses momentos tensos. Tem hora que é melhor mudar o foco e tentar ir pela direita. Eu tava muito na esquerda, sem analogias políticas, pff. Estamos falando de vida. De certo errado e talvez.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Eu estava muito no talvez. Depois tive a certeza de como é dolorido se enganar com as pessoas e finalmente resolvi deixar pra la. Deixa que a vida se encarrega. Cansei de dar muro em ponta de faca. Esperar. Cicatrizar. E volta lá a bater na ponta. Cansa!</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Mas as vezes ainda dou umas batidas. Normal. Quem nunca?! A vida tem dessas coisas mesmo. E eu ainda tenho um bocado de coisas que preciso e gostaria de escrever. Coisas entaladas que se alguém ler, talvez se sinta magoado ou se identifique. Ainda não escrevi por medo/receio. Mas engatarei o foda-se logo menos. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Por falar em engatar, no fim do ano passado comprei meu carro. Fiquei tão emocionada e esperei tanto por esse dia que até deixei de comentar aqui! Enfim. Deixei de fazer uma porção de coisas, que em nada se resumiria a felicidade que senti ao dirigir MEU carro. Ainda tudo é muito novo e estou pegando tudo aos poucos, por isso mesmo que merece um post especial que vira logo mais!</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Ah, e antes que eu me esqueça... Novamente, sobre meu sumiço daqui, pode ter sido pelo fato daquele velho ditado de que só se escreve bem quando se esta mal do coração. Levei isso a risca e, para evitar textos ruins, sumi. </div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-83247015719954178342011-10-10T17:10:00.006-03:002011-10-10T17:25:06.597-03:00Cachorro Morto.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Samba, samba na minha cara de salto 15. Samba, mas samba mesmo, que eu mereço. A sua indiferença e não mais o seu melhor sorriso. Na paulicéia. Onde já se viu, né, menina. Você cantando a felicidade a quatro quantos. Cuidado. A inveja tem sono leve e eu AINDA TE AMO, PORRA!<br /><br />Então, se não for pedir muito, disfarça, pelo menos, esse seu novo eu. Essa sua nova felicidade. Não precisa alastrar que quando estava comigo tudo era uma grande merda e que agora tudo está divino maravilhoso. Eu já sei já, que você está tocando em frente, ao som de Bethania, nega! Pra que mais?<br /><br />Desde quando chutar cachorro morto é seu esporte favorito? Porra, pra quem não conseguia nem subir num skate... até que agora você consegue se equilibrar muito bem. Sem mim. Do seu lado. Segurando sua mão.<br /><br />Porra, ninguém tá pedindo pra você voltar não. Relaxa. Mas também não precisa me colocar na sua caixinha de sapato embaixo da cama e escrever a canetinha: "lembranças ruins da infância". Já que agora você cresceu.<br /><br />“Cresci muito, Diana”. Porra, crescendo tanto assim você vai bater no teto. Ah, não. Você só tem um 1 metro e 65 de sol. Só e sol são modos de dizer. Meu pai sempre falava: não se mete com mulher baixa, é o demônio. Tô vendo. Ou melhor, tive o prazer. Por que pra mim, apesar de tudo, tudo mesmo, foi um prazer, viu?<br /><br />Isso não quer dizer que agora eu esteja triste. Só não estou “tão feliz como nunca” estive antes. Caralho, que remédio você tomou. Engoliu a bula pra fazer efeito mais rápido? Só pode! Mas olha, me passa, então, essa sua receita.<br /><br />Essa aí que você inventou, que substitui as pessoas em pequenas doses diárias de: você pra mim é problema seu. Isso por que eu era uma das pessoas mais importantes. Da sua vida.<br /><br />Normal, tudo muda. Eu é que me prendo muito ao passado. Você estava certa. Alias, está certíssima em fingir que eu não existo. Estou tentando fazer o mesmo. O problema é que sempre erro e, dessa vez, não seria diferente. </span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-86772151918335152032011-10-03T16:31:00.000-03:002011-10-03T16:32:30.040-03:00Norte.:<span style="font-family:times new roman;">Ela encontrou o dela, aquele que eu nunca tive. Ainda mais agora. Sem ela.</span>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-49434397307184198402011-09-29T08:20:00.000-03:002011-09-29T08:21:40.048-03:0010.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Quando você abaixava pra amarrar o tênis sem dobrar os joelhos. </span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-70050480689640644562011-09-26T22:49:00.010-03:002011-09-26T23:18:58.111-03:00Rock in Xingo.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Não ia tocar nesse assunto, porque me dá preguiça a ignorância alheia, mas tava no Twitter e a Luiza Micheletti, que além de linda é super talentosa, postou o seguinte: </span><span style="font-family:times new roman;"><em>“Falta muito espírito de entretenimento e humor pra galera que senta atrás do computador pra criticar. Muito mais fácil esse trampo, na boa”.<br /></em><br />A Luiza está cobrindo pelo Multishow, ao lado da Didi Wagner, o Rock in Rio. Daí que a galera tá descendo o pau na cobertura das meninas. Sabe por que? Pelo simples fato de poder falar mal. Não conseguem entender que existem vários tipos de trabalho, intuito e público. Luiza e Didi não estão lá para fazer uma cobertura TV Globo, com Zeca Camargo, Jornal da Globo, com Nelson Motta, ou, sei lá, para serem um Álvaro Pereira Junior.<br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">As meninas estão fazendo o trabalho delas, do jeito delas. Como se propõe o Multishow. A cobertura está a cara do canal. Descompromissada. Leve. Divertida. Jovem e bem humorada. Agora, desceram o pau na Luiza só porque a menina se embaraçou ao entrevistar uns astros lá do rock, que ela admira pra caralho.<br /><br />Nessas horas fica difícil mesmo segurar a emoção. Passa pela sua cabeça que, anos atrás, você estava lá curtindo o cara pela TV e hoje está do lado dele, fazendo seu trabalho de igual pra igual. Foda.<br /><br />Lembro que o William já entrevistou várias pessoas que ele curte pra caralho e nas primeiras vezes ele ficou super abobado. Com o tempo, a gente vai melhorando, pegando o jeito. Mas ídolo é ídolo, porra! Eu mesma, se fosse entrevistar a Claudinha Leitte, a primeira pergunta seria: Eu te amo, sabia? Aloka.<br /><br />Mas né, o povo adora sentar e falar mal, como disse a própria Luiza. Respeito pra que? O velho ditado de que gosto é igual cu, cada um tem o seu, foi esquecido. E por falar em gosto... Gente, não tem como vocês serem mais criativos? Falar mal da Claudia Leitte já deu, crianças! O que vocês ganham com isso? Ah, já sei. Fama de cults. Hypes. Alternativos e diferentões. Tá.<br /><br />Mas olha, vamô combinar. Neguinho que chega falando <em>"o que a Claudia Leitte foi fazer no Rock in Rio?".</em> Gato, para de ser preconceituoso e desavisado. Se informa do line-up antes. Dos palcos. Do contexto do festival. A maioria que criticou a Claudia Leitte vai tá lá batendo palma pra Ivete Sangalo... Qual a diferença se as</span><span style="font-family:times new roman;"> duas são axé? Ah, Claro! Criticar a Claudinha tá na moda!<br /><br />Fica nessa picuinha idiota de "nada a ver o Rock in Rio ter chamado a Claudia Leitte". Agora, super normal é a Ivete Sangalo se apresentar no mesmo dia que o Lenny Kravitz, Shakira e Marcelo D2. Claro! Enfim, o mérito aqui não é Claudia Leitte (10) X Ivete Sangalo (0). É sim de que como vocês, críticos do Twitter e afins, são modinhas.<br /><br />Aposto que nenhum se deu ao trabalho de assistir o show inteiro e meteu o pau. Uns ainda tem a imbecialidade de comparar as primeiras edições do Rock In Rio com a de agora. Ai gente, que vergonha eu sinto, viu, a cada momento que ouço: <em>aquilo que era Festival... agora as atrações são uma merda</em>.<br /><br />Gente, para! Mesmo que fosse Restart. Tem público, não tem? As coisas mudam. Pra pior, pra melhor, não importa. Em se tratando de cultura, ainda mais a do entretenimento, o barco segue conforme a onda. Do momento, seus lindos. Então, antes de criticar, toma uma cerveja. Relaxa. Ou melhor, continua lá no Twitter. Xinga muito por lá.<br /><br />Abuse mesmo da sua rede social, assim como estou usando meu blog, pra se tornar o dono da razão. O critico fodão. É claro que todos têm o direito de expressar suas opiniões, mas não vale apenas escrever “não gostei”. Contextualizar o por quê, então, nem pensar!<br /><br />Mete o pau mesmo, enfia o Brasil no meio, e xinga muito aqueles que gostam de tudo que você considera uma grande merda. Você está certíssimo, querido.</span> </div></div></span>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-84314232021689663692011-09-11T21:23:00.008-03:002011-09-12T19:14:52.052-03:00Oh Darling.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"><em>(Texto escrito há um tempinho já... por isso consta um update no final!)</em><br /><br />Já faz dias que entro no seu blog e... nada! Não que isso seja um recado. Jamais. Sou adulta o suficiente pra pegar meu celular, ir até o favoritos, e te discar. Não sei seu número de cor. Talvez preferi não decorar. Mas o problema é que não há mais nada pra te falar. Então, escrevo. Que merda, hein? Pra que você tinha que deletar o Facebook? Causei tanto na sua vida assim? Isso porque eu me dava muita importância!<br /><br />Se deletar uma rede social por minha causa não é me dar tanta importância... Porran! Foda viu. Daí entro lá. No seu blog e... nada! Só aquele maldito vídeo. Que escuto no repeat. E lembro da gente no Dynamite. Com você no palco, antes de ficar brava, cantando e dançando pra mim. Como se eu fosse a única pessoa naquele lugar. Como se fossemos as duas únicas pessoas naquele lugar. Eu lembro disso. Você também, obvio.<br /><br />Nunca ninguém tinha subido ao palco e cantado pra mim. Assim, olhando nos meus olhos. Como se o resto do mundo não existisse. Pra variar, todos que existiam ali ficaram com cara de: <em>a Diana não merece essa garota</em>. Verdade. Não mereço. Não merecia. Eles que merecem, claro. Afinal, eu não sou hipócrita. E você adora hipocrisia. Te deixa mais feliz.<br /><br />Merda, hein. Ouço essa música e lembro de você. Dos seus olhos. Do seu cabelo desgrenhado. Do seu jeito tímido de segurar meu rosto e falar pára abaixando o pescoço. Por que será que vocês fazem isso? Intitulam uma música como suas e, não importa o lugar onde a gente esteja, sempre que ouvirmos vamos lembrar de vocês. Garotas. Eu lembro de você. Nessa. E em tantas outras. Mas nessa é batata, como diria minha avó.<br /><br />É só escutar os primeiros acordes. E lembrar da gente acordando. Você reclamando de ir até a padaria. Eu reclamando do frio. Você reclamando do mercado, eu reclamando da demora. Você misturando Guaraviton com Toddynho. Gente, isso deve fazer muito mal. Igual comer e logo em seguida deitar. Digestão pra que né, minha gente? Eu te chamando de panda, você me chamando de chata.<br /><br />Daí fica na minha cabeça <em>Oh, darling. If you leave me, I'll never make it alone. Believe me when I beg you, Don't ever leave me alone</em>. E isso cai como uma bomba. Entra como uma facada no meu peito. Sérião. Fico ouvindo, ouvindo, ouvindo e imaginando que poderia ter sido diferente se eu não fosse quem eu sou e se você não fosse assim tão... ciumenta. Porra, tô ligada que tudo tem limite. Mas de que adianta?! Agora fico aqui sem você, você sem mim. Tá feliz? Tomara.<br /><br />Por que eu realmente não sei. Claro que iria sentir sua falta. Claro que nenhuma outra garota se compara a você. Mas sei lá. Sempre calha de acontecer tudo ao mesmo tempo na minha vida. Fico confusa. Perdida. Achando que só encontro meu caminho em você. O problema é que vivo me perdendo. O que adiantou você ter sido a melhor coisa que aconteceu na minha vida se hoje em dia você nem olha mais na minha cara. Nem entra no MSN. Some. Deleta facebook. As vezes acho que você faz de proposito. Pra eu te procurar. Mas não caio mais nessa.<br /><br />Será que você está aqui ou foi viajar? Deve ter ido. Só de pensar que você voltou a falar com aquele povinho do som, já me irrita. Porra, precisa brigar comigo pra voltar a andar com gente que não vale nada? Precisa. Eu, na verdade, estou muito bem, obrigada! Acontece que as coisas sempre se repetem na minha vida. Só que dessa vez com intervalos. Talvez eu tenha viajado nas ideias ao pensar que ela seria igual a você. Não foi. Ninguém é.<br /><br />Foda é que ainda não deu pra saber. Se quando estiver com ela vou pensar em você ou não. Mas, sem ela, penso em você. Estranho né? Talvez por que você esteja mais perto. E ela longe. Ou você longe e ela perto. Ou talvez eu realmente ame. Amei. Enfim. Que merda, hein.<br /><br />O pior de tudo é você me odiar. Ou não. Afinal, quem levou dois tapas na cara e voltou com um roxo pra casa fui eu. Consequencias da vida. Melhor não entrarmos mais nesse assunto, visto que já foi amplamente discutido em um post anterior. Só queria mesmo saber de você. É errado sumir assim e me deixar com “<em>oh darlign, plase believe”.</em><br /><br />Saco! Antes era “Folhetim”. Teve também aquela da Cassia Eller. <em>Até o cheiro do seu cheiro, impregnado o dia inteiro, nessa roupa que eu não tiro mais</em>. Porra, isso é covardia. Eu ficava ouvindo essa música e me corroendo por dentro. De saudade sua. Ainda vou gravar um CD com esse playlist e deixar aí na porta do seu apartamento. Pra você ver como é bom. Pra você sofrer tanto quanto eu.<br /><br />Mas a culpa disso também é minha. Pra variar. Por que raios tenho que ficar indo atrás dessas coisas. Coisas suas. Por que você não me deletou também? Igual o Face. Pronto. Alias, cê deve ter feito isso. Me deletado. Fui parar na lixeira que logo depois você esvaziou.<br /><br />Pelo menos eu não sumo né? Nem deleto meu Twitter ou coisas assim. Já até me falaram: <em>Diana, por que você não apaga esse blog? Ou faz outro!</em> JAMAIS. Tudo que passei tá escrito aqui. É a minha vida. E não sou dessas. De deletar pessoas ou coisas que foram boas. É claro que tudo muda. Afinal, não tenho mais o mesmo contato com a maioria das pessoas que já citei aqui. Mas faz parte. Uns vão, outros vem. O importante é agregar quem nos faz bem.<br /><br />Eu, pelo visto, devo te fazer muito mal. Claro. Bem fazem aquelas pessoas que vão no seu ouvido dizer que eu não presto. Quem presta? Quem mente, quem omite. Gente que fala a verdade e tem a possibilidade de perder tudo por isso... essas são as que não prestam, claro. Se fuder! O que mais me incomoda é que você faz de propósito. Mas não vou atrás. Acabou. Não dá mais. Só falta eu acertar minha cabeça e pedir pra ela não obedecer meu coração.<br /><br /><em>Oh Darling,</em> o caralho! <em>Please beliave, me </em>a puta que o pariu! Que merda, velho. Que merda de vídeo.<br /><br /><object width="420" height="345"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Pn3L6lQF7YI?version=3&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Pn3L6lQF7YI?version=3&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="345" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object><br /><br /><em><strong>Update:</strong><br /><br />- Seu blog foi bloqueado<br />- Sua conta no Facebook reativada<br />- Seu número não está mais no favoritos do meu celular...</em></span> </div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-76056701861536583432011-09-08T23:14:00.011-03:002011-09-08T23:37:38.737-03:00Subiu à Cabeça.:<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU0Wz3ByPPf-QZyQLs2lw8aNPm1juW53IzK4WYCy3_XqCCxr4wAh3B9xDo_xkULpgGIiKGtRCmynNvzwlW8ubp0zVQv8OJ8yjSzix5kefD-rk1V0FxXBMGK_s4F8b5YBvRzABm3w/s1600/coracao.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5650180405896420754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU0Wz3ByPPf-QZyQLs2lw8aNPm1juW53IzK4WYCy3_XqCCxr4wAh3B9xDo_xkULpgGIiKGtRCmynNvzwlW8ubp0zVQv8OJ8yjSzix5kefD-rk1V0FxXBMGK_s4F8b5YBvRzABm3w/s320/coracao.jpg" /></a><span style="font-family:times new roman;"><em>"O maior fracasso é não tentar" </div></em></span>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-89984577747657767432011-07-10T01:21:00.004-03:002011-07-10T01:32:59.226-03:00Nenhum Paraíso.:<object width="440" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wVtkwkNbXcw?version=3&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/wVtkwkNbXcw?version=3&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="440" height="340" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object><br /><br /><div align="center"><span style="font-family:times new roman;"><em>Mas admito que fiz...<br />uma balada pra quem não me quis.</em></span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-23414049724696432812011-06-30T19:51:00.002-03:002011-06-30T19:58:43.975-03:00Dói Sim.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Fazendo uma retrospectiva, este já o quarto. Sem contar as repetições. Por que, às vezes, um só não é suficiente. Leva-se um e, em seguida, outro. Agora, me pergunto: quem foi que disse que tapa de amor não dói?<br /><br />Dói pra caralho! Além de arder o rosto, você fica sem reação. Ainda mais se for em público. Você lá, tentando amenizar a situação. Tentando não criar mais confusão e, de repente, PAH! Bem no meio da sua poker face. Eu, como já estou acostumada, nem sofro tanto. Mas os primeiros são sempre os piores.<br /><br />Tapas de amor, é claro. Por que, antes desses, já levei centenas da minha mãe, pai e tias. Agora, de namoradas e afins, é diferente. Vem com gosto. Certeiro! Não dá nem tempo de desviar, nem de impedir. Só resta a marca, dos cinco dedos ali, expostos. Como prova cabal do seu fracasso. Ou do fracasso do outro.<br /><br />Geralmente, o tapa na cara é uma reação de uma ação que não foi bem aceita por uma das partes. Às vezes, vem acompanhado de gritos e xingamentos nada discretos, como: “você não presta”, “sem vergonha”, “filha da puta” e, em casos extremos, “vadia”. Na minha opinião, o melhor é fazer a egípcia. Não revidar. Aguentar o tranco, bem fria, quieta. Na sua.<br /><br />Não tem nada mais irritante pra uma pessoa descontrolada do que você manter a calma. Por isso fico bem na minha. Levo um, levo dois. Três já é demais. Oi? Matei sua mãe pra merecer tudo isso? Não né, então sejamos flexíveis. Dois já estão de bom tamanho. Volto pra casa com essa adorável e dolorida lembrança.<br /><br />Fora tudo isso, tem a consciência. “Por que eu fiz isso, meu Deus?” é a frase que seria a mais citada num longa metragem sobre minha vida. Seguida de “o que eu faço com você, Diana?, cena protagonizada pelo Will. Meu fiel amigo, que as vezes me atrapalha, mas eu sempre dou um jeito de atrapalhar ainda mais.<br /><br />Apesar de aceitar numa boa a fúria de uma mulher me dando um tapa na cara, acho um ato desnecessário. Sei lá, levar um tapa não vai fazer com que a pessoa não erre mais. Vai deixar apenas uma marca e, dessas, já tenho muitas.<br /><br />Por isso, mulheres assim, que marcam, eu não quero mais saber. Por que posso ser tudo, mas acima de tudo, eu tenho caráter. E caráter, pra mim, não se resume a fidelidade. </span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-77396542886531343832011-06-27T23:45:00.011-03:002011-06-28T14:18:15.963-03:00Gay Pride: a festa!<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Lá se foi mais uma Parada Gay. E por que eu faço questão de escrever sobre cada uma em que participo aqui, neste humilde blog? Porque gosto de registrar momentos que considero importantes Pra mim, a Parada Gay é e muito. Primeiro, porque faz parte do meu trabalho. Segundo, porque acho necessário.<br /><br />É engraçado como uma semana antes da Parada ou qualquer evento de grande porte, em que eu tenha que trabalhar, algumas pessoas ao meu redor, infelizmente, se transformam. Até ia escrever sobre isso, mas, como todos já sabem, a semana foi horrivelmente corrida. Então, deixei passar. Mas voltarei a fazer uma analise sobre as Marias Pulseiras. Aliás, escreverei sobre as Marias Pulseiras VS Marias Recalcadas.<br /><br />As primeiras vocês já devem conhecer. Já as segundas, surgiram em maior número esse ano. Sabe aquela gente chata? Invejosa? Mal amada e mal comida? Sim, dá pra ser tudo isso sendo uma pessoa só. Pior: tem de monte por aí. Gente infeliz mesmo. Que vive uma mentira atrás da outra. Essas são as recalcadas. Se você fala que vai à Parada Gay, elas acham o erro. Se você fala que vai à Parada, mas vai ficar no Trio... elas acham <em>“uma pena ter que trabalhar e não poder curtir o fervo”.<br /></em><br />Ai, gente. Sério. Me economiza, porque não tô afim de gastar com vocês. Enfim! O fato é que neste último domingo tivemos mais uma Pride Gay. Se acontece algo de errado na Parada, como assaltos, arrastões, bombas, trios que quebram, invariavelmente isso acaba afetando meu trabalho. Terei que divulgar e, pode não parecer, mas jornalista não gosta de dar notícia ruim. Principalmente nesses eventos, feitos pra gente. Sempre torço pra que tudo dê certo.<br /><br />E deu. Apesar de ter sofrido um estresse logo no começo da manifestação... tudo foi resolvido. Eu falo, mas ninguém me ouve. É olho gordo! Quase que o trio não entra na Avenida Paulista. Fiquei tão nervosa, que não conseguia nem escrever. Falar. Nada. Tremia de nervoso. Sério. Um evento que meus colegas, amigos, que trampam junto comigo, se preparam a semana toda para que tudo desse certo. Seria péssimo na hora dar tudo errado. Principalmente pra eles, que ralaram tanto.<br /><br />Mas enfim. Saímos. Lindos em cima do Trio. Um domingo que tinha tudo pra dar errado. A praga do meu pai, realmente, pegou. Antes de sair de casa, ele me disse: <em>leva blusa de frio, porque vai chover! Tomara que caía uma tempestade e molhe toda aquela bicharada que tá infestando a cidade</em>. Realmente choveu. Molhou toda a bicharada. Só teve um detalhe: foi a cidade que foi desinfectada. Pelo menos ali, na Paulista, o preconceito, a homofobia, foram desinfectados por algumas horas.<br /><br />Foi uma Parada atípica. A minha primeira com chuva. Céu cinza. Parecia que Deus estava dando uma resposta a toda palhaçada que os péssimos organizadores da manifestação fizeram com os participantes. Mais isso é assunto interno. A grande maioria ali só queria saber de se divertir e, por que não, reivindicar? Neguinho que chega pra mim com aquele velho texto batido dizendo que a Parada Gay perdeu o foco... Ai, preguiça!<br /><br />Poderia dar uma aula sobre direitos gays, de manifestações, de tudo que já foi enfrentado por muita gente pra que hoje a Av. Paulista se transformasse em um verdadeiro palco, ou carnaval. Sim, por que não? Carnaval, festa. Tanto faz. Foda-se. Muita gente já teve que morrer, lutar, ser ofendida, para que hoje seja possível sair na rua de mãos dadas e beijar em público. Houveram muitas manifestações para que isso fosse possível. E hoje, graças a eles, essa manifestação cresceu.<br /><br />Inevitavelmente que todo evento de grande porte acaba reunindo a grande massa. Hoje, se tornou comum a muvuca, o aglomerado de pessoas. De heteros, gays, trans e tudo o mais. Se misturou. Se mistura. Classe A com B e C. Tudo junto e misturado, manja? Isso é bom? É ruim?<br /><br />Depende do ponto de vista. É ruim porque gera mais confusões. Brigas e etc. Mas é bom porque agrega. Gays e lésbicas saem do gueto. Heteros convivem com a diversidade e os homofobicos são obrigados a engolir que nós, os “diferentes”, somos os responsáveis pelo MAIOR evento do mundo que movimenta não só a economia, como o turismo da cidade de São Paulo.<br /><br />Então, assim. Antes de falar merda. Antes de falar que “perdeu o foco”. Vai ler um pouco. Vai à manifestação e tenta, pelo menos de longe, assistir. Fica facil falar que perdeu o foco chegando lá e comprando a primeira garrafa de vinho que tiver mais perto. Calma, tá tudo bem agora! Assiste do fantastico então. Eu, se não tivesse que trabalhar, talvez não fosse à Parada Gay. Mas ia ficar em casa, vendo da TV, morrendo de vontade de estar lá.<br /><br />Felizmente, e pro desgosto dos invejosos, eu tenho a sorte de estar lá. Por que, pra mim, é sorte. É o dia que mistura tudo. Fico feliz, tensa, nervosa. Penso em desistir. Penso que vai dar tudo errado. Penso que uma câmera da Globo vai dar um close bem na hora que alguma mina me disser sim e eu lascar um beijo em rede nacional. Penso em tudo. Penso que vou ser assaltada. Penso que não posso beber demais e dar bafão. Penso, penso e repenso! Mas, chego lá, e esqueço de tudo.<br /><br />Esqueço até de quando saí na rua do serviço pra almoçar e fui chamada covardemente e maldosamente de sapatão por um cara aos berros. Até achei que era conhecido, mas depois percebi que o tom não era de “brincadeira”. Durante a Parada Gay, eu pensei nisso. A diferença é que se esse cara gritasse sapatão por lá, eu não ia ser a única a olhar pra trás.<br /></span> <object width="425" height="349"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/nWj4O9LkFKI?version=3&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/nWj4O9LkFKI?version=3&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="349" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="349"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wkplfM7a84E?version=3&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/wkplfM7a84E?version=3&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="349" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-53155892421834459062011-06-13T14:32:00.006-03:002011-06-13T14:43:08.973-03:00Como dois e dois são cinco.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Disseram por aí que casais que bebem juntos brigam menos.<br /></span><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXK7bUxpQgMt0twfQVFPyEk_a0gZilbMyVqkICdODoOwbwV2BRkVVkQs8pywjTNuesHFAeEBs5CZ1TnfdZjxTsuf0hjKH1CyCOeNFFx454rAjWIDJer0oCmV6y4eu3tNwQDNew1A/s1600/hehe.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5617760083021754962" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXK7bUxpQgMt0twfQVFPyEk_a0gZilbMyVqkICdODoOwbwV2BRkVVkQs8pywjTNuesHFAeEBs5CZ1TnfdZjxTsuf0hjKH1CyCOeNFFx454rAjWIDJer0oCmV6y4eu3tNwQDNew1A/s320/hehe.jpg" /></a><span style="font-family:times new roman;">Se isso for verdade... Nós, como sempre, somos uma exceção! </span>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-90078609949084792942011-05-26T19:30:00.001-03:002011-05-26T19:32:16.692-03:00Sô magra, e daí?<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">“Droga mata, sou careta”. Alouca! Gente, sério. Tem como não rir disso? Só não digo que é muito sem noção porque minha musa faz parte dessa campanha. Sim, a Claudinha Leitte teve a pachorra de botar a cara a tapa e dizer essa frase. Cada um com seu cada qual.<br /><br />Também não curto o movimento droguiniano, mas dizer que é careta só por que não curte dar uns pegas, uns tiros, umas boladas... é tenso. Careta, pra mim, são os que usam. Calma! Não tô matando, num tô roubando, num tô julgando. Só estou expressando minha opinião.<br /><br />Consigo contar nos dedos os amigos que não fazem uso de aditivos para alterar o funcionamento normal do ser humano. Sabe? Não ligo. Não me forçando a usar junto, pode cair no chão de tanto cheirar. ALOUCA!<br /><br />Com namoradas, ficantes ou pegadas tenho sim lá um preconceito. É ruim beijar uma menina que, por exemplo, acabou de fumar maconha. Nunca sei se ela tá rindo de mim, pra mim, das minhas piadas, ou se é só efeito da brisa. Geralmente é efeito. Daí fico irritadinha. Fora o cheiro. Cigarro até tolero, acho sexy. Mas cheiro de marofa é osso, impregna.<br /><br />Devido às circunstâncias da vida, minha única droga ultimamente tem sido mulher e cerveja. É tão certo como dois e dois são quatro que um dia morrerei por elas. Dito isso, esse post vem com a humilde intenção de gerar um protesto. Nos últimos dias fui acometida por uma onda de: eu sei o que você faz na rua Paim. Gente, sério. Não faço nada lá. Apenas sou feliz.<br /><br />Explico. Como todos sabem, sou magra, um tanto quanto desprovida de carne e saúde. Na mesa do bar, quando estou com meus amigos e mulheres, ou, só com amigos (não sou dessas de que pra tá bom temquetê buceta) fico extremamente feliz. Daí, estão confundindo beleza, digo, magreza, com colocação. Cê jura? Juro!<br /><br />Eu, no auge da minha sobriedade, neguinho me chega e pergunta: <em>tem um teco?</em> Ai, gente. Não trabalhamos com “tecos”, ou é muito, ou é nada. Alouca! Devia ter dito isso. Mas mantive minha postura de não, seu lindo, tenho não.<em> Cê num curte?</em> Não, gato, num curto. <em>Ah, achei que cê curtia</em>. Oi? Não posso mais ser magra e feliz nessa vida que pensam que contribuo com o mercado negro do Fernandinho Beira-Mar, é isso mesmo produção?<br /><br />Olha. Feliz eu era quando magreza era reflexo da ditadura da moda, bulimia, anorexia e por aí vai... Agora, o negocio mudou. Sou magra? Sou linda? Sou feliz? Sou viciada! Sou adicta! Sou do crime! Ai, sabe... Preguiça. Gente, me deixa ser magra e contente. Me deixa ficar rindo sem parar nenhum minuto e andando pra lá e pra cá só a base de cevada. Posso? Obrigada.<br /><br />Dito isso, feito esse protesto, deixo aqui a minha solidariedade a você mulher, você menina, que é magra e também é chamada para o canto escuro do role. Calma, tá tudo bem agora! Você não é a única. Não, linda, não precisa engordar. Continue por aí sendo magra e feliz. Afinal, somos raridade nesse Brasil. Desculpa, mas sô sincera! </span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-81448733522870738002011-05-17T19:17:00.004-03:002011-05-17T19:38:57.537-03:00#Gente Diferenciada.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">O importante de ser modinha é assumir que é. Sabe? Sem pressão, sem precisar usar tênis/cadarço/calça colorida. Bastar ser. Eu sou. Nunca fui tão politizada como agora. Também, essas coisas todas de homofobia. Preconceito. Chega uma hora que dói no peito, né?<br /><br />Daí a gente sai às ruas. Queima os sutiãs. Levanta cartazes. Xinga. Protesta. Grita. Dança. Samba. Canta e contagia. Faz uma revolução por minuto. Ou não. As vezes só vamos lá pra beber mesmo e encontrar os amigos. Sou sincera. Mas, desta vez, não foi bem assim.<br /><br />Confesso que nem tava sabendo do babado. Mas bastou acordar e abrir os olhos (por que nem sempre se acorda e se abre o olho. Botem reparo!) e entrar no Twitter. A hastag #gentediferenciada já estava nos TTs. Adoro polêmica! Já logo me informei sobre o assunto.<br /><br />O povo classudo de Higienópolis assinou uma petição com mais de sei lá quantas assinaturas para impedir a construção do Metrô na Av. Angélica. Uma madame, daquelas que frequetam salão todo dia e não fazem nada da vida, chegou a dizer que o Metrô traria “gente diferenciada” para o bairro.<br /><br />Porra! Que lixo de mulher. Desculpa, ela já era de idade. Mas se fosse minha avó, eu botava num asilo. Sério. Lá em Ferraz de Vasconcelos. Nada contra. Mas pela distância. Por que gente assim eu quero longe da minha vida.<br /><br />A fala da velinha madame gerou uma porrada de comentários no Twitter Daí, para organizarem uma manifestação pelo Facebook foi um pulo, ou melhor, um curtir. Curtimos. Todas vai. Fomos. Chegamos atrasados, claro. Afinal, não estava indo pra Rua Augusta e sim pra Higienópolis. Fiz questão de ir linda. Super passei no salão antes, arrumei meu cabelo. Fiz as unhas. Depilação (vai saber, né? Nunca se sabe o que uma passeata nos reserva).<br /><br />A manifestação já estava na Av. Angélica com a Rua Sergipe. Muita gente. Celebridades B e C. Imprensa A e B. Cadê churrasco? Cadê gente diferenciada? Vimos poucas, é verdade. Mas também, nunca vi tanta mulher bonita por metro quadrado. É uma constelação. De saias, blusas de frio, com cachorrinhos, sem cachorrinhos.<br /><br />Umas meninas lindas. Bem nascidas mesmo. Com sobrenome digno pra combinar com o meu Carvalho. Uma perfeição. Desciam do alto dos seus prédios para a manifestação como se estivessem indo pra boate Royal. Coisa chique de se ver. A essa altura, já tinha me esquecido o real motivo por que eu estava ali. Até que.<br /><br />Numa tentativa de aproximação, pensei: será? E se essa menina, essas, no caso, por que meu alvo sempre é amplo, me der mole? Vou levar ela pra comer aonde? Digo, não comer ela. Comer algo. No Spot? Corage! Até a Bella Paulista é simples de mais. Galeria dos pães, só de taxi. Quer dizer: Melhor me atentar a manifestação! Me juntei a banda, aos foliões (oi?) e ao coro. Gritamos pelo Metrô. Pelo bilhete único.<br /><br />Por um preço mais justo. Por uma vida melhor. Por mais mulheres no mundo. Ok... Me empolguei. Aliás, não só me empolguei como me emocionei. Ver aquele tanto de gente, aqueles Uspianos, gritando “metrôoo oooh” me emocionou. Sabe? Mesmo que eles não peguem Metrô no horário de pico. Mesmo que não sofram como eu já sofri acordando as 6h pra chegar ao Shopping às 11h e ter que trabalhar toda moída por que a estação Sé te destrói. Mesmo assim. Me senti parte da história. Sério.<br /><br />E assaram mesmo uma carne. Faltou apenas cerveja. Quer dizer. Cerveja tinha de sobra. Mas né. Não para os meus padrões e gostos zonalestianos de gente diferenciada. Aquela cerveja verde Stella Artois é a coisa mais horrível que já tomei em toda minha vida depois da Heineken. Foda-se! Não tenho mesmo o paladar refinado.<br /><br />Entramos no Pão de Açucar. Aqui sim terá uma bela, deliciosa e humilde SKOL. Quem disse? Tudo quente. Geladeira pra que né? Só pras Nortenhas. Aquela garrafa enorme, que finos e finas tomam no gargalo como se fosse tubaína, ocupa um puta espaço na geladeira. E no meu bolso. Caro pra cacete. No mais, com muito custo e vontade, achamos a SKOL. Todas comemora, pula e protesta mais feliz.<br /><br />Por fim, saímos da manifestação orgulhosíssimos do nosso papel social nessa sociedade que, como já havíamos esmiuçado sexta-feira na mesa do bar, está em declínio. Afinal, uma pessoa não querer a construção de um Metrô por trazer “gente diferenciada” pra perto é um absurdo tão grande que me faz desacreditar cada vez mais nas pessoas. Sério.<br /><br />Quando morávamos na Patriarca, meu pai tinha um bar, herdado do meu avó, que chegou no bairro bem antes do Metrô. Quando começou a construção, ganhamos muito dinheiro. Muito mesmo. Minha mãe varava noite fazendo marmitex pros caras que trabalhavam a noite na obra. Foram meses até o Metrô ser construído.<br /><br />Isso tudo aconteceu quando eu era um cotoco de gente. Por isso, o Metrô sempre esteve presente na minha vida. Ando quase todo dia. Graças a ele, o movimento no bairro aumentou trazendo mais clientes pro bar do meu pai. Foi uma época mó feliz.<br /><br />Por isso, fico indignada com essa gente preconceituosa. Que comparou a construção do Metrô como se fosse a construção de uma penitenciaria. Sério. Vão andar na ruas, seus filhos da puta. Quanto mais Metrô, mais espaço pra vocês desfilarem com seus conversíveis. Pensem nisso, quem sabe assim vocês mudem de ideia!</span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-39067643081529469392011-05-09T00:28:00.005-03:002011-05-09T01:09:15.812-03:00Long Beach.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Neste verão, resolvi fazer algo diferente. Tomar meus bons drink de frente para o mar. Na verdade, sábado passado acordei com uma ligação às 8h da manhã me chamando para um churrasco. Opa! Falar em carne é a mesma coisa que falar de mulher: super topo!<br /><br />O problema, que depois virou solução, é que o churras era na PG. Sim, seus lindos. Na Praia Grande. Podem julgar, mas eu adoro aquele lugar. Como sou uma pessoa cheia de dúvidas e sem elas eu não seria ninguém, fiquei num-vai-num-vai danado. Mas a saudade foi maior. Então, descemos.<br /><br />Como todos sabem, meu filho foi morar na Praia Grande. Virou caiçara. Que tristeza, mas é a realidade. Meu tio resolveu ir pra lá por que trabalha em Santos, então, agora ele gasta 20 minutos para chegar no trampo. Coisa boa. Sem trânsito. Sem estresse. Ele tá com a vida que pediu a Deus. Cerveja, praia e mulher. Mulheres, no caso.<br /><br />Chegamos lá, já estavam o Diego e sua namorada Letícia, que merece um parágrafo só dela nesse humilde post. Maluco, quando o Vitor me viu, ele saiu correndo e me abraçou num grau que faltou ar. Chorei, obvio. Podem falar o que for, mas morro de saudade daquele moleque. Ele está enorme. E neguinho! Cabô brancura. Tá todo trabalhado no bronze! O Igor também... tá maior que eu o e Diego junto! E só tem 15 ou 16 anos.<br /><br />O bom de ficar um tempo sem ver meus primos é que quando a gente se encontra, nem parece que ficamos tanto tempo longe assim. Nem bem cheguei e o Igor foi me contando as novidades. Menino tá boy. Fazendo escolinha de futebol, natação, capoeira... Quedize: Foram morar na Praia Grande e subiram na vida. Quase uma contradição! O Vitor foi me mostrando a casa toda... As bicicletas, a piscina, as pipas... Tudo!<br /><br />Daí botamos a carne pra assar. Que saudade eu tava de um bom churrasco acompanhado de umas boas latas de Skol com Bruno & Marrone de fundo. Somos raízes. Vitor e eu cantamos até não aguentar mais. O engraçado é que na minha tia é totalmente diferente do que rola aqui em casa, que não posso nem passar perto de uma garrafa de cerveja. Lá, o Igor vê minha latinha vazia e já providencia outra. Sei lá. Acho que o sonho dele é me ver dando PT. Mas me controlo!<br /><br />Por falar em se controlar... Leticia, aquela linda! Como é que meu primo, meu irmão quase que dê sangue, me apronta uma dessa: arranjar uma namorada tão gostosinha, gente!? Meu número. Tímida. Quietinha. Na dela. Só abre a boca pra dar risada. Porra, como ri. Se ela dá pro meu primo o tanto que ri com ele, são um puta dum casal perfeito. Por que, olha... só ri. Ela até conversa, mas sempre é pra explicar o por que tá rindo. Uma delicia.<br /><br />Fomos pra praia. A minha sorte é que o Diego foi de bike, daí a Leticia foi no carro com a gente. Chegando lá, assumi o posto do meu primo. Obvio. Não ia deixar a menina isolada. Montei o guarda-sol. Peguei cadeira. Estendi esteira... até que, como recompensa, ela me lança: <em>Di... cê passa protetor nas minhas costas?</em> MANO. Nessa hora, só faltou um anjo descer na Terra e falar: vá em paz, Diana, e que o senhor vos acompanhe. Por que, olha... quase morro. Sério!<br /><br />Feito o serviço, ficamos conversando amenidades. Coisas da vida. Rolou a maior identificação. Tomamos água de coco, sorvete... Um momento só nosso. Até que o Diego chegou. Ciumenta, ela já foi logo reclamando que ele tinha vindo de jegue e não de bicicleta. Eu ri. Diego fez uma média e depois foi com ela pro mar. Ô menino sortudo, gente. Vocês não tem noção!<br /><br />A noite fomos no Quiosque do China. Dá hora lá. Toca umas músicas daquelas que você só ouve na praia e só fica feliz de ouvir porque justamente está na praia. Daí Diego me chamou pra comprar cigarro. Passou duas meninas. Duas loiras, pra ser mais especifica. Tal primo, tal prima. Ele mexeu com as meninas na caruda mesmo. Uma até deu um sorrisinho. O que a gente não tem de beleza, tem de simpatia. Tá no sangue.<br /><br />No dia seguinte, mais praia. Mais churrasco, mais ficar com o meu filho. Foi a época dos castelinhos na areia. O moleque só quer saber de jogar bola e mergulhar no mar. Foi tenso. Tá pior que peixe. Se joga sem medo, difícil é fazer ele sair da água. A sorte é que tem espirito de gordinho, só falar: Vitor, vamô sair pra comer? O guri sai vazado!<br /><br />A parte triste foi só a hora de ir embora. Deixar o Vi lá e saber que não é só descer duas ruas pra ganhar um novo abraço dele é foda. Ter que ver ele no portão gritando: <em>Di, fica ki!</em> E não poder ficar... é tenso! Apesar de ter tido dúvidas se descia ou não (odeio viajar duma hora pra outra) a melhor coisa que fiz foi ter ido pra praia.<br /><br />Tava na maior bad aqui em São Paulo... chegando lá, pude perceber que quem gosta de mim de verdade, não importa a distância, o tempo, sempre vai continuar gostando. E se morando lá na praia eles estão diferentes, e vivendo melhor, é pra provar que nem toda mudança é ruim. Por isso, se algum algum dia for pra mudar, que eu, pelo menos, mude pra melhor!</span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-50168692886926819092011-04-19T01:23:00.051-03:002011-04-19T14:35:31.012-03:00Mais Uma.:<div align="center"><span style="font-family:times new roman;"><em>“Festa organizada e limpinha, pelo amor, não é festa”. – Xico Sá</em></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"><span style="font-family:times new roman;">Como todos sabem, até hoje não perdi nenhuma Virada Cultural. Adoro! Sério. Não só pelo fato da programação, que este ano, devo admitir, tava bem fraca. Mas pelo evento em si. Porra, é um super acontecimento na cidade, sabe? Vale a pena sair de casa nem que for por cinco minutos. Aproveitar e ver um stand-up, que tá na moda e foi de graça, ou, um piano na praça. Sei lá.<br /><br /><span style="font-family:times new roman;">Não gosta de multidão? Se joga nos cinemas com projeções a céu aberto ou nos SESCs que promovem uma atração diferenciada. Não? Ah, então fica em casa mesmo, repetindo o velho discurso, como num disco riscado: ai, Deus que me livre. Programa de índio.<br /><br /></span><span style="font-family:times new roman;">Pois bem. Se a Virada Cultural é programa de índio, nesta edição eu fiz barulho. Alouca! Não foi uma das melhores, mas foi a que mais aproveitei. Na sexta-feira, já um pouco embriagada, fiz minha programação. Primeiro show: Dominguinhos. Sim, sou uma pessoa eclética. Adoro forró nordestino, sou fã de Luiz Gonzaga. Graças a minha madrinha, que ora me acordava com Robertão ora com Gonzagão.<br /><br />Dominguinhos entrou pontualmente. Estava tudo ótimo e maravilhoso, sanfona rolando, povo dançando, rebolando, passando, atropelando. Mentira. Tava até que confortável. Até que. Me chega o Sol. Mas com um pequeno detalhe: já era meia-noite. O sol chegou todo espalhafatoso. Parecia que só existia ele, o calor e seus raios, que iluminava seu alvo. Ela.<br /><br />Comigo foi um típico: oi, estou te cumprimentando por que sou educado. Com ela, só faltou pegar pela cintura, abrir a roda e começar a girar, que maravilha! E eu lá. Com cara de quem já comeu e gostou. Como se não bastasse atrapalhar meu show, o simpático galã ainda ofereceu cerveja. Pra ela. Como quem diz, pra mim: viu, trouxa, aconteça o que acontecer, você sempre pega a minha baba. Espertinho.<br /><br />Passado o momento "odiei esse cara". Continuei com Dominguinhos. O combinado era um show meu, um show dela. E o dela começaria dali a poucos minutos, Marina Lima. OMG! Todas vai. Eu, já sabendo que teria frustração, fui bem fria. Cheguemo perto do palco. Amigos. Muitos. Uns daqui, outros de lá. Todos juntos esperando a própria. Que chega, canta e... decepciona.<br /><br />Na boa, não tenho nada contra Marina Lima. Aliás, tenho sim. Não curto o ritmo dela. "Fugaz" nem é tudo isso. Em outra música, ela avisa que está grávida, grávida de um beija-flor (oi?)... um porre! Cantoras desse naipe não conseguem levantar uma multidão. Tinha que ser uma coisa mais introspectiva. Tipo “Ensaios” na TV Cultura. Show pra geral não rola. Daí, todos com cara de cu. Enquanto eu estava linda e feliz com a minha plaquinha de eu avisei, seu lindos!<br /><br />Marina Lima não engrenava nem com copo de Uísque, então resolvemos ir pro “Palco Seguro”. Dei esse nome ao lugar onde estavam os caras Beatles 4ever. Lá podia ir sem medo, a qualquer hora do dia ou da noite, música boa era garantida. Os caras tocaram 24 horas sem parar nenhum minuto. Mentira. Alguns intervalos de uma hora e pouquinho, mas velho... puta responsa. Ponto pra eles!<br /><br />Depois de Beatles, me recolhi. Afinal, já se aproximava das 4h30 e sou britânica com relação ao horário da minha gemada. Raiou o sol no dia seguinte. Partiu ver Mart'nália, quarta atração da minha listinha. Show massa. Como sempre, fico parada enquanto belas e belos dançam ao meu lado. Com o calor absurdo que fazia, foi até bom não saber dançar. Fiquei lá pagando de gringa com meu rayban e admirando a beleza de quem samba assim no miudinho e eu não sei acompanhar.<br /><br />Pode-se dizer que Mart'nália, pra mim, foi o melhor show no quesito som. Tava ótimo. Dava pra ouvir direitinho. Quando acabou, partiu Palco do Rock. Dali a algumas horas, a banda que nunca imaginei ver iria tocar ao vivo: RPM. Tudo bem que os caras são caça-níqueis e direto se juntam. Sou fã, mas jamais iria pagar.<br /><br />Na época deles, ainda era pivete. Mas cresci ouvindo. Fora que acho o Paulo Ricardo bem bonito. Se fosse pra escolher um roqueiro, escolheria ser ele. Estilosinho. Cabelo lisinho. Barbinha. Tá, eu sei. Pula a fase carreira solo, trilha de sonora de novelas do SBT... Todo mundo tem um passado nebuloso, gente. Com ele não seria diferente.<br /><br />Daí, como se não bastasse atrasar 20 minutos, os caras me abrem o show com a porra da música do Big Brother Brasil. Afe. Decepção em 3 2 1. Pior é que tinha neguinho cantando. Pulando. Como se aquilo fosse o ápice. Sabe, num ligo. Gosto é gosto. Mas me incomoda a ignorância alheia. Gente que se diz “do rock” e não conhece metade do que foi produzido aqui, no Brasil. Ô povinho chato, velho. Metido a under.<br /><br />Depois daquela merda de música, os caras compensaram. Demoram horrores para tocar minhas preferidas. Mandaram até Cazuza antes de “Rádio Pirata”. Fiquei emocionada com a geral gritando “toquem o meu coração, façam a revolução”. Depois veio “Loiras Geladas”, uma das músicas mais antigas que retrata o atual cenário da minha vida amorosa. Alouca!<br /><br />A minha preferida, “Alvorada Voraz”, veio só no finalzinho. Apesar de “Olhar 43” ter meu lindo nome citado em uma parte da letra, não é a que mais curto. Não sei por que. Talvez pelo fato do KLB ter regravado. Isso contribuiu e muito para cair no meu conceito. Mas mesmo assim, foi a escolhida para fechar o show e a minha Virada Cultural.<br /><br />O saldo? Positivo. Não fui assaltada. Conhecidos foram. Não passei mal. Ufa! Não cai de bêbada. Nem bati em ninguém, muito menos apanhei ou sofri qualquer ameaça de luminária.<br /><br />Por fim, mesmo cansada, com fome e dores nas pernas... eu ainda encararia umas Loiras Geladas.<br /><object width="440" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/bHYeWAe65Mo?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/bHYeWAe65Mo?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="440" height="340"></embed></object></span></span></span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-31990467364713957272011-04-13T19:30:00.006-03:002011-04-13T19:37:30.634-03:00Dia do Beijo.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Hi! How are you? Espero que vocês estejam melhores que o meu inglês. Aquelas aulas não me valeram de nada. Pra escrever esta saudação tive que jogar no Google Translate. Mentira. Ou não! Fica a dúvida com vocês, seus lindos. <br /><blockquote></blockquote>I disappeared, né? Faz parte do meu desenvolvimento sumir as vezes. Na verdade, sumo quando começam a ler demais isso daqui. Um dia cansam de entrar, já que não atualizo e pronto: estou livre de vocês. Alouca! Tô engraçadinha today, né? Mas não mais que os cretinos com suas piadinhas sobre o Dia do Beijo. <br /><blockquote></blockquote>Como todos sabem, ontem fui ao show do Daniel Peixoto e queria escrever sobre isso aqui. Mas, fui acometida por uma ressaca do universo maligna que me bodeou forever and ever. Como se isso, a ressaca, não bastasse... surgiu o Kiss Day. Risos. Sabe, não tenho nada contra. <br /><blockquote></blockquote>Adoro datas comemorativas e me divirto junto com os cretinos e suas piadas mais cretinas ainda. Só que quando todo mundo fica sem parar nenhum minuto falando do mesmo assunto, cansa, né? Daí fico muitíssimo irritada e começo a irritar também. Example: uma das coisas que mais me irrita é aquela pessoa que mistura o português and o inglês, seja escrevendo ou falando. Hey, isso é chato, girl! <br /><blockquote></blockquote>Tem também aqueles indivíduos que tem o status: moro no Brasil, mas mesmo assim continua escrevendo mensagens de bom dia/tarde e noite em inglês no Facebook. Gente, ser cool não é ser isso, tá? Just a touch, ok? Ok! Sendo assim, estamos conversados, all right? <br /><blockquote></blockquote>Bom, como eu dizia, hoje é o Dia do Beijo. Não vou colocar aqui um vídeo da Claudinha Leitte cantando “Beijar na boca”. Já deu. Com tantas coisas absurdas acontecendo no mundo, vide Realengo, sejamos criativos. Ou não. E como a vida não anda fácil, a foto abaixo retrata bem a situação real dos astros no momento. <br /><blockquote></blockquote></span></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 172px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5595199401677892562" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPjQs4LqvOnU-YvXlCm9aFB-0cCYBnyFyoZvxjTK2jbSNlXfKQZa3FOyNuPjsIjNn0rCpeYESlLnCk_0nIQMIoDqQhXLa8KCMSDPVQg1P-Ll9N4-Fs6gdguTfxfOIJ5lj7ZMPO2Q/s320/molly.jpg" /><span style="font-family:times new roman;">Será?</span>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-40994767352502418522011-03-31T20:06:00.017-03:002011-03-31T20:17:54.312-03:00Lá vou eu de novo.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Hoje foi um dia em que eu não deveria ter saído da cama. Mas né. A vida não é fácil pra quem é difícil. Difícil de lidar. Daí resolvi ouvir Ana Carolina. Não conhecia essa música, <em>Retrato Branco e Preto</em>, que é do Chico Buarque. <br /><blockquote></blockquote></span><span style="font-family:times new roman;">Obviamente que ficou bem melhor na voz e pegada dela. Até o Chico concordou. Mesmo sendo um cara foda, ele é humilde o suficiente pra reconhecer quando mandam melhor que ele e admite que ainda tem muito a aprender. Eu também. Mesmo passando por uma porrada de coisas na vida, que se repetem, eu demoro pra aprender. </div></span><br /><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Até nas lições mais idiotas. Como não fuçar mais em páginas de facebook, blogs e afins. Afinal de contas, <em>“teus segredos eu sei de cor”.</em></span><br /><object width="440" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/5MeSNULoifA?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/5MeSNULoifA?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="440" height="340"></embed></object></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-50028694605831358872011-03-24T17:34:00.007-03:002011-03-24T19:17:50.264-03:00Meu problema é dizer sempre sim.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Tava lendo o Blog do Bruno Bandido e ele mandou essa: <em>“pruma mulher me amar tem que ser maluca ou cega e talvez as duas coisas ao mesmo tempo”</em>. Fechei na hora com ele. Costumo dizer por aí que, pra uma guria ficar comigo, ela tem que me amar muito. Por que não é fácil, nem um pouco fácil, viver ao meu lado.<br /><br />Sou chata pra caralho. Mil vezes grossa e deveras sem noção. Não costumo pensar em voz baixa e tenho mania de achar isso uma qualidade. Mas, é defeito. Gosto da verdade, mas quando possível minto. Daí que quando não minto, estrago tudo. Não sei olhar, sem comentar. Não sei parar de reclamar. Devo ser mimada. Devo não, sou. Mas até aí, quem não é?<br /><br />Meu problema sempre foi dizer sim. Entra ano e sai ano, continuo dizendo sim. Daí geral acha que vou atrás de confusão, mas é a confusão que vem atrás de mim. Sério. Sou muito na minha. No meu canto. Acho um absurdo e pergunto mil vezes: tem certeza? Tem certeza que você tá me dando mole? É raro mulher me dar mole. Sei lá. Não devo fazer muito o estilo delas. E não tenho carro. Isso prejudica. Sério.<br /><br />Não sou estilosa e nem tenho lá um corpo muito apreciado pelas demais. Sou eu. Assim, sem mais nem menos, bem menos. Pra ficar comigo, a guria tem que está triste. É o único motivo pra sentar do meu lado e mandar um oi – passando a mão no cabelo. Esse oi, na maioria das vezes, já quer dizer um sim. Não existe mulher que diz não passando a mão no cabelo. É charme. Pode apostar. Pode insistir, que dá. Ou melhor, ela vai dar.<br /><br />Por isso, cheguei a conclusão que ou ganho as meninas pelo cansaço ou pelo bom humor. Dão muita risada comigo! Parece que estão num show de stand up. Se o número de risadas fosse equivalente ao quanto dão pra mim, já estaria tomando Viagra. Devo ser muito palhaça. Meu bom humor é a arma da conquista. Depois, se a guria continuar comigo, é por que... sei lá. Tem problema! Minha alegria só dura na primeira semana. Quando me apaixono, fico chata. Deveras chata.<br /><br />Quando falo que mulheres me usam, a Bruna só falta me matar. <em>Ah, coitadinha, elas te usam? Como se você não gostasse...</em> Claro que gosto. Obvio. Não sou viado. Mas a questão é que me usam, manja? É sempre bom ter uma Diana por perto, quando não se ama uma Diana. Sou eu que vou elogiar, comprar chocolate, ligar de madrugada, mandar SMS, email, tudo. Menos flores. Isso não mando nem fudeno. Coisa mais ridícula. Flor lembra enterro.<br /><br />Enfim. Isso tudo pra dizer que não é fácil gostar de mim. Por isso, se me virem por aí namorando, casando, amando, podem ter certeza que a guria vai pro céu. Seria muita injustiça morrer e ir pro inferno depois de ter me aturado. No mais, esse não é um texto autoexplicativo para que vocês, meninas da minha vida, fujam de mim. Imagina! Neste ano, eu que quero distancia de vocês.<br /></div></span>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-6303184466520949932011-03-21T00:09:00.008-03:002011-03-21T01:20:06.922-03:00Êta Gripe do Cão.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Se uma simples gripezinha é capaz de me derrubar, que dirá uma mulher? Foi a mensagem que mandei pra Bruna no sábado, quando ela finalmente decidiu conhecer todos os meus amigos. Mas, por praga ou não, o lance miou. Pelo menos pra mim. Cai feio. De cama. Gripe da braba mesmo. Espirrando direto. Sem parar nenhum minuto, como diz o Edson.<br /><br />A verdade é que sou teimosa. Devia ter ouvido os conselhos da Má e ido pra casa na sexta-feira. <em>Di, melhor perder a sexta do que o sábado né?</em> Quem disse? Lá fui eu sexta-feira pra mesa do bar. E depois pra outro bar, e outro, e mais outro. Tudo com o nariz completamente sem vida. Respirar pra que, minha gente? Nessa altura do campeonato, minha língua presa imaginária virou detalhe e minha fanhosidade charme. Até que cheguei em casa, sabe-se lá como, moída. Um fiapo de gente.<br /><br />Perdi completamente a hora no sábado. Tinha marcado uns dois ou três compromissos, não fui em nenhum. Fiquei na cama. Morrendo. Espirrando. Tossindo. Meu tuiter chamando, mensagens chegando, telefone tocando. Cadê voz? Cadê corage? O pior de tudo era: cadê mãe? Ninguém em casa. OMG! Isso só acontece comigo, viu. Cassei todos os antitérmicos da gaveta e mandei pra dentro. Precisava sarar. Mas aí é que está o problema. Saro de um, vem outro.<br /><br />Não é fácil ter estomago ruim. Nem remédio posso tomar. Uma inocente aspirina faz um rebu no meu estomago, pior do que litros de Ice. Comprimido ataca minha gastrite. Daí, a solução é: injeção, remédio de gota ou xarope. Cêjura! Bebo vodca pura (mentira!) mas não tomo xarope. Credo. Trem doce demais. Rosinha ainda, coisa de bicha. Ou aqueles de menta. Eca. Deixam um gosto pior do que aqueles cigarros de adolescente. Cravo, menta e chocolate. Você escolhe.<br /><br />Alias, esses cigarros com sabores é duma babaquice sem tamanho. Que fumar, fuma logo filtro vermelho, porra! Por falar em babaquice, liguei pro meu primo, no sábado, e pedi pra trazer algo pra comer. <em>Pode ser pizza?</em> Pode. Ô menino eficiente. Chegou mais rápido que os motoboys do Habibs. Já tinha avisado que estava sozinha. Pai na praia. Mãe no mundo. Eis que ele chega com a pizza numa mão e com o narguile na outra. Pior: funcionando. <em>Vai aí, Di?<br /></em><br /></span><a name="rso"></a><span style="font-family:times new roman;">Di é o cacete nessas horas. Olha, numa boa mesmo. Não ligo de fumar essa parada. Ligo, mas né. O foda é ficar andando na rua com essa porra. Gente, cigarro já não basta? Agora precisa ficar indo e vindo com essa escultura que solta fumaça? <em>Calma, trouxe pra fumar aqui com você</em>. Rá, que graça! Que lindo. Que fofo, que gentil. Que dócil. Eu sem conseguir respirar um palmo a minha frente, sem sentir o gosto da pizza, a criatura me chega com um baguio que vai me sufocar e empestear meu quarto de fumaça com “essencia de Blueberry”.<br /><br />Blu... o que? <em>Blueberry, Di</em>. Olha, respiraria fundo se conseguisse, como não consegui, mandei a real. Maconha que é bom você não tem aí, né? TODOS SILENCIA. <em>Não, mas arranjo se você quiser</em>. TODOS PARALISA. <em>Não curto muito. Fumei uma vez e fiquei mais retardado do que já sou, ri tanto que minha barriga até doeu.</em> Imagino.<br /><br />Quando já estávamos engatados no papo sobre experiencias alucinógenas, me toca o celular. <em>Sua mãe já chegou?</em> Não. <em>Vou passar aí...</em> Não deu nem tempo de dizer que meu primo estava em casa, quando a buzina do carro começou a disparar. Diego, muito solidário, foi abrir o portão.<br /><br />Era a terceira vez que a Bruna vinha em casa. Na primeira, minha mãe gostou. Na segunda, quedize, ela nem entrou. As latinhas de cerveja abertas no carro e as baforadas no cigarro foram o bastante pra minha mãe proferir: não quero você andando com essa menina. Aham, Claudia. Senta lá. Imagina se ela soubesse o que a maioria dos meus amigos fazem, usam e depois dirigem. Belíssimos. Mas né. Já expliquei pra minha mãe que não importa se meus amigos usam isso ou aquilo, eu não uso. E é em mim que ela tem que confiar. Não adiantou muito, mas tentei.<br /><br />Com a Bruna aqui, Diego foi até buscar coca-cola. Pois é. O muleque tem preguiça de ir da sala até a cozinha, mas do nada resolveu ir até a padaria. Aqui em casa ninguém bebe refrigerante, logo, ele não ia deixar a menina na vontade. Sacomé. É de família. Conversamos amenidades. Ele fumou narguile. Ela também. Horas passando. Diego em estado de graça e a Bruna em estado de exibição.<br /><br />Resolvi ligar pra minha mãe para não sermos pegos de surpresa com ela abrindo a porta, desconjurando o Diego, a fumaça, a Bru e mundo todo. Como faltava menos de 1 hora pra ela chegar, resolveram partir. Bruna deixou o Diego na Letícia e seguiu para a boate. A mim, só sobrou quem? Ou melhor, o que? Resfenol, seu lindo! I Love you. So much!</span> </div><p></p>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-16584839509599054332011-03-15T22:12:00.003-03:002011-03-17T17:28:34.595-03:00Só Pra Constar.:<div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="-webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875); -webkit-composition-fill-color: rgba(175, 192, 227, 0.230469)font-family:times new roman;" class="Apple-style-span" >Quando se tem medo, o amor acaba.</span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-10748381960377849762011-03-14T20:11:00.004-03:002011-03-14T20:25:50.803-03:00Vixe.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Andam dizendo por aí que a inveja tem sono leve, pra não gritar a felicidade muito alto. Será? Sempre tive medo dessa parada de inveja e sinto que algumas coisas que me acontecem são frutos desse olho gordo alheio. Não que eu seja porra alguma, mas né. Tem muita gente pior por aí e sem ter o que fazer.<br /><br />O problema nisso tudo é que tenho um blog. E minha linha de raciocínio é tão ruim quanto a minha escrita. Aqui escrevo o que acontece na minha vida e o que me aborrece. É uma forma de libertar meus demônios, sabe? Não. Vocês não sabem.<br /><br />Mas acontece que dê uns tempos pra cá, escrever nesse blog deixou de ser uma forma de libertar demônios e sim de atraí-los. Pois é. Era só escrever uma linha, que no dia seguinte vinha neguinho me encher no MSN. <em>Nossa, Di. Sério que você ficou com aquela menina? Nossa. Sério</em></span><span style="font-family:times new roman;"><em> que aconteceu isso?</em> Porra, sério é quando me tiram dele.<br /><br />Devido a essas tempestividades. Existe essa palavra minha gente? Googuem, por favor. Estou com um monte de textos na gaveta. Também, pudera. Ela parou de ler meu blog. E isso me brocha um pouco. Não que eu escreva pra ela. Escrevo pra mim, mas sobre ela. Às vezes. E ela não está lendo, sei lá. Descaso, né. Com a minha pessoa. Mas tudo bem. É melhor assim. A vida segue.<br /><br />É por isso que estou aqui. Chega uma hora que minha pasta “documentos” fica lotada de arquivos.doc. e preciso distribuí-los por aí. Mesmo com essa coisa de inveja. Minha mãe sempre diz que isso só pega em quem não reza. Logo, comecei a rezar. Por que né. Tava pegando. Alouca. Minha mãe reza um bocado por mim. Pedi pra ela aumentar as orações e acredito que agora vai.<br /><br />Se não vai, ficamos. Por isso, gostaria de registrar que meus amigos têm me apoiado muito ultimamente. Quer dizer, não é bem um apoio, é tipo: <em>você é idiota, ela é legal.</em> Ela, no caso, é a mina – mina não que sou da ZL mas tento disfarçar -, garota que fico.<br /><br />Nunca antes na história da humanidade gostaram tanto de uma garota que eu fico (e) como agora. Às vezes chego a pensar que gostam mais dela do que de mim. Sério. E olha que só a conhecem há 10 meses e eu há anos de misericórdia. Mas né. Ela tem lá seu charme.<br /><br />Não mais interessante é o fato de estar em casa e perguntar ao meu melhor amigo: e aí, vamos fazer o que hoje? <em>Hoje? Hoje vou almoçar na Liberdade com ela</em>. Ela, no caso, a minha garota. Sério. Ela curte japonês. Cheguei até ir algumas vezes, com eles, MEUS amigos e ela. Mas fiquei a pão e água. Se tivesse pão, claro. Comida uó. Mas eles adoram.<br /><br />Kibom. Pelo menos pra isso, meus amigos tinham que me servir. Quando ela vem: <em>que vontade de comer japonês.</em> Já disco para o Will. Por falar em discar, esses dias liguei pra minha melhor amiga e lancei: sei lá, ela tá meio estranha esses dias. <em>Jura? Nossa, saímos ontem e ela estava ótima Dançou horrores</em>.<br /><br />Quer dizer, o que os olhos não vêem o coração escuta. Até em show de rock ela vai. Cinema. Bar. Teatro. Balada. Tudo com eles. Pois é. Até quem eu nem imaginava que fosse gostar dela, gosta. <em>Ela simpática. Um amor</em>. Aham, Claudia. Só quem convive pra saber. A peça que habita naquele 1 metro e 65 de sol, faltando.<br /><br />Fato é que isso não me aborrece. Na verdade, estou vivendo uma experiência única. Nunca passei por isso. Todas as pessoas com quem me envolvi, pelo menos um não gostava. Criticava. Dessa vez, não tem um que critique. Até o momento. Deve ser por que, mesmo com ela, estou solteira. Mas é só falar: olha, é minha namorada, que a galera começa a ver defeito.<br /><br />Por isso, falo que é melhor assim, do jeito que está, mesmo que dela eu já tenha ouvido um sim. </span><span style="font-family:times new roman;">Em sonho, claro. </span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-86912052805599916142011-02-19T00:51:00.006-02:002011-02-19T13:35:23.359-02:00Só Pra Constar.:<span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';">Vai morrer negando, enquanto eu vou continuar sentindo.</span>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-1959009054962760892011-02-09T15:57:00.000-02:002011-02-09T15:58:14.267-02:00Segura a Sua Mina.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">É sempre assim. Quando estou no meu canto, na minha, sozinha e quieta. As confusões aparecem. Não sei, mas tenho imã pra gente enrolada. Gente sem noção. A minha noite começou muito bem. Estava ótima. Só que sou teimosa e não obedeço a minha própria regra: se um rolê foi bom, não vá pra outro. Se contente com o pouco. Ou quase. Mais ou menos assim.<br /><br />Já tinha tido um aviso de que a noite não seria baunilinha. Nunca é. Em se tratando da minha vida. Toca meu celular. Respondo aonde estou e ouço: <em>Você tá me tirando? Ela não vai aí hoje não, sabe por que? Porque ela tá comigo! Você acha que eu sou otária?</em> Achava. Depois dessa ligação, tenho certeza. Maluco, mando uma mensagem pra minha amiga e a mina dela vem na fúria pra cima de mim. Rachei! O mais engraçado é o nível: <em>eu já estou cansada! Não quero saber se você brinca com todo mundo. Foda-se!<br /></em><br />Tentei amenizar a situação fazendo um convite pra mesa do bar, mas não teve jeito. A mina enlouquecida só repetia que não era otária e que não gostava de mim. OMG! Entra na fila, baby, tem uma legião urbana de pessoas por aí que não vão muito com a minha cara. Sacomé. Nunca falaram comigo. Nem trocaram ideia, nem nada. Mas sei lá, devo incomodar. De alguma maneira, devo incomodar. Geralmente, é por causa de mulher.<br /><br />Mulheres. Calma, gente. Tem de monte por aí, pode ter certeza que não vou querer a sua. Principalmente se ela já tiver sido minha. Quer dizer, até hoje nenhuma mulher foi minha, mas vocês entenderam. Confesso que meu ego subiu lá em cima ao saber que ainda existe uma criatura nesse mundo com ciúmes de mim. Até imaginei a cena. As duas tretando e a outra dizendo: o que você tem com essa menina, mano? <em>Nada,</em> a<em>mor, a Di é minha amiga.<br /></em><br />Porra, amicíssima! Amizade pura e verdadeira. Serião! Mais sério ainda foi o que me aconteceu depois. Ê Diana, sua linda, por que não foi pra casa dormir, me diz? Logo você, que não gosta de festa em casa onde o número de pessoas que você conhece é menor do que as que você não conhece. Mas fui. Quem tá na chuva, é pra se foder. E ainda não estava chovendo. Cheguei linda e alta na casa da mina xis que estava namorando com a mina ípsilon.<br /><br />Não era bem uma festa. Era umas meninas com outras meninas e uns meninos com outras meninas. Já fiquei incomodada. Sei lá, sempre desconfio de lugares com casais de meninas e casais heteros. Menino é muito idiota. Do nada surge a hora do selinho e vira uma putaria. Homem pegando lésbica, lésbica pegando homem. Enfim. Não curto, mas também não recrimino. Quem quer beijar, que beije. Não beijando a minha mina, tá tudo certo. Alias, que mina? Enfim.<br /><br />Até a parte que me lembro, não rolou essas brincadeiras pré adolescentes não. Rolou outras bem piores que prefiro preservar os envolvidos já que eu não estava envolvida. Sou muito suave. Como não curto vodca, nem vinho e nem narguile. Estava me sentindo um peixe fora d'água quando uma das meninas vem e me lança o seguinte argumento: <em>a Di já bebeu de mais, por isso não está bebendo</em>. Di? Da onde ela me conhecia pra ter essa total intimidade?<br /><br />Ameacei dizer que a Di não estava bebendo porque não tinha uma porra de uma misera cerveja naquela casa do caralho, quando a Bruna, mais que rapidamente, providenciou não sei como uma lata de Skol na minha mão. Tudo ficou maravilhoso. Até os meninos pareciam mais simpáticos. Quedize: até um deles ser corno. Vou tentar descrever os momentos seguintes com a maior humildade do mundo.<br /><br />Deus me presenteia com cada situação, que só sendo muito humilde pra fazer por merecer . Uma guria, que não era loira mas também não era morena, sentou do meu lado. Começaram a rodar aquele narguile de boca em boca e eu girando com aqueles papos de “uma vez eu tava...”. Pra piorar, tinha um cachorro na casa. Desses tão pequenos e peludos que se você estiver muito bebada, senta em cima achando que é almofada.<br /><br />Me afastei. Bruna puxando assunto pra tentar me trazer pra roda até que uma das gurias abraçada com um dos meninos lança: <em>você faz o que?</em> Eu? Faço nada. <em>Só podia ser amiga da Bruna mesmo</em>. Risadas. Bruna intervem com um vai se fuder e dá a letra da minha ficha criminal. Profissão, nível social e estado civil. <em>Você fez jornal?</em> A pergunta caiu feito uma bomba na minha cabeça, ou melhor, a guria se jogou feito uma bomba do meu lado. <em>Passei pra Casper</em>.<br /><br />Que massa! Foi só o que consegui dizer, antes de ela se jogar do meu lado e começar a falar e falar. Queria saber tudo. Tudo o que eu não sabia, ela queria saber. Meudeus! Duas horas da manhã e a guria pedindo conselhos sobre o mercado de trabalho. Oi? <em>Ai, tô te enchendo muito com esse papo, né?</em> Magina, nem um pouco! Simpatia é o meu forte com garotas bonitas. Levantei. <em>Você é lesbica?</em> Segunda bomba na minha cabeça. Sou. <em>Eu sou bi</em>. Explosão.<br /><br />Era só o que me faltava: a guria ser bi. Quando uma mina, acompanhada de um garoto, fala que é bi. Opção 1: ela quer te dar. Opção 2: você vai querer comer. É aquele lance de ego. Beija menino, credo. Mas foda-se. Quer me beijar. Então, beija. Comigo é assim. Só não sabia que pra ela também. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"><br />Sem mais delongas. Percebi que, ou me fazia de cega, ou investia logo. Perguntei do garoto. <em>Só fico com ele.</em> Ah. Só fico. S-ó f-i-c-o, claro! Como se isso não fosse o bastante pra tirar o meu cavalo da chuva. Não foi. Beijei a garota chata da boca bonita.<br /><br />Depois de um tempo. Um bom tempo, diga-se. Bruna me chama de canto. Fala que um tal de Fê tá afim de mim. O-y? Com Y. <em>Ele tá puto com a Li</em>. Acho que bebi demais. Quem é Fê? Quem é Li? <em>Caralho, Diana! Li é a mina dele que você tá beijando. Ele tá puto com ela. Mas se você ficar com ele, tudo bem.</em> Gargalhadas. De faltar ar no meu diafragma.<br /><br />Nem precisei dizer à Bruna que ela só podia estar maluca, quando veio a justificativa. <em>Foi ele que pediu pra te falar isso</em>. TODOS LAMENTA. Na moral, avisa que a guria é bem mais a minha cara. Não vou beijar ele nem aqui nem na china. <em>Então a gente vai embora!</em> Por que? <em>Porque ele tá puto com ela</em>. Ah, pára, mó animada a festinha! <em>Diana, menos. Vamô embora</em>.<br /><br />Não deu nem tempo de me despedir do Fê e da Li. Uma pena! Da sala ouvi uns gritos vindo da cozinha. Quando fui descendo a escada, ouvi outro. Parei. <em>Lésbica do caralho</em>. Bruna me puxando pelo braço. Caralho eu não tenho, gato. Quem tem é você e, ainda por cima, não usa.<br /><br />Quando cheguei em casa, pensei: não é possível que me meto em duas confusões no mesmo dia só por causa de mulher. Pior, mulheres que nem são minhas. Gente, ter ciúmes de mim é assinar atestado de burrice. Elas nunca irão deixar vocês, suas lindas, seus lindos, por minha causa!<br /><br />No máximo, você terá só um par de galhos. Mas o que é pior: um par de chifre ou ficar sem sua mina? É só fingir que não nota o profundo interesse que elas têm por mim. Atração, gente. É só atração. O amor é de vocês. Comigo, é só beijinho e olhe lá. Uma ficadinha sem maldade.<br /><br />Então, para evitar aborrecimentos maiores, anota aí na cartilha da vida: não quero nada da sua mina. Nadinha. Eu beijo. Afinal, seria muita falta de respeito dizer não a uma garota tão linda, não é mesmo? Por isso, eu pego. Mas não me apego, tá? Fiquem sossegados. E não venham me dizer que me acho isso ou aquilo. Magina! Eu sei bem o meu lugar. Não confio nem um pouco no meu taco. Apenas sei jogar.</span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-19340670.post-10721480125826513832011-02-05T21:04:00.004-02:002011-02-05T21:13:28.767-02:00Até o Chão.:<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Cheguei em casa as 8h. Acordei às 15h e tomei uma Neosaldina. Meu coração dispara, acho. Quando tomo esse remédio. Respondi as mensagens do meu celular e ia voltar à minha ressaca moral. Quando minha mãe liga a TV e diz: <em>Diana, a Claudia Leitte está na Globo</em>.<br /><br /><iframe title="YouTube video player" width="440" height="340" src="http://www.youtube.com/embed/hS73148KQFo" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br /><br />Obrigada senhor por essa injeção de animo!</span></div>Diana C.http://www.blogger.com/profile/14827581041444835868noreply@blogger.com0