Mãe, volta!

Tinha tanta coisa pra postar, mas não dá. Sem minha mãe em casa, a vida está uma calamidade. Não é exagero. É sério.

Estou dormindo tarde. Não tem ninguém pra me 'encher o saco' com um “Diana, vai deitar. Já são três horas da manhã, menina!” Ou seja, sem ela, não percebo as horas passando e quando vou ver... já são 4h, 5h.

Não consigo acordar sem os chaqualhões super carinhosos que só ela tem. Pode cair o mundo, sem a voz da minha mãe, não acordo na hora. Tá babado.

Pra ajudar, não sei nem onde fica a colher de arroz na cozinha. Minha madrinha disse que se chama escumadeira. Grande ajuda, nem sabia que colher tinha nome!
Toca eu procurar, gaveta por gaveta, essa colher. Vai colher de sopa mesmo, tia. Eu disse. Ela aceitou, mas me xingou. “Você e seu pai parecem dois estranhos dentro da própria casa”.

É verdade.

Imaginem que a casa é a bolsa de valores, e minha mãe é o dólar. Sem ela, estamos em crise!