Várias Coisas Pra Fazer

30 setembro 2009

O Inferno são os Outros.:

O Pânico é o melhor programa de rádio que existe, sério. A melhor parte do meu dia, tirando às 19h, é ao meio dia, quando começa. Só assim para agüentar o mau humor e coices alheios durante o horário de trabalho. Tem gente que não sabe ser profissional mesmo, muito menos se divertir enquanto trabalha.

Adoro o Christian Pior, ele é divertidíssimo. Gosto de bichas assim. Descomprometidas mas, quando necessário, sérias. Porque, venhamos e convenhamos, toda bicha é chata. Aquela metida a cult o tempo todo então, meu deus, não dá pra suportar. Sério.

No meu modo de pensar, não adianta você ser “radical”. Gostar só do que lhe torna mais inteligente. Tem que ser flexível. Todo mundo precisa de um pouco de cultura de massa nessa vida. Seja pra torna-la mais feliz ou pra nos tornamos mais próximos da realidade em que vivemos, leia-se Brasil.

A bicha quando conhece o Facebook, despreza o Orkut. Fica achando o Face mais hype, mas moderno, mais glamours. Exemplo tosco, mas é só pra elucidar. Ok... São fases. Mas tem gente que exagera.
Gente fútil o tempo todo cansa, mas gente que fala de política como se o Lula estivesse sentado do lado prestando atenção na nova “medida” para o pré-sal, cansa também. É foda. São dois extremos.

É por isso que às vezes fico fora dos dois. Me ausento. Porque não dá pra discutir com gente que tem o ego maior que a barriga.

Esses dias, em casa, estava assistindo não sei o que muito menos em qual canal, a atriz Cássia Kiss falando sobre o seu trabalho e a vaidade. Fiquei pensando... com jornalistas é mais ou menos por aí.

O ator, segundo ela, deve ser total desprendido da vaidade, do ego. Isso é verdade. Porque há papéis que você não é nada, é um zero a esquerda. Se sua vaidade sobressair a isso, o personagem some.
Vai ser a Cássia Kiss ali que, por exemplo, não quis cortar o cabelo, interpretando tal pessoa. Nunca irão lembrar dela como o personagem... Enfim, tentei explicar. Quem não entendeu, não entenderás. Há!

Mas isso é só pra pegar o gancho. No jornalismo é assim também. Quer dizer, deveria. É ruim quando você escreve um texto se preocupando com o “outro”. No caso, o "outro" aqui é a vaidade. Oi? Desculpa!

A não ser que você seja um Inácio de Araújo, uma Barbara Gancia, uma Danuza Leão, uma Mônica Bergamo, um Clovis Rossi, uma Eliana Catanhêde, um Arthur Xexéu, no qual a opinião conta, e se não conta, pelo menos multiplica. É foda. Gente que se acha sem ser, é triste.

Mas também, o que tenho a ver com isso? Niente! Quer dizer, só uma coisa. Posso não ser nada, não manjar de nada, de política a games do Xbox, mas sei de uma coisa: escrevo por prazer.

E isso me basta.

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