Várias Coisas Pra Fazer

10 outubro 2011

Cachorro Morto.:

Samba, samba na minha cara de salto 15. Samba, mas samba mesmo, que eu mereço. A sua indiferença e não mais o seu melhor sorriso. Na paulicéia. Onde já se viu, né, menina. Você cantando a felicidade a quatro quantos. Cuidado. A inveja tem sono leve e eu AINDA TE AMO, PORRA!

Então, se não for pedir muito, disfarça, pelo menos, esse seu novo eu. Essa sua nova felicidade. Não precisa alastrar que quando estava comigo tudo era uma grande merda e que agora tudo está divino maravilhoso. Eu já sei já, que você está tocando em frente, ao som de Bethania, nega! Pra que mais?

Desde quando chutar cachorro morto é seu esporte favorito? Porra, pra quem não conseguia nem subir num skate... até que agora você consegue se equilibrar muito bem. Sem mim. Do seu lado. Segurando sua mão.

Porra, ninguém tá pedindo pra você voltar não. Relaxa. Mas também não precisa me colocar na sua caixinha de sapato embaixo da cama e escrever a canetinha: "lembranças ruins da infância". Já que agora você cresceu.

“Cresci muito, Diana”. Porra, crescendo tanto assim você vai bater no teto. Ah, não. Você só tem um 1 metro e 65 de sol. Só e sol são modos de dizer. Meu pai sempre falava: não se mete com mulher baixa, é o demônio. Tô vendo. Ou melhor, tive o prazer. Por que pra mim, apesar de tudo, tudo mesmo, foi um prazer, viu?

Isso não quer dizer que agora eu esteja triste. Só não estou “tão feliz como nunca” estive antes. Caralho, que remédio você tomou. Engoliu a bula pra fazer efeito mais rápido? Só pode! Mas olha, me passa, então, essa sua receita.

Essa aí que você inventou, que substitui as pessoas em pequenas doses diárias de: você pra mim é problema seu. Isso por que eu era uma das pessoas mais importantes. Da sua vida.

Normal, tudo muda. Eu é que me prendo muito ao passado. Você estava certa. Alias, está certíssima em fingir que eu não existo. Estou tentando fazer o mesmo. O problema é que sempre erro e, dessa vez, não seria diferente.

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