Várias Coisas Pra Fazer

11 setembro 2011

Oh Darling.:

(Texto escrito há um tempinho já... por isso consta um update no final!)

Já faz dias que entro no seu blog e... nada! Não que isso seja um recado. Jamais. Sou adulta o suficiente pra pegar meu celular, ir até o favoritos, e te discar. Não sei seu número de cor. Talvez preferi não decorar. Mas o problema é que não há mais nada pra te falar. Então, escrevo. Que merda, hein? Pra que você tinha que deletar o Facebook? Causei tanto na sua vida assim? Isso porque eu me dava muita importância!

Se deletar uma rede social por minha causa não é me dar tanta importância... Porran! Foda viu. Daí entro lá. No seu blog e... nada! Só aquele maldito vídeo. Que escuto no repeat. E lembro da gente no Dynamite. Com você no palco, antes de ficar brava, cantando e dançando pra mim. Como se eu fosse a única pessoa naquele lugar. Como se fossemos as duas únicas pessoas naquele lugar. Eu lembro disso. Você também, obvio.

Nunca ninguém tinha subido ao palco e cantado pra mim. Assim, olhando nos meus olhos. Como se o resto do mundo não existisse. Pra variar, todos que existiam ali ficaram com cara de: a Diana não merece essa garota. Verdade. Não mereço. Não merecia. Eles que merecem, claro. Afinal, eu não sou hipócrita. E você adora hipocrisia. Te deixa mais feliz.

Merda, hein. Ouço essa música e lembro de você. Dos seus olhos. Do seu cabelo desgrenhado. Do seu jeito tímido de segurar meu rosto e falar pára abaixando o pescoço. Por que será que vocês fazem isso? Intitulam uma música como suas e, não importa o lugar onde a gente esteja, sempre que ouvirmos vamos lembrar de vocês. Garotas. Eu lembro de você. Nessa. E em tantas outras. Mas nessa é batata, como diria minha avó.

É só escutar os primeiros acordes. E lembrar da gente acordando. Você reclamando de ir até a padaria. Eu reclamando do frio. Você reclamando do mercado, eu reclamando da demora. Você misturando Guaraviton com Toddynho. Gente, isso deve fazer muito mal. Igual comer e logo em seguida deitar. Digestão pra que né, minha gente? Eu te chamando de panda, você me chamando de chata.

Daí fica na minha cabeça Oh, darling. If you leave me, I'll never make it alone. Believe me when I beg you, Don't ever leave me alone. E isso cai como uma bomba. Entra como uma facada no meu peito. Sérião. Fico ouvindo, ouvindo, ouvindo e imaginando que poderia ter sido diferente se eu não fosse quem eu sou e se você não fosse assim tão... ciumenta. Porra, tô ligada que tudo tem limite. Mas de que adianta?! Agora fico aqui sem você, você sem mim. Tá feliz? Tomara.

Por que eu realmente não sei. Claro que iria sentir sua falta. Claro que nenhuma outra garota se compara a você. Mas sei lá. Sempre calha de acontecer tudo ao mesmo tempo na minha vida. Fico confusa. Perdida. Achando que só encontro meu caminho em você. O problema é que vivo me perdendo. O que adiantou você ter sido a melhor coisa que aconteceu na minha vida se hoje em dia você nem olha mais na minha cara. Nem entra no MSN. Some. Deleta facebook. As vezes acho que você faz de proposito. Pra eu te procurar. Mas não caio mais nessa.

Será que você está aqui ou foi viajar? Deve ter ido. Só de pensar que você voltou a falar com aquele povinho do som, já me irrita. Porra, precisa brigar comigo pra voltar a andar com gente que não vale nada? Precisa. Eu, na verdade, estou muito bem, obrigada! Acontece que as coisas sempre se repetem na minha vida. Só que dessa vez com intervalos. Talvez eu tenha viajado nas ideias ao pensar que ela seria igual a você. Não foi. Ninguém é.

Foda é que ainda não deu pra saber. Se quando estiver com ela vou pensar em você ou não. Mas, sem ela, penso em você. Estranho né? Talvez por que você esteja mais perto. E ela longe. Ou você longe e ela perto. Ou talvez eu realmente ame. Amei. Enfim. Que merda, hein.

O pior de tudo é você me odiar. Ou não. Afinal, quem levou dois tapas na cara e voltou com um roxo pra casa fui eu. Consequencias da vida. Melhor não entrarmos mais nesse assunto, visto que já foi amplamente discutido em um post anterior. Só queria mesmo saber de você. É errado sumir assim e me deixar com “oh darlign, plase believe”.

Saco! Antes era “Folhetim”. Teve também aquela da Cassia Eller. Até o cheiro do seu cheiro, impregnado o dia inteiro, nessa roupa que eu não tiro mais. Porra, isso é covardia. Eu ficava ouvindo essa música e me corroendo por dentro. De saudade sua. Ainda vou gravar um CD com esse playlist e deixar aí na porta do seu apartamento. Pra você ver como é bom. Pra você sofrer tanto quanto eu.

Mas a culpa disso também é minha. Pra variar. Por que raios tenho que ficar indo atrás dessas coisas. Coisas suas. Por que você não me deletou também? Igual o Face. Pronto. Alias, cê deve ter feito isso. Me deletado. Fui parar na lixeira que logo depois você esvaziou.

Pelo menos eu não sumo né? Nem deleto meu Twitter ou coisas assim. Já até me falaram: Diana, por que você não apaga esse blog? Ou faz outro! JAMAIS. Tudo que passei tá escrito aqui. É a minha vida. E não sou dessas. De deletar pessoas ou coisas que foram boas. É claro que tudo muda. Afinal, não tenho mais o mesmo contato com a maioria das pessoas que já citei aqui. Mas faz parte. Uns vão, outros vem. O importante é agregar quem nos faz bem.

Eu, pelo visto, devo te fazer muito mal. Claro. Bem fazem aquelas pessoas que vão no seu ouvido dizer que eu não presto. Quem presta? Quem mente, quem omite. Gente que fala a verdade e tem a possibilidade de perder tudo por isso... essas são as que não prestam, claro. Se fuder! O que mais me incomoda é que você faz de propósito. Mas não vou atrás. Acabou. Não dá mais. Só falta eu acertar minha cabeça e pedir pra ela não obedecer meu coração.

Oh Darling, o caralho! Please beliave, me a puta que o pariu! Que merda, velho. Que merda de vídeo.



Update:

- Seu blog foi bloqueado
- Sua conta no Facebook reativada
- Seu número não está mais no favoritos do meu celular...

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