Várias Coisas Pra Fazer

26 maio 2011

Sô magra, e daí?

“Droga mata, sou careta”. Alouca! Gente, sério. Tem como não rir disso? Só não digo que é muito sem noção porque minha musa faz parte dessa campanha. Sim, a Claudinha Leitte teve a pachorra de botar a cara a tapa e dizer essa frase. Cada um com seu cada qual.

Também não curto o movimento droguiniano, mas dizer que é careta só por que não curte dar uns pegas, uns tiros, umas boladas... é tenso. Careta, pra mim, são os que usam. Calma! Não tô matando, num tô roubando, num tô julgando. Só estou expressando minha opinião.

Consigo contar nos dedos os amigos que não fazem uso de aditivos para alterar o funcionamento normal do ser humano. Sabe? Não ligo. Não me forçando a usar junto, pode cair no chão de tanto cheirar. ALOUCA!

Com namoradas, ficantes ou pegadas tenho sim lá um preconceito. É ruim beijar uma menina que, por exemplo, acabou de fumar maconha. Nunca sei se ela tá rindo de mim, pra mim, das minhas piadas, ou se é só efeito da brisa. Geralmente é efeito. Daí fico irritadinha. Fora o cheiro. Cigarro até tolero, acho sexy. Mas cheiro de marofa é osso, impregna.

Devido às circunstâncias da vida, minha única droga ultimamente tem sido mulher e cerveja. É tão certo como dois e dois são quatro que um dia morrerei por elas. Dito isso, esse post vem com a humilde intenção de gerar um protesto. Nos últimos dias fui acometida por uma onda de: eu sei o que você faz na rua Paim. Gente, sério. Não faço nada lá. Apenas sou feliz.

Explico. Como todos sabem, sou magra, um tanto quanto desprovida de carne e saúde. Na mesa do bar, quando estou com meus amigos e mulheres, ou, só com amigos (não sou dessas de que pra tá bom temquetê buceta) fico extremamente feliz. Daí, estão confundindo beleza, digo, magreza, com colocação. Cê jura? Juro!

Eu, no auge da minha sobriedade, neguinho me chega e pergunta: tem um teco? Ai, gente. Não trabalhamos com “tecos”, ou é muito, ou é nada. Alouca! Devia ter dito isso. Mas mantive minha postura de não, seu lindo, tenho não. Cê num curte? Não, gato, num curto. Ah, achei que cê curtia. Oi? Não posso mais ser magra e feliz nessa vida que pensam que contribuo com o mercado negro do Fernandinho Beira-Mar, é isso mesmo produção?

Olha. Feliz eu era quando magreza era reflexo da ditadura da moda, bulimia, anorexia e por aí vai... Agora, o negocio mudou. Sou magra? Sou linda? Sou feliz? Sou viciada! Sou adicta! Sou do crime! Ai, sabe... Preguiça. Gente, me deixa ser magra e contente. Me deixa ficar rindo sem parar nenhum minuto e andando pra lá e pra cá só a base de cevada. Posso? Obrigada.

Dito isso, feito esse protesto, deixo aqui a minha solidariedade a você mulher, você menina, que é magra e também é chamada para o canto escuro do role. Calma, tá tudo bem agora! Você não é a única. Não, linda, não precisa engordar. Continue por aí sendo magra e feliz. Afinal, somos raridade nesse Brasil. Desculpa, mas sô sincera!

1 Comentários:

  • Às 3:27 PM , Anonymous wilL disse...

    UHAhuhuauhauhahahuau eu sou gordinho. Mas na marcha da liberdade perguntaram se eu tinha seda! Cês acham que eu uso esse xampu horrível?? Brinks

     

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