Várias Coisas Pra Fazer

26 outubro 2008

Estilo Ronaldinho.:

Tensão. Essa é a palavra. Não estou falando sobre uma final de campeonato de sinuca, nem da espera para o elevador, que parou do nada no décimo andar, voltar a subir. Muito menos do cagaço por um resultado azul na prova, ou boletim. Não... Estou falando de outra tensão, a de tesouras. Principalmente aquelas que estão em contato direto com você, mas não são manuseadas pelo mesmo. E sim, pelo outro. O cabeleireiro.

Cortar o cabelo, gente, é pura tensão. Tudo bem que não sou a pessoa mais indicada para falar sobre isso, (meu cabelo, admito, não é lá essa coisas... Já foi. Mas devido ao estress do dia-a-dia ele se rebelou. Tem uma vida própria.) ou sou.

Tinha o cabelo (quase) na cintura e resolvi, um dia, corta-lo um pouco acima do ombro. Talvez seja daí o meu trauma. Mas eu queria. Não fui forçada. Fui consciente. Nem achei o resultado ruim.

Mas, agora, que já me acostumei com minhas madeixas um pouco abaixo dos ombros, corta-las é um martírio. Fujo em quanto posso do salão, dá pra perceber né? Pontas duplas não existem mais em meu vocabulário, no máximo múltiplas!

Por mais que você fale 'corte só as pontas'. Eles (os cabeleireiros) não entendem. E olha que repito mil vezes: 'só as pontas. Só as pontas, viu? Assim ó, não quero cortar muito... é só as pontas, tá?'

A partir daí, eles nos colocam na parede com aquela pergunta maldita: 'quantos dedos?' Oras, sei lá quantos dedos. Eu disse ponta! Só as pontas! Diacho... Por acaso, a espessura do meu dedo é a mesma que a dele? Obviamente que não. Dois dedos magros meu, dá um dele!

Ao ser indagada com esta questão, poderia agir da seguinte forma:

- Quantos dedos?

- Não sei... Dois talvez, depende... Me dá a sua mão. Hum... gordinhos os seus dedos, hein? Um regiminho lhe cairia bem, viu? - Ok, foco. Lembre-se que ele está com uma tesoura nas mãos - Bem, agora que já tenho uma percepção visual para com os mesmos, acredito que um dedo está de bom tamanho. Portanto, ao trabalho! Um dedo, viu? Um dedo.

Mesmo assim, com conhecimento de causa, a tensão persiste. Pode perceber, é impressionante como você imagina um corte (ou dois dedos mais curto) e quando vai ver... o resultado não era nada do que você imaginava. Fica curto de mais, ou de menos. Ou uma merda mesmo... Pra ser otimista!

E as 'acertadas', então? Porra... Mandam brasa na tesoura, e quando você acha que vai se livrar daquela capa insuportável que te aperta o pescoço, eles mandam: 'agora é só acertar, tá?'

Acertar o caralho. Baixa um espírito 'Edward mãos de tesoura' e eles se empolgam. Cortam dali, daqui, acolá, apara isso, aquilo, 'levanta a cabeça, agora abaixa'... No final, penso, vou ficar careca!

Não é exagero. Eu, particularmente, nem olho para o chão. Aquelas pontinhas, fiozinhos... Faziam parte de mim!

Mas se há uma coisa de que você, mulher, deve se sentir orgulhosa. É da navalha. Se você corta o cabelo com navalha... Querida, meus parabéns! Você é a gúria que eu sempre quis ser. Confiante e segura. Porque na navalha, meu bem, nem se o cabeleireiro fosse o Marco Antônio de Biaggi, com a Adriane Galisteu de auxiliar. Nem morta!

3 Comentários:

  • Às 2:16 PM , Anonymous Anônimo disse...

    eu gostei da parte baixa o espírito Edward mãos de tesoura.

     
  • Às 12:17 PM , Blogger Daniella Ricciardi disse...

    O meu último corte foi na navalha e eu adorei ele todo repicadão.. mas vc lembra onde ele tava e onde foi que ele ficou, né..??? Não adianta.. eles são realmente assassinos... rsrs...

    Beijoteamo...

     
  • Às 8:35 PM , Anonymous Anônimo disse...

    kkkkkk
    me vi na sua pele.
    Já passei várias vezes por isso.... mas são cruéis mesmo.... sem noção.

     

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial