Incrível.:

Se cantei todas? Quase. Faltou voz uma hora lá, bateu forte no coração, hein! Foi massa. Um dos melhores shows que já fui. Mudou tudo. A banda, ficou num cantinho. Senti falta da “Jussara, Joelma”, as minas do back vocal, e de mais tempo. É rápido o show. Sempre acaba com um gostinho de quero mais. Sempre.

A produção deu uma inovada. Na hora do “banquinho e violão”, Ana passeava pelo palco e sumia no final da música. Projeções fodas de fundo. Uma de nuvens, no qual ela ficava suspensa enquanto tocava.

Choveu também no palco. Mas Ana não molhou o hair. Tem que manter a escova, né! Por falar em hair, ruivo é passado. Tá meio loiro, mais pro escuro, tá gata!

E o sorriso? Gente... tipo o terceiro mais bonito do mundo! Destrói. Não dá pra dizer qual foi o ponto alto do show, é bem verdade que as músicas antigas empolgaram mais. As do novo álbum ainda estão se acostumando na boca do povo. "Entreolhares", "8 Estórias", "Tá Rindo É" e "10 minutos" já estavam na ponta da língua.

Quem vai ao show pela primeira vez, estranha o jeito de Ana. Ela entra e canta. Pronto. A forma de ela interagir com o público é uma só: através de suas músicas. Cantando. E isso ela faz melhor que ninguém.

Profissional ao extremo, de repente ela parou, no meio da música (ainda não era meu parabéns), pra reclamar (se é que pode dizer assim, porque ela foi tão “gentil”) do retorno. Nessa hora, até eu queria manjar de som. Ana ofereceu um boquete pra quem fosse consertar! O Credcard Hall inteiro super se manifestou!

A surpresa foi a música “Essa Mulher”, de Arnaldo Antunes. Foi incrível. O ex-titã que me desculpe, mas Ana cantou maravilhosamente bem. Num deboche que só ela sabe e pode. Vou colocar o vídeo aqui. Lógico.

Ela não cantou "Garganta", mas cantou "Rosas". Não cantou “Carvão” (ainda bem, porque choro horrores!), mas cantou “Traição”. Foda. Letra foda.

Por falar em foda, até esqueci de comentar aqui do meu aniversário. Foi tão massa quanto o show, um dos meus melhores presentes. Enfim, 23 anos agora. Mais velha do que antes, mas magra do que sempre!

Pra termiar, vou colocar aqui alguns vídeos do show. Pra vocês terem uma base. Acho tão engraçado falar “ter uma base”, parece base de unha. Hahaha. Primeiro o vídeo do “sabonete”. Gente, reparem na carinha dela cantando. É foda, curtinho e vale a pena assitir até o final.

Agora, dizem que é essa é a minha música. Fizeram até uma outra versão. Mas Aninha preferiu cantar a original. Olha como ela está linda! Faz caras e bocas cantando... Perco o chão, viu! Com vocês: “8 Estórias”.

Giovana me liga ainda
Laura nem pode me ver
Pra Claudia eu dançava sozinha
até que na pista conheci a Sofia

Com Luna só disse mentiras,
pra Ruana mentia em espanhol
Pra Carmem inventei tanta história,
nem sei se era Carmem me foge a memória

Todas as moças são partes que encontrei em mim
Riem, e sonham e querem um grande amor totalmente pra si
Pensa em mim, em tudo aquilo que ainda sou eu
use a coragem não só pra dizer adeus...

Como diz a Dani, é só trocar os nomes. Hahaha. Mas gente, o primeiro vídeo não é babado? Não sai da minha cabeça esse refrão.

Ela goza com o sabonete
não precisa de você
Ela goza com a mão não precisa do seu pau

Ela tem um ela tem um travesseiro
mais macio do que o seu braço
E um acolchoado muito mais quente que o seu abraço...