Várias Coisas Pra Fazer

21 março 2011

Êta Gripe do Cão.:

Se uma simples gripezinha é capaz de me derrubar, que dirá uma mulher? Foi a mensagem que mandei pra Bruna no sábado, quando ela finalmente decidiu conhecer todos os meus amigos. Mas, por praga ou não, o lance miou. Pelo menos pra mim. Cai feio. De cama. Gripe da braba mesmo. Espirrando direto. Sem parar nenhum minuto, como diz o Edson.

A verdade é que sou teimosa. Devia ter ouvido os conselhos da Má e ido pra casa na sexta-feira. Di, melhor perder a sexta do que o sábado né? Quem disse? Lá fui eu sexta-feira pra mesa do bar. E depois pra outro bar, e outro, e mais outro. Tudo com o nariz completamente sem vida. Respirar pra que, minha gente? Nessa altura do campeonato, minha língua presa imaginária virou detalhe e minha fanhosidade charme. Até que cheguei em casa, sabe-se lá como, moída. Um fiapo de gente.

Perdi completamente a hora no sábado. Tinha marcado uns dois ou três compromissos, não fui em nenhum. Fiquei na cama. Morrendo. Espirrando. Tossindo. Meu tuiter chamando, mensagens chegando, telefone tocando. Cadê voz? Cadê corage? O pior de tudo era: cadê mãe? Ninguém em casa. OMG! Isso só acontece comigo, viu. Cassei todos os antitérmicos da gaveta e mandei pra dentro. Precisava sarar. Mas aí é que está o problema. Saro de um, vem outro.

Não é fácil ter estomago ruim. Nem remédio posso tomar. Uma inocente aspirina faz um rebu no meu estomago, pior do que litros de Ice. Comprimido ataca minha gastrite. Daí, a solução é: injeção, remédio de gota ou xarope. Cêjura! Bebo vodca pura (mentira!) mas não tomo xarope. Credo. Trem doce demais. Rosinha ainda, coisa de bicha. Ou aqueles de menta. Eca. Deixam um gosto pior do que aqueles cigarros de adolescente. Cravo, menta e chocolate. Você escolhe.

Alias, esses cigarros com sabores é duma babaquice sem tamanho. Que fumar, fuma logo filtro vermelho, porra! Por falar em babaquice, liguei pro meu primo, no sábado, e pedi pra trazer algo pra comer. Pode ser pizza? Pode. Ô menino eficiente. Chegou mais rápido que os motoboys do Habibs. Já tinha avisado que estava sozinha. Pai na praia. Mãe no mundo. Eis que ele chega com a pizza numa mão e com o narguile na outra. Pior: funcionando. Vai aí, Di?

Di é o cacete nessas horas. Olha, numa boa mesmo. Não ligo de fumar essa parada. Ligo, mas né. O foda é ficar andando na rua com essa porra. Gente, cigarro já não basta? Agora precisa ficar indo e vindo com essa escultura que solta fumaça? Calma, trouxe pra fumar aqui com você. Rá, que graça! Que lindo. Que fofo, que gentil. Que dócil. Eu sem conseguir respirar um palmo a minha frente, sem sentir o gosto da pizza, a criatura me chega com um baguio que vai me sufocar e empestear meu quarto de fumaça com “essencia de Blueberry”.

Blu... o que? Blueberry, Di. Olha, respiraria fundo se conseguisse, como não consegui, mandei a real. Maconha que é bom você não tem aí, né? TODOS SILENCIA. Não, mas arranjo se você quiser. TODOS PARALISA. Não curto muito. Fumei uma vez e fiquei mais retardado do que já sou, ri tanto que minha barriga até doeu. Imagino.

Quando já estávamos engatados no papo sobre experiencias alucinógenas, me toca o celular. Sua mãe já chegou? Não. Vou passar aí... Não deu nem tempo de dizer que meu primo estava em casa, quando a buzina do carro começou a disparar. Diego, muito solidário, foi abrir o portão.

Era a terceira vez que a Bruna vinha em casa. Na primeira, minha mãe gostou. Na segunda, quedize, ela nem entrou. As latinhas de cerveja abertas no carro e as baforadas no cigarro foram o bastante pra minha mãe proferir: não quero você andando com essa menina. Aham, Claudia. Senta lá. Imagina se ela soubesse o que a maioria dos meus amigos fazem, usam e depois dirigem. Belíssimos. Mas né. Já expliquei pra minha mãe que não importa se meus amigos usam isso ou aquilo, eu não uso. E é em mim que ela tem que confiar. Não adiantou muito, mas tentei.

Com a Bruna aqui, Diego foi até buscar coca-cola. Pois é. O muleque tem preguiça de ir da sala até a cozinha, mas do nada resolveu ir até a padaria. Aqui em casa ninguém bebe refrigerante, logo, ele não ia deixar a menina na vontade. Sacomé. É de família. Conversamos amenidades. Ele fumou narguile. Ela também. Horas passando. Diego em estado de graça e a Bruna em estado de exibição.

Resolvi ligar pra minha mãe para não sermos pegos de surpresa com ela abrindo a porta, desconjurando o Diego, a fumaça, a Bru e mundo todo. Como faltava menos de 1 hora pra ela chegar, resolveram partir. Bruna deixou o Diego na Letícia e seguiu para a boate. A mim, só sobrou quem? Ou melhor, o que? Resfenol, seu lindo! I Love you. So much!

2 Comentários:

  • Às 9:25 AM , Anonymous Bruh disse...

    'Bruna em estado de exibição' oi? Nem vo comentar nda sobre!

    Q te levei resfenol vc num fala ne mal agradecidaaa!

    O melhor foi qdo deixei ele na ksa da menina... a cara dela foi super agradavel! kkkkkkkkkk Oooh povinho ciumento esse!

    Bjin :*

     
  • Às 12:49 AM , Blogger O que te espera? disse...

    Eu bem que avisei. ;)

     

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