Vivendo a Vida.:

Hoje estava procurando informações sobre o filme “Abraços Partidos”, do Pedro Almodóvar, que ainda não estreou por aqui (a não ser no Festival do Rio), daí que fiquei pensando... A Penélope Cruz é a Helena dele. Sério.

Todo filme que ele faz, ela está no elenco. Quer dizer, quase todos, os meninos citaram “Má Educação”, em que ela não faz sequer uma ponta. Dúvido. Vai ver foi figurante ou pelo menos deu uma passadinha no set. Haha. Ou estava doente na época das filmagens aí tiveram que escalar outra pessoa.

Mas por falar em Helenas, do Manoel Carlos, vamos falar de "Viver a Vida"? Vamos! Estava super esperando por esse momento, gente. Assisti a novela uns dias aí pra ter uma base e analisar com conhecimento de causa.

Primeiro: está SIM meio parada. Mas esse já é o tão e datado jeito de Manoel Carlos. E outra, a gente sente aquele baque, né? Não pela falta dos indianos (harebaba!), mas uma mudança drástica assim de lugares, Índia para Búzios, dá uma super desvirtuada.

Mas vamos aos fatos. Taís Araújo não está cafonalha como Helena. Mesmo que ela fosse uma péssima atriz, quem não fica bem ao lado do Zé Mayer? Sério, em "Anita" (sim, tenho que citar Anita, porque foi um marco na minha adolescência!) até eu queria ser o Zé Mayer.

Fora que a Taís não é chata, toda Helena de Manoel Carlos é um porre. Ela tem falas intermináveis. Mesmo com mil pessoas em cena, ela parece fazer um monólogo. E não sejamos ingênuos de pensar que ela vai criar tendência com esse cabelo “estica e puxa (viva a festa da Xuxa!)”. A chapinha reina no Brasil, gente.

Na boa, tá lindo o cabelo dela, mas li nessas revistas de mulherzinhas que ela gastou UMA NOTA em um super aplique que veio da gringa. Ou seja, chapinha ruts roots compensa bem mais.

Mas voltemos a novela, não vamos nos atentar somente a um personagem como faz o autor nos primeiros cem capítulos. Os gêmeos do Solano estão arrasando. Não mais, é claro, que a Alinne Morais. Minha tia falou que ela vai ficar paralítica. Mentira, né? Com aquelas pernas... puro desperdício ela viver (a vida \o/) sentada numa cadeira de rodas durante toda a novela.

Aliás, essa novela é delas. Das mulheres. Só atrizes fodas. Nem preciso citar que Lilia Cabral rouba a cena. A Bárbara Paz nunca teve um personagem tão a sua cara. Letícia Spiller finalmente ganhou um papel decente, não que ela tenha deixado de ser perua, mas pelo menos agora é uma perua fina e não suburbana, ou seja, com classe. Fora o cabelo, que está bonito pra caralho.

Por falar em cabelo... A Natália do Vale nem precisa de cabelo para ser sexy. Mesmo curtinho, ela sempre deixa um ar de 'oh lá em casa!'. Ah, e não posso me esquecer da Giovanna Antonelli, que entrou a pouco na novela. Nossa... deu todo um frescor. E veio acompanhada de Klara Castanho, que eu já conhecia de Mothern, e é super fofa. Se eu fosse ter filha mulher, tinha que ser nesse naipe.

No mais, é isso. Prefiro mil vezes as novelas do Maneco. Sim, todos são ricos e bem sucedidos. Gosto assim. Porque pra ver miséria, basta abrir a janela (gente, foi só pra rimar, porque não moro tão mal assim!).

Espero que a novela ganhe mais agilidade. Mas se ficar nessa vagarosidade, não tem problema, o povo assiste do mesmo jeito. Inclusive, o que fode são os depoimentos. Maneco bem já se fudeu naquele da doida pelo Roberto Carlos, em sua última novela.

Aliás, recordar também é "Viver a Vida".