Várias Coisas Pra Fazer

09 maio 2011

Long Beach.:

Neste verão, resolvi fazer algo diferente. Tomar meus bons drink de frente para o mar. Na verdade, sábado passado acordei com uma ligação às 8h da manhã me chamando para um churrasco. Opa! Falar em carne é a mesma coisa que falar de mulher: super topo!

O problema, que depois virou solução, é que o churras era na PG. Sim, seus lindos. Na Praia Grande. Podem julgar, mas eu adoro aquele lugar. Como sou uma pessoa cheia de dúvidas e sem elas eu não seria ninguém, fiquei num-vai-num-vai danado. Mas a saudade foi maior. Então, descemos.

Como todos sabem, meu filho foi morar na Praia Grande. Virou caiçara. Que tristeza, mas é a realidade. Meu tio resolveu ir pra lá por que trabalha em Santos, então, agora ele gasta 20 minutos para chegar no trampo. Coisa boa. Sem trânsito. Sem estresse. Ele tá com a vida que pediu a Deus. Cerveja, praia e mulher. Mulheres, no caso.

Chegamos lá, já estavam o Diego e sua namorada Letícia, que merece um parágrafo só dela nesse humilde post. Maluco, quando o Vitor me viu, ele saiu correndo e me abraçou num grau que faltou ar. Chorei, obvio. Podem falar o que for, mas morro de saudade daquele moleque. Ele está enorme. E neguinho! Cabô brancura. Tá todo trabalhado no bronze! O Igor também... tá maior que eu o e Diego junto! E só tem 15 ou 16 anos.

O bom de ficar um tempo sem ver meus primos é que quando a gente se encontra, nem parece que ficamos tanto tempo longe assim. Nem bem cheguei e o Igor foi me contando as novidades. Menino tá boy. Fazendo escolinha de futebol, natação, capoeira... Quedize: Foram morar na Praia Grande e subiram na vida. Quase uma contradição! O Vitor foi me mostrando a casa toda... As bicicletas, a piscina, as pipas... Tudo!

Daí botamos a carne pra assar. Que saudade eu tava de um bom churrasco acompanhado de umas boas latas de Skol com Bruno & Marrone de fundo. Somos raízes. Vitor e eu cantamos até não aguentar mais. O engraçado é que na minha tia é totalmente diferente do que rola aqui em casa, que não posso nem passar perto de uma garrafa de cerveja. Lá, o Igor vê minha latinha vazia e já providencia outra. Sei lá. Acho que o sonho dele é me ver dando PT. Mas me controlo!

Por falar em se controlar... Leticia, aquela linda! Como é que meu primo, meu irmão quase que dê sangue, me apronta uma dessa: arranjar uma namorada tão gostosinha, gente!? Meu número. Tímida. Quietinha. Na dela. Só abre a boca pra dar risada. Porra, como ri. Se ela dá pro meu primo o tanto que ri com ele, são um puta dum casal perfeito. Por que, olha... só ri. Ela até conversa, mas sempre é pra explicar o por que tá rindo. Uma delicia.

Fomos pra praia. A minha sorte é que o Diego foi de bike, daí a Leticia foi no carro com a gente. Chegando lá, assumi o posto do meu primo. Obvio. Não ia deixar a menina isolada. Montei o guarda-sol. Peguei cadeira. Estendi esteira... até que, como recompensa, ela me lança: Di... cê passa protetor nas minhas costas? MANO. Nessa hora, só faltou um anjo descer na Terra e falar: vá em paz, Diana, e que o senhor vos acompanhe. Por que, olha... quase morro. Sério!

Feito o serviço, ficamos conversando amenidades. Coisas da vida. Rolou a maior identificação. Tomamos água de coco, sorvete... Um momento só nosso. Até que o Diego chegou. Ciumenta, ela já foi logo reclamando que ele tinha vindo de jegue e não de bicicleta. Eu ri. Diego fez uma média e depois foi com ela pro mar. Ô menino sortudo, gente. Vocês não tem noção!

A noite fomos no Quiosque do China. Dá hora lá. Toca umas músicas daquelas que você só ouve na praia e só fica feliz de ouvir porque justamente está na praia. Daí Diego me chamou pra comprar cigarro. Passou duas meninas. Duas loiras, pra ser mais especifica. Tal primo, tal prima. Ele mexeu com as meninas na caruda mesmo. Uma até deu um sorrisinho. O que a gente não tem de beleza, tem de simpatia. Tá no sangue.

No dia seguinte, mais praia. Mais churrasco, mais ficar com o meu filho. Foi a época dos castelinhos na areia. O moleque só quer saber de jogar bola e mergulhar no mar. Foi tenso. Tá pior que peixe. Se joga sem medo, difícil é fazer ele sair da água. A sorte é que tem espirito de gordinho, só falar: Vitor, vamô sair pra comer? O guri sai vazado!

A parte triste foi só a hora de ir embora. Deixar o Vi lá e saber que não é só descer duas ruas pra ganhar um novo abraço dele é foda. Ter que ver ele no portão gritando: Di, fica ki! E não poder ficar... é tenso! Apesar de ter tido dúvidas se descia ou não (odeio viajar duma hora pra outra) a melhor coisa que fiz foi ter ido pra praia.

Tava na maior bad aqui em São Paulo... chegando lá, pude perceber que quem gosta de mim de verdade, não importa a distância, o tempo, sempre vai continuar gostando. E se morando lá na praia eles estão diferentes, e vivendo melhor, é pra provar que nem toda mudança é ruim. Por isso, se algum algum dia for pra mudar, que eu, pelo menos, mude pra melhor!

2 Comentários:

  • Às 2:05 PM , Anonymous Bruh disse...

    Vitão ta a coisa mais linda desse universo!


    qto a leticia.... vc devia ser presa! kkkkkkkkkkkkkk


    bjin :*

     
  • Às 9:51 PM , Anonymous Anônimo disse...

    Boa Noite

     

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