Várias Coisas Pra Fazer

24 abril 2009

Como Faz.:

Não sou e nunca vou ser uma pessoa 'boa' para relacionamentos. Mas aprendi bastante, sofri também, e cresci. De todas as coisas que já vivi, no meus nobres 22 aninhos (com cara de 16), ainda não aprendi muito bem a lidar com um sentimento. Não é o da falta, nem o da perda e, sim, o da saudade. Mas saudade de um jeito diferente.

Quando terminamos um namoro, logo no inicio o que sentimos é a falta. Depois, vem a vontade de viver tudo novamente ao lado da pessoa que você acreditava ser o seu 'grande amor'. Dali a um tempo, isso tudo vai diminuindo, e cada um segue seu rumo, sua vida.

Novos namoros, novas famílias, novas pessoas. Enfim, quando se começa a namorar, você acaba levando o pacote completo. Seu pretê vem acompanhado de um povo nunca visto antes, e você ainda tem que fazer a simpática. Faz parte.

Mas mesmo vivendo uma nova fase, sinto uma sensação estranha. É como se algo dentro de mim tivesse se perdido, mas ainda continuasse lá. Eu sei, também não entendo. Você convive 2 anos e meio com uma pessoa, que você julga ser a certa, se preocupa com ela, sabe de todos os seus planos, acorda, dorme junto e, de repente, essa pessoa... some da sua vida.

Sim, o namoro acabou. Mas e daí? Não querendo ser a mais inocente e acreditar que uma amizade verdadeira e feliz irá rolar nas primeiras semanas. Rola é muita mágoa, muito xingamento, muita treta, ou não. No meu caso... rolou tudo isso e mais um pouco.

Mas depois passa. Só não passa é essa angústia, de saber se está tudo bem. O que anda fazendo... É como se a pessoa tivesse morrido, mas ainda continuasse aqui na terra, só que incomunicável. É triste isso. E dói saber que, na verdade, não há o que fazer. Só o tempo. É ele que diz tudo, e parece não dizer nada.

Será que está tudo bem? Ficou doente? Anda fumando muito? Não sei... Ligar? Pra ouvir tudo de novo, sobre a minha falta de caráter, não... melhor não. Tentei amenizar a situação, com aquela frase bem clichê: sempre que você precisar, estarei aqui. Mas isso, na época, não foi levado muito em consideração.

Afinal, como ter consideração comigo? Uma guria que só fez merda e jogou tudo no lixo. Sei lá. Posso ter sido o erro, mas fui legal algumas vezes. Foram 2 anos, caralho.

Na verdade, nem sei se conseguiria manter uma amizade. Não gostaria de saber certas coisas, só algumas. Meu desejo era que daqui a alguns dias eu pudesse pegar o telefone e discar seu número sem medo de ouvir um 'vai tomar no cu você e sua preocupação'.

Mas sou cuzona, e só eu sei o alívio que é quando o telefone toca. Quem diria... a vida é mesmo engraçada. Antes era um tormento, mas agora é um alívio misturado com uma felicidade, ouvir sua voz do outro lado da linha. A única forma de saber que você está bem.

Quando paro pra pensar nas nossas discussões, em que muitas vezes cheguei a falar pra você morrer, sumir da minha vida, fico péssima. Pois agora que você sumiu... Só eu e meu coração sabemos o quanto isso é ruim.

3 Comentários:

  • Às 12:28 PM , Blogger Daniella Ricciardi disse...

    Aí Di que lindo...
    É realmente tudo isso.. Querer saber, mas nem tudo...
    O pior é ficar com aquela sensação: E se eu tivesse tentado mais um pouco..??
    Eu pelo menos não vou pensar nisso... Dizem que sempre vou mais pelo coração.. mesmo sabendo que tinha tudo pra dar errado.. eis a Daniella achando que não pq o amor ainda existia...
    Nunca vou ter essa sensação de não ter tentado até o fim...

    Beijosaudadinha...

     
  • Às 12:55 PM , Blogger O que te espera? disse...

    aiii não é que ai tem um coração menina!

     
  • Às 1:22 PM , Anonymous Bruh disse...

    um coraçao de pedra mas tem!

    kkkkkkkkk

    brincadeirinha exu.


    Bjin :*

     

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