Várias Coisas Pra Fazer

13 janeiro 2010

Vamos Lá.:

Quando algo começa a ser discutido e comentado por todos, me cansa. Perco a vontade de escrever sobre. Fica redundante, enfadonho. Perco o tesão. É tanta falação, tanta opinião daqui e dali, que me enche. Sério.

O pior não são os comentários, e sim opiniões defendidas com unhas e dentes como se não houvessem outras, só uma. Apenas uma verdade. Um ponto (modo, como preferir) de vista. Isso me irrita. Profundamente.

Por isso, vou dar uma pincelada (ui!) aqui sobre o "Lula, o filho do Brasil". Aliás, que nome péssimo. Estou começando a achar que filme “de pobre que se dá bem na vida” é de praxe ter a palavra "filho" no título, vide os de Francisco. Enfim...

“Lula...” é um filme “ah tá”. Daqueles que você sai da sala do cinema e pensa: era isso? Ah tá. Sem surpresas. Ou melhor, sem grandes surpresas.

Não sabia da relação dele com o pai. Que se preocupou mais com a falta do cachorro (clone do nosso dog, segundo meu amor que só gostou disso no filme, do Lobo!), do que com a presença do filho que acabara de conhecer.

Lula entrou no Sindicato/Política através do seu irmão, que foi preso e torturado. A sua história com Marisa surpreende. Ela também havia perdido o marido muito cedo, e ficou sozinha para cuidar do filho. Lula ficou sem o filho e sem a primeira mulher, que morreram na hora do parto. Com a história do casal, é possível até acreditar que nada nessa vida é por acaso.

O velho ditado se faz presente na vida dos dois: por trás de um grande homem, sempre há uma grande mulher. Isso é verdade. E aqui estou falando da pessoa de Lula, o que ele passou na vida, não de suas atitudes como político.

Inclusive, Dona Marisa é um caso a parte e merece mais um parágrafo. Ela sempre esteve ao lado de Lula. Fez jus ao juramento “na alegria e na tristeza”. Acompanhou o marido em tudo. Até naquelas chatíssimas reuniões de metalúrgicos, protestos e manifestações.
Duvido que ela não gostaria, vaidosa do jeito que é, de estar num shopping ou no salão fazendo as unhas na hora desses encontros. Aliás, acho que ia antes. Ela podia estar numa pocilga, num galpão preparando folhetos de campanha, mas estava sempre intocável. Elegante e fina. Adoro.

Vale citar ainda a interpretação de Glória Pires, que arrasa sempre. É difícil atrizes se desprenderem da vaidade para viverem tais papéis. Você imagina Susana Vieira vivendo a mãe de Lula? Sem maquiagem, lá no clima seco do nordeste, sem chapinha... Enfim, de cara limpa. Eu não imagino. Vaidade anula qualquer ator/atriz.

Por falar em Pires. Quando é que a Cléo Pires vai sair de vez do encalço da mãe? Precisava ser ela para o papel da primeira mulher de Lula? Que coisa mais chata esse nepotismo nas telas. Mas até que Cléo não deixou a desejar. Também... sua personagem morreu logo. Hahaha. Maldade!

Ricardo Dias mostra a que veio, sua semelhança com Lula impressiona. A voz é igualmente irritante. Ponto pra ele.

Por fim, o filme é cansativo. Na parte dos protestos, dos gritos de reivindicação... Tudo começa a ficar repetitivo. Foi a primeira vez que senti vontade de Lula se eleger logo, porque aí já sabia que o filme estava no fim.

5 Comentários:

  • Às 9:27 AM , Blogger nayla disse...

    sou mais AVATAR

    protestos e manifestações não deixam o filme cansativo

    e susana vieira de nordestina é só em cima do salto como em senhora do destino, ui.

    adorei o texto

    beijo

     
  • Às 12:41 PM , Anonymous Bruh disse...

    filme chaaato....

    kd as fotos da viagem exu?

    Bjin :*

     
  • Às 3:51 PM , Anonymous will disse...

    E vc não sabia que o filme acabaria bem antes de ele se eleger? Oi!?

     
  • Às 7:00 PM , Anonymous danoninhooo uhaeuhaeuhae disse...

    Melhoooooooor foi o LOBO. Claudinhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa hehehehehehehhehehe
    Não, o melhor é ver filme abraçadinha com meu amooooooooooooooooooooooorzinho.

    Amo vc.
    O amor reina , amor !! hehehe

     
  • Às 11:12 PM , Anonymous Bi disse...

    Ai que chatice! =/

     

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