Várias Coisas Pra Fazer

27 dezembro 2010

Digerindo (ainda) o Peru.:

Maluco, já comi a ceia e nem desejei Feliz Natal pra vocês? Puta que pariu, meus leitores queridos. Foi mal. Deveras mal. É a correria, mano. Muita. Cê é louco! 2010 passou voando. Mas... ainda não acabou.

Vem comigo. O Natal, como em todo ano, foi babado e confusão. Como sempre, deixei os presentes pra ultima hora. Saí enlouquecida dias antes pra comprar alguns mimos para minha mãe, pai, tias e alguns primos. Os poucos, que restaram. Daí que gastei uma fortuna e leio na Folha Online que o comércio nesse Natal foi o mais lucrativo em seis anos. Ou seja, tá aí a minha contribuição para o Brasil.

Devido as ultimas discussões, encontros e desencontros, que sucederam em minha vida na véspera do Natal, confesso que acordei meio sem pique para celebrar o nascimento do menino Jesus. Mas meu primo, como todo bom primo, veio em casa me animar e colocou Pixote como trilha sonora. Quédize: ou levantava e me arrumava de vez ou me acabava em lágrimas. Escolhi a primeira opção e fui LINDA dar inicio as festividades.

De camisa, regata e allstar só faltava mesmo o crachá: sim, sou sapatão! Mentira, até que dava pra disfarçar. Sacomé. O cabelo cumprido. Ele me ajuda. Além do lápis no olho, o cabelo me deixa ficar um tequinho na fila das femininas. Alouca! Todo ano escuto um: cadê o namorado? Nesse, por milagre, não ouvi essa frase. Será um sinal? Uma porta aberta para a diversidade adentrar a família Carvalho? Fica a dúvida. Quem sabe em 2011, não é mesmo?

No entanto, os comentários do tipo: ah, acho que ela deu uma engordadinha. Nossa, tá mais bonita. Diana, já é a sua terceira latinha. Esses sim, permaneceram. Nem tudo é perfeito. O mais engraçado é que neste ano tivemos um Papai Noel. Foi hilário ver meu primo, que na verdade é marido da minha prima, vestido com aquela roupa horrorosa e quente. Tadinho. Ele suou horrores. Ainda mais quando eu e o Vaguinho tivemos a ideia de pedir para o Papai Noel ir até a rua dar um Oi para as crianças (carentes) do bairro.

O Vaguinho ainda tentou oferecer 10 reais aos pivetes para que dessem um chute na bunda do Papai Noel. Não sei se as crianças tinham noção da fortuna que é 10 reais nessa época (duas cervejas, bem!) ou se estavam mesmo encantadas com o espirito natalino. Nenhuma se manifestou. Sobrou pra mim cumprir a missão. Foi divertido. Nunca tinha batido/chutado um Papai Noel. Me vinguei daquelas horas em que passava na fila do shopping quando criança só pra tirar uma foto ao lado do bom velinho.

Mas o bafão de Natal ainda estava por vir. Minha família é toda acelerada. Ninguém espera dar meia-noite para ceiar. 22h30 já está todo mundo morrendo de fome e cansado de falar mal da vida alheia. Só que nesse ano, o queridinho (leia-se nerd e bicha enrustida igual a prima sapa aqui) avisou a todos que iria trazer dois amigos e pediu para que esperassem ele chegar para iniciar a comilança. Ou seja, ele não queria passar vergonha na frente das visitas. Cê jura!
Como ele é filho da minha madrinha, e minha madrinha é chata pra caralho, vide o signo dela ser escorpião, esperamos. Só que na minha mente, o quebra cabeça já estava montado, querida! Ele vai trazer dois amigos? Sim, Diana. Uma amiga e um amigo. AMIGO? Aham, Claudia! - Pensei comigo, porque não sou louca de afrontar uma escorpiana como a minha madrinha que jura que o filho é varão. Cabra. Macho. Na bem da verdade, mãe sempre sabe. Logo, ela super sabe que ele é... hmmm boiola!

Daí que nem faltava mais uma peça para o meu super quebra cabeça quando minha madrinha disse que eles estavam vindo da Av. Paulista. Hahahaha. Significa! Quase lancei: Av. Paulista, o palco da maior Parada Gay do Mundo. Só numas de relacionar o assunto. Alouca!

Chegaram. Gente, fiquei atônica quando vi a amiga do meu primo! Tinha tudo pra ser uma sapatão. Possibilidades: voz grave, coisa de sapa. Nome: Teka! Quer nome mais sapatão que esse? Unhas Curtas. 30 e poucos anos. Sem filho, sem namorado. Com dois amigos bichas... anota meu MSN! Hahaha. Mentira. Estou bem, obrigada. Farta de mulher.

O namorado do meu primo... o que dizer? Um baunilinha. Todo tímido e acho que meio japonês. Se é que existe esse termo, meio japonês. Mestiço. Mas não era. Tinha olho meio puxado, a cara meio redonda e o cabelo liso. Mas o cúmulo da cara de pau é que meu primo e ele usam aliança. Só que, pra “disfaçar”, meu primo colocou o anel no dedinho, enquanto o seu namorado usava no dedo certo. Eu, lógico, escolada nesses assuntos de apresentar namorada como melhor amiga, bem catei o truque.

Passou todo um flashback na minha cabeça. Foi uma coisa tão 2007: Carolini e Diana. Mas, pelo menos, eu tinha a pachorra de guardar a minha aliança no bolso. Meu primo não, super colocou no dedinho. Obvio que alguém ali, tirando minha sábia pessoa, deve ter percebido. Mas né. Se manteve calada, para não estragar a digestão dos demais, que tem em seu seio familiar uma bicha e uma sapa. Adoro!

Resumidamente, foi esse o meu Natal. Matamos ainda uma boneca e consertamos o meu Long. Ladeiras, aí vou eu novamente! De resto, ainda volto aqui para fazer a minha tão querida e esperada retrospectiva. Ou volto antes. Ou não. Feliz Natal atrasado pra quem não pude abraçar a meia noite e faz questão do meu abraço. Ou seja, ninguém! Hahaha.

2 Comentários:

  • Às 8:24 PM , Blogger nayla disse...

    sua família tá parecendo a minha em questão de viadagem!
    eeé mano!


    beijos mil ô gracinha

     
  • Às 3:45 PM , Anonymous Bruh disse...

    Ai como vc ehh boba!

    eu qria seu abraçooo mas vc nao kis vim pra campinas q sempre booommmba no natal!!! kkkk

     

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