Várias Coisas Pra Fazer

19 janeiro 2011

2011: Eu Já Sabia!

(Escrevi esse texto no dia 3 do 1. Mas aí faltou tempo sobrou preguiça e estou publicando agora. Ou seja: fatos são sempre passados. Ou não).

Maluco, nem bem começou 2011 e já aprendi lições para o ano todo. Sérião. Primeiro, devo admitir que minha alma, energia, áurea e afins estava tão pesada, mas tão pesada, que só isso explica o quanto choveu na virada do ano. Velho, choveu bagarai! Uma chuva torrencial. Dava umas paradinhas, e você pensava: pronto, acabou. Cê jura? Voltava de novo e de novo. Cada vez mais forte.

Devia ser pra lavar a alma. Visto que só estava acompanhada de pessoas com almas iguais a minha, taí a explicação da tempestade! Fora isso, lá na praia foi tudo massa, a não ser a sensação de entrar na minha casa e em cada cômodo lembrar, ou pelo menos tentar lembrar, da Carol. Com o tempo se esquece dos detalhes. Quase já nem lembro de muita coisa. Dela. Nossa. Só quando leio.

Enfim. Durante meu mini recesso pude perceber que as pessoas não estão acostumadas com a sinceridade. Quer ser legal? Seja hipócrita. Não digo mentiroso, mas hipócrita. Saiba falar com aquele velho jeitinho, use sempre o “tudo bem”, “você que sabe, por mim tanto faz”. Tanto faz é o caralho.

Odeio cara feia. Não suporto quem se faz de vítima e não sabe conversar. Fecha a cara e não dá uma palavra. Isso é a pior característica de um ser, velho! Gente que levanta, saí andando. Que não tem argumento, me irrita! O pior é que me tornei uma pessoa assim. As vezes.

Por isso, nem discuto mais. Quer sair andando? Saia. Quer fechar a cara? Feche. Mas não pense que a palhaça aqui vai ir atrás. Mentira. Se valer muito a pena, vou sim. E por falar em valer a pena, se em em 2010 eu não estava valendo nada, que dirá em 2011. Sim, minha gente! É isso que andam dizendo por aí as boas línguas!

Treta da forte. Ou nem tanto. Sabe qual é o problema? É essa carência desmedida, essa mania de não se bastar. De sair gritando a felicidade e chorando a tristeza até para o poste da rua. Aí, de um lado ficam os que ouvem e do outro os que me odeiam. Melhor assim. Nunca fui bem quista mesmo. Tô cagando pras definições alheias. Mentira. Me incomodo. E isso é a pior merda. Se incomodar.

Num piscar de olhos, ou melhor, num período de 6 meses (mais realismo, de metáfora tô legal) fui de incrível a imatura, de gente boa a filha da puta, de genial a criança. Teve mais. Mas fica por sua conta acrescentar mais adjetivos de persona no grata a minha pessoa. Tá na moda! Vai em frente. Avacalha geral mesmo. Fale mal até da minha quinta geração. É o que liga agora em 2011!

Daí que fiquei com uma dúvida. Uma porção. A Diana incrível durou quantos meses? A Diana filha da puta deve ter durado bem mais, visto que é citada por aí até hoje. Mas, por que? Vejamos, Zequinha. Ninguém é obrigado a querer ou acertar. Por isso existe o sim e o não. Quiça o talvez. Tentei o talvez, não deu certo. Tentei o sim, também não deu certo. Tentei o não, a mesma merda. Quando parei de tentar, acertei. Na mosca! Só não sabia que a mosca era eu.

Alguém avisa que não tive culpa de se apaixonarem pela garota que disse um “boa noite, meninas!” numa sexta. Dá garota que passou a madrugada em frente a uma republica, enquanto lá dentro viajavam nas maiores ideias. Menos a de atravessar a rua. Aquela, a mesma em que saíram correndo atrás de um celular. Caíram, se machucaram. Tudo por culpa de um ciúme irracional e um orgulho imbecil.

Daí que a Diana incrível passa batido todas as vezes que apareceu em um portão às 9h00 da manhã só pra mostrar que as quartas-ferias também podem ser legais. Com uma caixa de bis branco, claro. A Diana incrível pode gostar de Justin Bieber e Roberto Carlos. Ainda dançar ao som de Beatles. E mesmo sem te levar pra jantar, pensa que talvez da Bienal você ia gostar.

A Diana incrível acordou cedo, fez convite pra um sorvete na lanchonete, mas te levou pra tomar cerveja e explicou que a Holanda era laranja e o Brasil amarelo. A Diana incrível não se preocupou com o placar, nem com o café sem açúcar, nem com o gosto amargo de Heineken e do cigarro. Mas sim com suas coxas, seu pé quebrado e com o trajeto do interior a São Paulo.

A Diana incrível reclamava da cor do esmalte, do corte de cabelo, não fazia elogios, mas te olhava como quem diz é de você que eu preciso. Precisava. Sublinha. Agora, a Diana incrível não existe. Você não a conhece mais. Talvez ela tenha se tornado genial, ao perceber que sua escolha pelas paredes do Athenas não foi por mero acaso. O acaso foi ter te encontrado.

E só pra não dizer que não falei das flores, até hoje não sei o que significa uma avenca partindo. Mas sim uma partida. Posso ser dissimulada, mas não vivo escondendo a primeira página.

Good Luck!

2 Comentários:

  • Às 9:13 AM , Anonymous Lívs disse...

    Eee, mas você não muda MESMO, hein hehehehe

    continua das palavras. hehehehe

    beijos magrela!!!!!

     
  • Às 1:52 PM , Anonymous Bruh disse...

    êta vida!

     

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