Não pára, não pára, não!

Oi? Tem alguém aí? Será que perdi meus milhares de leitores nesse período de férias forçadas? Acredito que não, vocês são fiéis, assim como eu, nessa nova fase de my life. É a vida né, gente. Ela a culpada pela minha ausência. Afinal, temos que viver e, pra viver, tem que sair um pouco da frente do computador.

Não é verdade? Claro que é. Pena que isso não aconteceu comigo. Trabalhei dobrado nessas últimas semanas, e tudo que fiz foi rezar para que elas acabassem logo. Li tanto, que cheguei a ficar vesga.

Claramente que depois de tanta ralação, me dei o direito de uma viagem. Fui para o exterior, passei por França, Paris e Canadá. Não necessariamente nessa ordem. O que fiz por lá: compras. Muitas compras. Pensei até que não conseguiria voltar com tanta bagagem. Foi luxo.

Brasil, o importante é acreditar né? Eu acredito. Mas sei que vocês não. Então, vamos aos fatos. Fui viajar sim, com meu amor, e foi digno. Fomos para comemorar um aniversário, e depois voltamos de novo porque somos benvindas. Há! Massa o sítio.

Nunca ouvi tanto rock alternativo underground emo na minha vida. Não posso escutar mais nenhum acorde de guitarra. Tive overdose. Voltei ouvindo sem parar faixas de Bruno & Marrone e Luan Santana.

Tudo bem que colocaram três ou duas músicas da Claudia Leitte, Stephany, e uns eletros. Mas nada me faz suportar de novo a voz de taquara rachada duma mina aí de uma banda tal que nem vale a pena ser citada.

Mas, como ia dizendo, foi massa o sítio. Piscina e afins. Bebi pouco. Sou tímida com latinhas. Meu negocio é garrafa e mesa de bar mesmo. Mas a cerveja era toda minha, praticamente. Os demais só bebiam coisas coloridas e “fortes”. Pra mim, bebida doce é coisa de bicha!

Foram só dois finais de semana lá. O motivo da minha ausência nos outros dias foi o trabalho mesmo. Espero ficar rica e motorizada. Ops! Minha mãe falou pra não falar mais disso aqui, pra evitar olho gordo. Será? Não acredito nessas coisas, mas por via das dúvidas... Melhor seguir o conselho da véia.

Por falar em mãe, ela ficou super contente e triste ao mesmo tempo. Vai entender. Não, ela não é bipolar. Nem tem mais idade pra isso. A louca! É que minha prima, a Taís, vai casar. Ela já morou comigo, tem a minha idade. Fiquei passada.br com a notícia do casamento, com direito a convite e tudo mais.

Na verdade, fiquei mais chocada quando vi que a lista de presentes estava no Camicado e na Tock&Stock. Ela jura, né? Vou ao Armarinhos Fernandes mesmo! Hahaha.

Da última vez que uma prima minha casou, meu pai deu um fogão hypíssimo e uma geladeira. Fiquei nude (pra não dizer neon, que já está ultrapassado). E olha que essa prima nem tinha muito laços afetivos com meus pais. Já a Taís... foi praticamente minha irmã. Só falta meu pai dar, sei lá, a lua de mel. Enquanto que pra mim, nem um picolé de limão. Muito franca.

O motivo de minha mãe ficar triste é porque ela sabe que a magrela aqui não vai casar tão cedo, pelo menos não na igreja. Pra não sair por baixo, lancei: “Credo, casar com essa idade. Aposto que tá grávida!”. Não convenceu. Me chamou de maldosa e ainda acrescentou que minha tia deve estar “muito orgulhosa”. Claro, orgulhosíssima!

Desde quando casamento é motivo de orgulho, Brasil? Ainda mais quando se casa com homem! Hahahaha. Mas enfim, desejo sorte a minha prima. Cresci com ela. Mas tomamos caminhos diferentes, nota-se. Eu preferia e prefiro Av. Paulista, Jardins e afins, e ela Vila Olímpia! Fazer o que, ninguém é perfeito.

No mais, vou ter que ir ao casamento. Não me perguntem como, não sou eu que vou casar. Então, vestido está fora de questão!