Várias Coisas Pra Fazer

28 fevereiro 2007

Débitos.

Quando eu for gente grande, isso, gente grande de morar sozinha, cozinhar (o que acredito que seja impossível, mas, minha mãe sempre diz para não perdemos a esperança), arrumar a casa, ir a Feira, ou melhor, ao Atacadão ou Horti-frut, não gosto muito de Feira, pessoas gritando, carrinhos passando por cima do seu pé, comadres atrapalhando o “trânsito” nos corredores entre as barracas, papiando, tricontando...Não tenho paciência.

Enfim, quando chegar esta fase na minha vida se eu não estiver ganhando um salário digno, acredito que meu nome facilmente ira para o SPC SERASA, sem sombra de dúvida.
Sabe aquele ditado: “Devo não nego, pago quando puder.” Pois então, foi feito justamente para a minha pessoa!

Não sou caloteira, sou esquecida. É bem verdade que as vezes faço questão de esquecer algumas cobranças, mas faço isto justamente porque sei que os credores vão acabar me ligando para informar que tenho pendências financeiras com os seus serviços.

Vendo por um lado, eu não contribuo para aumento do desemprego no país, pois, se todas as pessoas, inclusive eu, pagassem seus carnês, boletos em dia, o que seria dos funcionários dos setores de cobrança? Pra quem os coitadinhos vão ligar?

Particularmente, eu adoro os atendentes de cobrança via telefone, são tão sutis, usam de uma forma toda formal para não dizer na sua cara que você é uma pessoa sem responsabilidade para arcar com suas dividas. Fascinante!


A vida me prega peças as vezes, esses dias, tive uma vontade intensa de quitar todos os meus boletos, esse “todos” se resume em 4, sim, minhas dividas são basicamente o boleto do Uol, do Senac, da faculdade e da Dp, ah, e já ia me esquecendo, eu falei que sou esquecida, devo acho que uns 8 reais e pouco na lanchonete da faculdade.
Pois bem, acordei com espírito de rica e lá fui eu pagar minhas continhas, chegando no banco, fui tirar o dinheiro do meu cartão de débito e... Ele estava bloqueado!

Poxa vida, o dia em que eu resolvo ser uma cidadã de bem, me acontece uma coisa dessa, ai desanima né! Voltei pra casa, cabisbaixa, triste, angustiada afinal não tinha conseguido sacar meu suado dinheirinho para pagar as contas!

No outro dia, fui fazer uma matéria sobre o Pq. Sta Amélia e o motorista rodou tanto com aquele carro, que por um momento pensei: “Será que ele conhece São Paulo?”
Chegamos no pq. depois de três horas rodando e rodando. Fiz a matéria, voltei para a prefeitura, entreguei a câmera digital, no relógio 15h e 48m e eu ainda não tinha almoçado. Café da manhã? Esse foi extinto do meu dia a dia a tempos.

Resolvi ir para a faculdade, comeria alguma coisa e ficaria esperando até o horário das aulas. Chegando, desci até a praça de alimentação, resolvi comer um Beirute, perguntei pra moça do balcão se o Beirute era no pão sírio, ela afirmativamente disse que sim.
Na hora em que fui pagar o que me acontece:

- Não estamos aceitando cartões.
-Nossa, tudo bem, vou a outro lugar então. Obrigada.
-Aqui na faculdade todos os estabelecimentos não estão mais aceitando cartões.
-Puts... Fudeu!
-Faz assim, come aqui e depois você paga.
-Não... Acho melhor sacar o dinheiro primeiro... Onde será que tem 24h aqui?
-
Você não está com fome? Então... Come. Depois ou amanhã você tira o dinheiro volta aqui e paga.
- Ah, tudo bem, então um Beirute e um suco de laranja, por favor...

Ela não deveria ter sido tão gentil, o “depois” e o “amanhã” nunca aconteceram.

Isso não faz muito tempo, alias, eu deveria ficar com peso na consciência de “passar para trás” uma pessoa como aquela atendente, apesar de achar que ela é a dona do estabelecimento, mas como ia dizendo, não estou com peso na consciência, deito no meu travesseiro de plumas de avestruz e não fico pensando nos 8 reais, sabe porquê?

O Beirute nem estava tão bom assim, em principio eu queria de carne, não tinha, pedi de frango. Lembra do pão sírio? Que eu a questionei logo no início do meu pedido, pois bem, não era pão sírio coisa nenhuma, era um pão meio pão de hambúrguer em tamanho extra G, tipo isso.

Em minha concepção de certo e errado, ficamos a disfarçada atendente e eu kits!

...<<>>...

Ah, e essa história de gastar a tinta da minha impressora para imprimir boletos, me deixa com certa revolta, esta, que me acompanha desde o ano passado.

Reivindicar?

Reivindicar como?

Me fala, quem é Diana na boate, pra reivindicar alguma coisa!?

5 Comentários:

  • Às 12:35 PM , Blogger wilL disse...

    Huahuahuauhau

    Vc é uma caloteiria sem vergonha...eu lembro que uma vez eu fiquei te devendo 20 reais e vc fez questão de me cobrar, aliás, seu travesseiro é de epnas de avestruz?
    Aliás sabe que na faculdade vc pode imprimir os boletos gratuitamente?

     
  • Às 2:33 PM , Blogger Léo, louco e apaixonado disse...

    Olha...
    é caloteira sim.
    Cadê meu livro?
    Sr William, o sr. também me deve: Meu disco do Lou Reed?
    Falando sério: Morar sozinho é bom Daiani...

     
  • Às 9:25 AM , Anonymous Anônimo disse...

    Diana!!!
    Tô chocada com você hahaha. Então a gente já fica sabendo se daqui uns dias folhetos com seu rosto forem colados pela faculdade a gente já sabe o motivo do "procura-se"

    =P

     
  • Às 9:13 AM , Blogger Terezinha Bolico disse...

    Encontrei o blog por acaso...mas me divertí muito com o que lí.IGUALZINHA minha filha quando solteira.
    Com o casamento ela mudou....aliás, ele é que paga as contas.
    Beijos e prazer em te conhecer

     
  • Às 2:27 PM , Anonymous Anônimo disse...

    hahahahaha
    eu consigo ser o oposto. Se eu devo 10 centavos me dá urticária.. tenho q pagar.. as vezes fica até chato.

     

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