Várias Coisas Pra Fazer

22 fevereiro 2008

Tem que ter disposição.:

“Você sabia, meu amor / Que da minha janela / Eu vejo o Cristo Redentor? Ele tá sempre lá em cima...” Redentor – Zélia Duncan e Beto Villares

Foram só dois dias no Rio de Janeiro. Impossível de conhecer por inteiro aquela cidade. Mas, foi exatamente nestes dias que pude perceber a maravilha que é andar pela orla de Copacabana, e, caminhar pela Avenida Atlântica, fechada em pleno domingo, sem me preocupar com a hora e com a condução. Caminhar apenas. Com rumo ou sem rumo.

Há tempos não via aquelas esculturas na areia, castelos, bandeiras... Arte. Arte de praia. Assim como os corpos. Arte. Sungas e biquínis. Loiros, morenas, morenos, ruivas, loiras, branquelos, branquelas e gringos. Muitos gringos.

No hotel em que fiquei, por exemplo, a maioria dos hóspedes era gringo. Não que eu tenha lá toda essa grana pra ficar em um hotel só com estrangeiros, não. Longe disso. Aliás, passei até perigo no final da viagem de sair com a conta no vermelho, mas tudo bem. Como ia dizendo, vários gringos, mas estudantes. Ou seja, gringo estudante é igual universitário brasileiro, só que a diferença é que ao invés de réaus eles tem dólares no bolso. E isto é uma puta diferença.

Fiz mímica. Lá ou eu tinha cara de simpática ou de quem sabe falar fluentemente inglês. Como raramente sou simpática, vence a segunda opção. Paguei mico, ao estilo “the book on the table” e, eu devo ter dito isso, ou tentado adaptar a frase. Enfim, mico.

Fui até a praia de Ipanema. E preferi ficar lá. Classifiquei que Ipanema é boa pra ir e ficar na praia, Copacabana é para shows, almoço e passeios aleatórios. Na praia o guarda-sol é barraca. Interessante. Não perguntei se a barraca eles chamam de guarda-sol, obviamente que não. Deve ser tenda. Uma barraca custa R$ 4,00, cadeira idem. Compensa, ou não.

Não é caro viver no Rio, acho. A não ser que você queira almoçar todo dia no Fasano. Eu, por exemplo, almocei só um dia no Fasano. Comida deliciosa. Há rá Há. Vocês não acreditaram nisso né? Ainda bem. Não sou burguês e nem voto 16. Almocei em um restaurante por quilo, muito bom por sinal. Bom mesmo.

Por falar em dinheiro, restaurante e comidas. A Avenida Nossa Senhora de Copacabana tem de tudo, quase tudo tem. É uma injustiça ela só custar 60,00 reais no banco imobiliário. Deveria custar bem mais. Da próxima vez que eu jogar Banco minha meta será a comprar esta avenida, que me acolheu e me mostrou tudo o que precisava em uma cidade turística.

Não encontrei por lá minha amiga Danuza Leão, nem ao menos a Luana Piovanni correndo no calçadão. Mas troquei figurinhas com a Claudinha Leitte. (Quem?) Gente, não faça a sonsa. Claudinha Leitte, ex- Babado Novo. (Ãh?) Ah, gente. Sem preconceitos, poxa! Ela é uma fofa. Teve show. Eu gritei, pulei e me senti em salvador! Rs

Mas tudo tem um fim. Voltei no domingo, ou seria na segunda? Voltei na segunda-feira as 01h15, cheguei 07h30 em território paulistano. Das coisas que ficou do Rio de Janeiro: risadas, diversão, babado e confusão. A impressão que dá é de conhecer um Rio pelos jornais e, quando você chega lá, vê que nem tudo é diferente do que dizem, mas, que nem tudo é verdade. Dois extremos. Pizza, isso eles precisam aprender. Quem sabe se essa vida de escriba não der certo eu abra uma filial da Bella Paulista lá, poderia chamar, talvez “Bella Atlântica”, tipo isso.
Avenida Atlântica, fechada só pra mim! Tá, eu liberei a Av pra essa galera aí da foto também.

Castelinhos, ao fundo!

Copacabana!
Minha amiguissima, Cladia Leitte!

Em São Paulo, meu, nosso, insubstituível café na Bella Paulista.

12 fevereiro 2008

Divagações Aleatórias.:

Estou sem tempo para postar. Agora posso dizer isto sem a menor culpa, afinal não estou mentindo. Está foda, essa semana está sendo foda!

Eu tinha feito um post bem bacana sobre o aumento da tarifa do metrô... Mas na hora que fui dar um ctrl c ctrl v, meu pc travou. Ótimo. Não queria postar mesmo... talvez eu faça outro texto depois, ou não.

Realmente a faculdade onde estudo deveria ter um sinal. Isso, sinal. Daqueles do tipo "Péeeeeee" ou algo parecido, bem escadaloso cuja a onomatopéia não consegui descrever aqui, enfim. Sim, sinal é uma coisa bem colegial, mas é muito funcional. Afinal, me cansa ficar olhando o relógio de cinco em cinco minutos pra saber se já está na hora do recreio e avisar o professor que vive a matracar lá na frente. Hora do Recreio? Tá, realmente eu estou muito juvenil hoje.

Preciso entregar duas matérias esta semana, mas não tenho culpa se os meus entrevistados não abrem suas caixas de emails e não atendem os seus respectivos celulares. Cacete! Mas tudo bem, tu-do bem.

Aliás, por falar em caixa de emails eu também não consigo acessar a minha. Não a pessoal. Mas a da Secretaria. Então...deve ter um monte de mensagens lá e, se eu tiver muita sorte, uma ou duas pautas pra tocar e a porra do email não abre.

Ah, e por favor. Não aguento mais piadinhas do tipo: "Você vai pro Rio? Nossa... vai com colete e deixa o celular em casa!" Gente, que ziquizira dá porra. Será que dá pra me desejar boa sorte? Sol, praia, cerveja e beijo na boca? Obrigada!

Sou péssima em matemática. Disso eu já sabia, só não sabia que teria que fazer tantas contas só para uma viagem. Hotel, passagem, refeição... Ser pobre é uma diversão, uma diversão bem sofrida. Como aquelas que você anda de montanha-russa pela primeira vez, é divertido mas sofrido. E olha que eu nunca andei de montanha-russa. Nem vou. Mas tenho uma base, eu era a "fotografa" da turma nos dias dos Playcenters da vida e registrava cada grito, cada cara feia, que meu Deus... Se olharem só os rostos nas fotografias e, tirar do contexto, bem parece uma sessão de tortura do que um looping na Boomerang, tipo isso.

Preciso é de uma secretária. Uma que ligue, que atenda e diga que não estou "Posso, ajudar", que envie emails, que faça café, que vá ao banco. E, se não fosse pedir muito, que fosse à faculdade e copiasse todas as matérias! Tá, impossivel. Motivos pra isso: Number one (by maísa do Bom Dia e Cia) - não tenho dinheiro nem para me sustentar que dirá pagar uma secretária. Number two - secretária não tem essa funções, eu queria mesmo era um Clone.

Um clone meu. Nem mais alta nem mais baixa, nem mais gorda nem mais magra. Seria um clone lindo, afinal eu sou linda!

Bem, agora que passou o momento "auto estima lá em cima" vou voltar ao meu ofício de escrever. Eu sei que agora também estou escrevendo, mas é que preciso escrever coisas que não to afim mas que são necessárias. Escrever, checar emails, telefonar, ler, comer bolacha e beber água. Não necessariamente nessa ordem.