Sabe aquele filme “Apenas o Fim”, que está em cartaz e estão dizendo que é a revolução do cinema nacional? Então, não é. Mas é bom, podem ir assistir.
Eu sou o nerd, o namorado da menina no filme. Quando vocês forem assistir, entenderam o por quê. Ou não. Caso não, explico por aqui.
O nerd é aquele cara que sabe mais que os outros. Ou, pelo menos, sabe mais coisas que aquele que te chama de nerd. No filme, ele não tem estilo nenhum, é totalmente diferente da sua namorada e não está nem aí para o que é ser hype. Ele usa um óculos, que o deixa com cara de intelectual, porque é herança do avó. Somente. Não para ser cool.
A namorada... Bom, essa é um caso a parte. É fresca. Patty mesmo. Doidinha das ideias, mas inteligente. Dá até uns toques pra ele: "olha, usa umas roupas mais firmezas, senão, quando a gente terminar, você não vai catar ninguém". Pois é. Mas ele cata. Ele é simpático e, no melhor significado que a palavra possa ter, um fofo!
Por isso que, apesar de todos erros, de todas as diferenças... Ele é o cara que a faz sorrir. Que olha pra ela de um jeito só dele, que faz ela rir com as 'sacadas' mais idiotas possíveis. Que inventa as coisas mais sem sentidos, só para explicar como eles são, e como é esse amor.
Ele sabe que aquela, sim, é a mulher da vida dele. Mas, ela discorda. E de tanto discordar, cada vez mais ele sente que foram feitos um para o outro. Meio clichê isso? Para o nerd, “clichê é falar que falar de amor é clichê”.
O fato é que mesmo ela se achando a garota mais linda, a mais incrível, a mais foda, a mais tudo... estar do lado de um cara como ele, é questão de sorte! Ou seja, ele, o nerd, é um puta sortudo. Porque tem uma mulher assim... incrível, linda! Que todos dariam o nike pra ter. Ela acha isso, e ele também.
No entanto, ele não se importa se outros caras dão em cima. Ela se importa, mas não com isso. E sim com o fato de ele não sentir ciúmes, raiva. Ele sente, mas na dele. Afinal, já é um cara bastante sortudo...
No filme, fica claro: ele é apaixonado. Ela, talvez, nem tanto. É nessa levada que ele percebe, antes ser só uma boa companhia, do que não ser nada.
