Depende do ponto de vista, as vezes, você pode ter razão. Em outras não. É complicado, como você chegou a essa conclusão? Convivência? Que isso, tá maluco neguinho!? Não completamos ainda nenhuma boda (de ouro, prata, cristal, brilhante, rubi, bronze, latão etc) e você já vem com essa história de que para a minha salvação só nascendo de novo? Que exagero! As vezes, quase sempre, acho que você tem é medo. Medo de me perder. Medo que eu desapareça do nada, como um toque mágica... Puf... adeus Diana! É óbvio que isso não vai acontecer, sabe por quê? Porque eu não seria capaz disso, de sumir, de fugir. Eu te amo. Amo com maiúscula. Mas é difícil para você, eu sei. Não sou uma pessoa fácil de lidar, aquele tipo de garota que você costumava arranjar, não, modéstia à parte, eu sou incrível, única, afinal, qual é a guria que te diz “eu te amo” de dia e “vê se me esquece” de noite?
Volúvel, eu? Claro que não. É atitude, xuxu! Tá, tudo bem, uma atitude bem idiota, infantil, mas é atitude – daquelas de bater a mão fechada no peito - entendeu jow? Não? Tá vendo... Você não é do gueto! Desculpa aê, se eu represento!
Mas, enquanto isso, no lustre do castelo... Você volta e diz que eu não presto, que não te respeito. É nessa hora que olho pra sua cara e digo, que pra conseguir fazer metade das coisas que você diz que faço, eu teria que ser ou a Angelina Jolie, ou, ter muita grana. Como não sou e não tenho nenhuma coisa nem outra, resultado: Você surta, me assusta, eu escrevo e você fuma.
Chega né, pára de me deixar no débito, me dá mais credito. Pára de verificar meu saldo, cobrar seu empréstimo. Faça logo outro depósito e, confia em mim, um dia eu te pago em dobro, te faço feliz e, ainda aceito, quem sabe, um cachorro!