Várias Coisas Pra Fazer

24 fevereiro 2010

Bem Pertinente.:

Como diria minha avó, dance conforme a música. Sempre faço isso. Não que eu seja uma 'pé de valsa', mas dou da pro gasto! É por isso que aos poucos estou me acostumando com Santana.

Não é lá o melhor bairro do mundo para se trabalhar, mas também não é o pior. É claro que numa questão de comparação, nunca chegará aos pés da Av. Paulista, do Trianon (que saudade!), mas a gente vai levando. Vai dançando.

Fato é que tem lá suas vantagens. Quer dizer, vantagens é um pouco a mais. Santana tem, no caso, algumas qualidades. Entre elas, a de ter um Sesc bem próximo e a mais recente e melhor de todas: a nova Biblioteca de São Paulo. Fica no Carandiru, mas de Santana até lá é um pulo.

Tudo isso só pra dizer que ontem fui lá. É hypissima mesmo, nem parece que foi feita para se emprestar livros. Perdeu aquele tom meio antigo e meio “nerd” das bibliotecas comuns. Ganhou cores. É divertida.

Ao invés de bancos duros e fichinhas todas rasuradas pelo tempo, ganhou-se pufes e um catalogo virtual para buscas. Tem também um terraço ótimo, espaçoso e com mesinhas ao ar livre.

A sessão infantil tem livros da Bruxa Onilda e, logo de cara, já vi o mais novo do Calvin & Harold - “Deu Tilt no Progresso Científico”. Massa né?

Gostei de tudo por lá, mas (sempre tem um) erraram em colocar computadores para Internet Livre no meio das prateleiras de livros. Como diz o Régis, às vezes a inclusão social fode a vida! Hahaha.

Crianças ficam falando meio alto, atrapalha quem está lendo lá na parte infantil. Mas nada que os funcionários não dêem um jeito. Aliás, não sei se é porque é inaugural, mas nota-se uma bela diferença entre os funcionários de lá e o de outras Bibliotecas.

Super educados. Ao contrário dos do Centro Cultural, nunca vi gente mais mal humorada. Tirando a Nice, que é uma fofa, mas só trabalha de final de semana.

Mas enfim, quando cheguei na seção adulta (ui!) já encontrei os dois livros que queria. Bem que seria muito hype “ler de graça” o novo livro da Danuza Leão, “De Malas Prontas”, e do J.D. Salinger, “O Apanhador do Campo de Centeio”. Doce ilusão. Eles ainda não estavam catalogados.

Aí fui de Lourenço Mutarelli, “A Arte de Produzir Efeito Sem Causa”, e de Mário Prata, “Diário de um Magro 2”. Na próxima volto pra pegar o J.D Salinger, tinha quatro exemplares, mas todos locados.

Bom, é isso. Só não posso esquecer de devolver, né. No Centro Cultural fiquei um bom tempo sem pegar livro porque sempre esquecia a data de devolução. Eu e a datas. As datas e eu. E por falar em números, já deu a hora né, Brasil?
Partiu!

17 fevereiro 2010

Em casa.:

Hoje acordei com a impressão de que algo estava errado. Estava um silêncio. Uma paz. E não mais tão calor. Sem me preocupar muito, voltei a dormir. Deu vinte minutos para que tudo isso citado acima acabasse. Minha mãe chegou e com ela a paz se foi.

É tão ruim ficar em casa quando minha mãe está e meu pai não. Não tem com quem ela implicar. Aí, ela me pega pra cristo. Só sabe falar meu nome. De dez palavras, nove é Diana. Diana, pega isso. Diana, pega aquilo. Diana, você marcou médico? Diana, alguém me ligou? Diana, o que você quer almoçar? Diana, você ainda tá de pijama? Diana, abaixa isso um pouco. Diana, larga meu celular.

Mas a clássica é: Diana, apaga a luz. Você é sócia da Light? Gente, que século passado ela vive? Que light? Por acaso ela é carioca? Não sabia desse passado da minha mãe, nem quero saber. Prefiro pensar que ela é mineira. Come quieto. Menina inocente que veio pra cidade grande.

Não quero saber das incursões dela pelo Rio de Janeiro. Não mesmo. Pela Lapa. Que me lembra mulata. Ela é bem morena, minha mãe. Não duvido nada que ela tenha caído no samba lá por essas bandas.
Teve umas eras que cismei que era adotada. Sou maior branquela. Eu era pivete. Dá um desconto. Vocês nunca pensaram isso? Eu já. A sorte, ou azar, é que sou filha dela mesmo. Porque tenho provas além do DNA.

Mas aonde estava? Ah sim. Que a paz acaba quando ela chega. Mulher esprivitada, como dizia minha avó. Não sabe ficar parada. Aliás, só para pra ver a novela. Das seis ainda. Cafonalha pura. Mas o fato foi que minha mãe, depois que caiu e quebrou a mãozinha, ficou um bom tempo sem trampar.

Com as seções de fisioterapia, melhorou um pouco e conseguiu um bico. Cuidar de um menininho, que tem seis ou sete anos. Tipo babá.

Qual não foi a minha surpresa quando hoje, curtindo minha folga sentada na sala tranqüila lendo o meu jornal, ela chega e, com a maior naturalidade do mundo, me lança:

- Sexta-feira eu queimei o menino.

- O que?

Nota: já estamos na quarta! E ela vem contar isso.

- Queimei o menino...

- Que menino, mãe?

- Ora, que menino? O menino que eu cuido Diana...

Nessa hora, ela levanta e vai pra cozinha terminar o almoço. Eu, com cara de “meu deus!”, continuo sentada na sala. Mas parei de ler o jornal. Medo, né. Vai que de repente vejo alguma notícia: “Mãe denuncia babá por queimar filho”.

Fui até a cozinha.

- Como assim, mãe? Queimou o guri como?

- Queimando ué. Ele pediu pra fazer miojo... Eu fiz. Aí fui levar pra ele, ele veio correndo e se estabacou em mim. Aí caiu nele.

- E machucou muito?

- Machucou não... queimou mesmo.

Meu deus!²

- Mas mãe... aonde?

- Aonde? Ué, na casa dele Diana...

- AONDE O MENINO SE QUEIMOU, PORRA!

- IIIh tá gritando por que? Foi semana passada isso. Já está tudo bem. Foi no ombro...

- Mãe, você tem que tomar mais cuidado...

- Ué, quem manda ele vim correndo na minha direção? A sorte que a mãe dele é enfermeira. Ele fez um escandalo. Oooô menino chorão, viu.

- Mãe, o menino se queimou!!! Você queria o que? Que ele não chorasse?

- Não queria nada. Queria que ele parasse de correr... Nunca vi. Acha que tem rodinhas nos pés. Vive pra lá e pra cá correndo. Aí não vi ele vindo e derrubei tudo.

- Mas ele tá bem? A mãe dele falou o que?

- Tá bem sim. Só vai ficar com uma bolhazinha... [só?] Falou que acontece, não tive culpa.

- Entendi... Mas tem que tomar mais cuidado, mãe... E ele (ainda) gosta de você?

- O menino? Claro que gosta! É até mais educado que você.

- Novidade...

- Só teve uma vez que ele gritou comigo...

- Quando?

- Quando matei o peixe dele...

- MATOU O PEIXE?

Bom, vou parar por aqui. Acho que já foi o bastante para vocês verem que tipo de ser humano convivo em casa... Eu sei. Vou superar!

16 fevereiro 2010

Mas hein.:

Já rasgaram a fantasia nesse Carnaval? Eu ainda não. Inclusive, a única coisa que venho rasgando nesse Carnaval é o meu figado. Sexta, sábado, domingo, segunda... Prometo que quarta-feira paro. Afinal, é de cinzas. Tem todo um lado religioso aí, mas não sei explicar.

Por falar em explicar... Alguém me explica como faz pra passar essa falta que sinto do meu filho? Odeio. Odeio muito quando ele viaja. Passo na rua da casa dele quando vou para o metro, e me dá um aperto no coração.

Sinto muita falta. Mesmo. Do abraço dele. De ele me ver, vim correndo e gritar: “Diiiiiiiiii”. É osso. Se tem um bom motivo para acabar logo esse feriado, é a volta dele.

Inclusive... Estou muito puta da vida com a Band. Folia o cacete. Como ousa transmitir o Carnaval de Salvador e não passar a Claudinha em tempo integral? Gente, acorda! Ela é a musa do Carnaval.

Na boa, não assisto mais. Toda hora só um “pedacinho”. Pedacinho de cu é rola. Que nervoso, viu. Fico esperando, esperando e nada. Vou ver pela net mesmo. YouTube salva a vida.

Aliás, e esse calor? São Pedro deu uma super trégua nas chuvas. Mas em compensação, tá um calor dos orixás. Nunca vi. Não consigo dar um passo sem tomar um gole de água. Igual no “Proibido Proibir Fumar”. Respira, bebe água. Tá louco, viu. Assim não há Fruttare que aguente!

Imagina esse calor e você lá no meio da multidão de Salvador? Tá boa! Nunca mesmo. Quer dizer, até iria. Mas só por um bom motivo. Adivinhem qual?



Acertaram! Pela Claudinha... até iria no trio da Ivete tomando Nova Schin!
Hahahahaha.

11 fevereiro 2010

Do You Wanna.:

Tem certeza que não quer esperar passar o Carnaval? Foi mais ou menos assim que eu tive a sorte de ouvir um “tenho sim, Diana” meio bravo já. A partir desse dia, 11 de fevereiro do ano passado, percebi que duas coisas mudariam na minha vida. A dúvida, passou a ser certeza. E a certeza passou a ser a única.

Explico. Não tenho muitas certezas na minha vida. Sobre o que vou fazer, se vou continuar, se devo parar, comprar, pensar, estudar, reavaliar, investir... Tenho metas. Faço escolhas, mas nem sempre são as melhores. Normal. Todo mundo erra. O único problema é persistir no erro.

Foi por isso que, em se tratando de sentimentos, resolvi parar de errar. E me dar a oportunidade de acertar. É claro que nesse meio tempo arrisquei. E se tivesse apostado que não iria errar nunca mais, já teria perdido. A diferença é que errar, no meu caso, agora significa aprender.

E aprendo todo dia. Só não consigo aprender ou entender como pode existir um sentimento tão forte assim. A ponto de você saber que vive, sim, sem a outra pessoa. Mas não ter a menor ideia de como isso poderia acontecer. E pensar em mil e uma possibilidades de como isso nunca daria certo.

E realmente não dá. Porque há uma grande diferença entre encontrar alguém e encontrar alguém com quem você perceba que não há mais nada a procurar. Achou. Pronto. Desculpe, se alguns não sentiram isso ainda. Eu já, na hora que a catraca girou. O mundo parou.

Foi ali que tive a certeza. A única que tenho na minha vida. De que amo. E não quero e nem me vejo amando outro alguém que não seja o meu amorzeenho. Um ano hoje. De milhares que você ainda terá que me aguentar. Hehe. Te amo.
Do you wanna
Do you wanna make love to me

I know you wanna
I know you wanna
I know you wanna make love to me...

10 fevereiro 2010

Atchim!

Deve ter sido mesmo o ar-condicionado. O liga e desliga. Sinto muito calor. Por falar em calor, bem que a Nayla falou que ficar gripada no verão é osso. Aliás, é quase uma contradição. É por isso que fiquei. Porque sou uma contradição.

O engraçado é que já estou me acostumando com Santana. Quer dizer, acostumando não, mas me consolando. Não tem nada de bom por lá. Logo, não gasto tanto dinheiro. É impressionante, nem na Voluntários da Pátria tem uma ótica que se preze a ter uma máquina de solda para arrumar a haste (perninha!) do meu óculos.

Sim, quebrou de novo. Tá velho, todo riscado, mas, neste momento (leia-se sem dinheiro), é o que tem pra hoje. Enfim, o lado bom de Santana... Não, pera. O lado menos pior de Santana é que o Sesc é próximo. Dá uma caminhada, mas é bom porque já me aqueço pra natação, yoga e condicionamento físico. Vai ser massa! Vou ficar ainda mais bonita, diga aí!

Inclusive, a melhor novidade e boa notícia foi a inauguração da Biblioteca de São Paulo. Ultimamente o Will tem meio que deixado a desejar, solicito um livro e ele vai me trazer semanas depois. Assim não dá. Fora que não são todos os títulos que quero, que ele tem no seu acervo. Até tem. “Ai, mas não sei aonde está”. Boa tarde, né. Falta de organização não tolero! Hahaha.

Enfim, a nova Biblioteca é hypissima e fica aonde era o Carandiru. Massa! Uma estação depois de Santana. Achei digno. Amanhã mesmo ou depois, dependendo do meu estado físico e mental, vou lá fazer minha carteirinha e pegar alguns livros. De quadrinhos. Porque esses o Will não tem mesmo.

Por falar em livros... Minha prima passou em primeiro lugar numa faculdade federal lá de Pelotas. Engraçado, né? Passou também na Fatec. E agora está na lista de espera da federal de São Carlos e dá USP. Caramba. Já estava até me animando com essa historia de prestar pra algo... Mas percebi que não presto pra nada mesmo.

Ela até deixou de trabalhar para estudar, doze horas por dia. Cê tá é louco né, djow! Se trabalhando já não tenho dinheiro, que dirá parando. É osso! Inclusive, essa semana faço um ano de namoro. Como passa o tempo, né Brasil? Acho que vai ser necessário adiar a comemoração. Ou posso me dar ao luxo somente de um jantar... a luz de lampadas fluorecentes no Mc Donalds!

Mentira. Isso não vai acontecer, até porque não como mais no Méqui. Hahaha. Ai ai viu. O que importa é o sentimento. Então, vamo que vamo. Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença. Na riqueza e na pobreza.

De resto, vou tomar minha última dose de Naldecon noite e ir deitar. Não sem antes dizer que o BBB10 está babado e confusão. Já tenho meu preferido. Minha, no caso. É a Lia. Ela é divertida, barraqueira, dança horrores e já falou que vai posar nua. Sinceridade é tudo. Adoro pessoas sinceras e ela tem potencial!

03 fevereiro 2010

Galã.:

Tudo bem que o comercial é da Marabraz, cafonalha e tals, mas vocês têm um motivo para assistir. Meu filho participa! Lindão!

É bem rapidinho, foi do ano passado, de natal. O Vitor aparece depois dos 0:36 segundos, correndo e de camisetinha vermelha.

Lindo, né? Puxou a prima!