Várias Coisas Pra Fazer

25 junho 2010

Por Isso Sou Nerd.:

Quando você é magra, usa óculos, faz ou já fez jornalismo e vai à biblioteca pelo menos uma vez por mês, aS pessoas já acham que você é Nerd. Adoro! Bem que eu queria ser, mas, na verdade, na bem da verdade, não sou muito nerd não... Só gosto de ler.

Leio muito. Não tanto quanto gostaria, mas o necessário. Daí que estou falando isso porque aconteceu uma coisa surreal na minha vida. Na minha vida intelectual. Como todos sabem, mesmo não sendo mais uma “teen” e não gostando nem um pouco de Crepúsculo, ainda leio o FolhaTeen.

Toda segunda-feira volto no metro lendo o caderno, que também passou por reformas gráficas e editorias como a Folha . Uma das mudanças foi de deixar a coluna das meninas do 02 neurônio quinzenal. De inicio, achei uma péssima ideia. Depois, quando fui ler a nova coluna, achei a ideia pior ainda.

A nova colunista era Mayra Dias Gomes. Eu, particularmente e ignorantemente também, nunca tinha ouvido falar dela. Mas até aí, tudo bem. A gente não precisa conhecer tudo e todos nesse mundo, não é minha gente? Só precisa fingir que conhece. E fingir, finjo muito bem. Alouka.

O fato é que a coluna dela era/é meio sobre o universo dos rockstars. Numas como ela consegue entrevistar fulano, beltrano. Enfim, algo meio “to cagando pro mundo, porque o mundo sou eu”. Tipo isso. Bem grossa. Quase uma Clarah Averbuck se tivesse talento para tal. Nossa, pegay pesado agora.

Mas tá. Resumindo (ou pelo menos tentando). Não gosto da coluna da Mayra no FolhaTeen. Mas talvez isso seja só porque ela tirou um dia das meninas do 02 neurônio. Enfim. Ah, ela também tem alguns livros publicados, mas nunca tinha lido nenhum e muito menos visto uma fotinho 3x4 dela, daquelas de orelha de livro.

Cheguei até a passar o dedo em “Fugaça” "Fugalaça", primeiro romance dela, mas desisti. O nome me chamou atenção, mas pensei: Ah, é daquela menina chata do FolhaTeen metida a roqueira, nem vou levar.

Depois, quando saí da biblioteca, fiquei imaginando como a Mayra seria. Além de chata, uma magricela, devia usar óculos de nerd. Poderia até ser bonitinha, mas mesmo assim estragadinha querendo parecer feinha. Como costuma ser esse povo C C. Cool Cult.

Daí qual não fui minha surpresa quando cheguei em casa e o Will me deu a notícia: Diana, a Mayra Dias posou nua. Nua? Nua... na Sexy. Nua, nua, nua tipo na capa? Sim, capa. Não acreditei.


Acreditei menos ainda quando vi que essa menina, digo, essa mulher, é a escritora chatinha do FolhaTeen. Fiquei passada, chocada, perplexa e paralisada. Alouka.

Depois do meu surto: como assim não gosto do que essa menina escreve? Tenho obrigação de gostar! Só me fez perceber uma coisa. Que a Liliane Prata está certa.

A Liliane contou que super julga um livro pela capa. Eu também faço isso. Mas é errado. O livro pode ser uma merda, e a capa interessante. Já li livros só porque a capa me chamou atenção, e também já deixei de ler muitos por achar a capa uó. E aí alguém lê e fala: é ducaralho. Aí lá vai o cão arrependido com a orelha entre as pernas.

O Will está médio certo, porque ele disse que conseguimos identificar muito sobre uma pessoa através da escrita. Tá. Podemos. Mas nem sempre. Vide o caso da Mayra. Nunca imaginei que aquela chatice que escreve no FolhaTeen seria essa gostosona na capa da Sexy. Muito contraditório. Sério. Pelo menos pra mim.

Por fim, fica a lição. Nunca mais vou julgar alguém pela escrita ou beleza. E vou ontem mesmo pegar o “Fugaça” "Fugalaça". Não sei por que, exatamente, mas agora me deu uma super vontade de ler o livro da minha autora preferida: Mayra Dias Gomes.

14 junho 2010

Numas de Atualizar.:

Ana Raio e Zé Trovão? Que porra é essa? Tá louco, hein. O SBT tá pior que a minha vida no sentido de repetitiva. Fala sério. Não que eu assista o canal 4, mas é que estava vendo a entrevista do fenômeno, esperando ele falar das travestis, mas ainda não rolou. Ou já e perdi. Estou um pouco desatenta.

Cara, e o frio da madrugada que já surrou meu corpo, nessa cidade quase fiquei louco. Saudade é fogo e vai queimando aos poucos... o coração. Eita verso pra chorar na beira da fogueira, né minha gente de São João. É do Rionegro & Solimões isso. Eu não teria tanta capacidade para esses versos tão singelos, minha bela, meu amor.

Raiz né. Sertanejo é raiz. Mané a porra do meteoro da paixão. Já deu. Por falar nisso, esses dias fui na festa junina aqui do meu bairro e o bicho pegou. Achei que eram folgos fogos, mas eram pipocos mesmo. Alouca. To zuando.

O Vitor não sabe estourar biribinha. Joga no chão igual bicha. Expliquei pra ele que tem que atacar com força, imaginar tipo o Igor (irmão dele) na frente e atacar. Com raiva. Passando ódio pra polvorazinha estourar. Dumal.

Por que aqui no meu bairro o cara tem que ser mau desde pequeno. Até na hora de estourar a biribinha, porque amanhã pode ser uma granada. Hahaha. Tem que estar pronto para qualquer negócio. Do narco ao tráfico. Alouca. Ai gente. Sério agora. Vou me mudar. Todo dia estou acordando com um tal de corretor no telefone querendo falar com o Sr. Soares, meu pai.

To passada em Geová! Vou ter que desmontar de novo meu guarda roupa, empacotar minhas canecas. Ai, que infortúnio. Vai ser estresse. Babado e separação. Quero uma casa luxo, não essa kitnet que me enfiaram a troco de nada. Precisamos agora de duas garagens. Espero que meu pai lembre-se disso. Mas ele não vai, lógico.

Vou sentir falta do Renan, meu vizinho. Mais falta ainda de xingar ele de: ô muleque dos infernos, para com essa porra de bola na minha janela, caralho. Super fina. Eu sei. Educação vem de berço. Por falar em berço, minha mãe me liga 10h da manhã pra perguntar se quero lasanha com molho branco.

Sei lá, mãe. Ainda nem tomei café, meu. Vai Diana, pode ser com molho branco? É melhor pro seu estomago. Mano, nem sei a diferença. Acho que não vou gostar... Vai SIM. Vou fazer, tchau.

Chego em casa... cadê a lasanha? Não fiz. E o molho branco? Muito menos. Mano, ela me tira de uma tal maneira. Pede pizza, vou fazer a lasanha outro dia, ia demorar muito. Maluco, é de me fazer comer ovo só de raiva né? Nem pedi a pizza. Fui pra rua, lá sou mais feliz. Passei na minha tia, almocei.

Nossa, gente. Momento depressão.comvocês. E se minha casa for longe da casa do Vitor? Estava tão feliz com ele morando na rua debaixo, porque antes eu dava uma boa caminhada até lá. Ai, que tristeza. Odeio mudanças. Fica a dica, meninas.

Que mais? Ah, sim. Espero então que, pelo menos, minha new house seja perto do metro, porque pegar carona logo cedo com o meu pai, depois de ter tido uma noite de sono perdida chorando horrores por aqueles que se foram, não é nada legal.

E mesmo mudando de casa e de bairro, já deixei a minha marca e personalidade aqui. Pintei a rua, gente. Foi super divertido. É verdade que foi um pega-pra-capá porque cada um queria fazer uma parte da bandeira.

Como sou a mais velha, comandei tudo. Deixei o cor de asfalto com a pior parte. Cor de asfalto é um pivete muito burro. Vou colocar a foto da rua aqui. Só preciso achar minha USB. Quando achar, aqui embaixo a foto estará!

11 junho 2010

Pra Elevar a Dor.:

Vai, Ana Carolina. Volte a ser a trilha sonora da minha vida.



Pra que?
Te espero de braços abertos
Se você caminha pra nunca chegar
Então vou no fundo
Ameaço ir embora
Você diz que prefere quem sabe ficar

Eu queria tanto
Mudar sua vida
Mas você não sabe se vai ou se fica
Eu tenho coragem
Já estou de saída
Você diz que é pouco
E pouco pra mim não é bobagem

E eu subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

Então me lanço,
Me atiro em frente ao seu carro
E ai você decide se é guerra ou perdão
Se na vida eu apanho
Outras vezes eu bato
Mas trago a minha blusa aberta e uma rosa em botão

E eu subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

O tempo do passado tá em outro tempo
Lembrando de nós dois em um instante que não para
Viver é um livro de esquecimento
Eu só quero lembrar de você até perder a memória

E eu subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

10 junho 2010

Resumiço.:

Claramente que só a minha pessoa sabe como está sendo difícil levantar da cama todos esses dias. E essa reclamação não é só pelo frio. Aliás, minha casa é muito gelada, mano. Não bate sol. Mas o fato nem é esse, e também nem vou escrever aqui. Sei lá, meio que entra ano e sai ano, entra pessoas e saem pessoas da minha vida, e ela continua se repetindo. A vida. Os erros. As decepções.

Então, achei melhor nem me alongar muito aqui. Estou triste? Estou. Como da outra vez? Um pouco mais. Resolvi ler meu blog, e me sinto exatamente como em março de 2008. Por isso, nem vou me repetir aqui. Se quiser saber como estou, basta ler aquele post do dia três. Talvez volte aqui depois pra escrever mais sobre isso, mas não agora, não tão já.

Queria falar um pouco de coisa boa. Minha semana não foi uma das melhores. De bom, só os meus amigos. Poucos, pouquíssimos, mas que me ajudaram pra caralho. E o trabalho, né? Trabalhei bastante, mas não muito. Mas serviu, algumas vezes, pra ocupar a minha cabeça.

Claro, a Parada Gay. Justo na semana em que mais trabalho, o mundo resolveu cair sobre a minha cabeça. Mas sou cabeça dura, né? Então, ainda não morri. Hehe.

Foi o melhor ano do Trio do Disponível na Parada. Serginho e Dimmy Kieer arrasaram. Deram uma visibilidade incrível. Foi babado, confusão e holofote. Me senti, assim, uma super uma celebridade no meio daquelas câmeras.

Tinha muita imprensa, o Pânico tava lá. A Íris Stefanelly do TV Fama também. Hahaha. Ela é lindíssima, fiquei passada. Magra também. O Big Brother super fez bem pra vida dela. Ela é muito simpática, uma fofa. Passou por mim, e fui logo fazer amizade. Mas devo confessar que como repórter ela é uma ótima... pessoa!

A produtora da Rede TV! ficava sobrando as coisas no ouvido dela o tempo todo. Sagacidade jornalística ela não tem nem um pouco. Já os meninos do Pânico arrasaram. É bem verdade que eu não aguentava mais o “tá ouvindo? Lady Gaga!”. Mas foi bem divertido.

Todo ano dá a impressão de que a Parada acaba mais rápido. Eu não queria que acabasse tão cedo. Não queria descer do trio e colocar os pés no chão, voltar para a realidade. Ali eu estava bem. Por alguns minutos deixei de pensar nos meus problemas. Parecia que estava longe de tudo e de todos, e não precisava mentir pra mais ninguém.

Mas tudo que é bom dura pouco. Desligou-se o carro, o som, e o que a gente ouve é só: “bicha, vai pra onde?”. Mas antes de ir e terminar esse post, vou postar aqui um vídeo do Trio feito pelo Lufe, que trabalha comigo. Desconsiderem os closes nos go-go boys. Lembrem-se que é um site gay!

Para a tristeza de vocês, não apareço no vídeo. Sou uma pessoa discreta. Alguns dos meus amigos aparecem. Mas só alguns. Olhando, já da até saudade. Aliás, saudade é o que mais venho sentindo nesse últimos dias.