Várias Coisas Pra Fazer

31 outubro 2007

Vamos ver se funciona.:

Até que enfim os publicitários deram uma trégua e fizeram uma propaganda que se preze, é claro que, sem a ajuda do Giane tudo seria em vão. Por isso, este é o primeiro videozinho deste blog e talvez o último.

Assim, nos meus dias de amargura, nada melhor do que fazer um duo com o todo, sempre, lindo: Reinaldo Gianecchinne. Lógico que, na minha versão, o jingle ficaria: Me beija... me aperta... me chama de mona mor!

29 outubro 2007

Pão meu de cada dia.:


Nunca pensei que fosse passar por uma “dieta”. Esta é a mania de relacionar o mais fácil ao mais rápido, sim, meu pensamento age dessa forma, associa sempre o mais fácil porque é mais rápido! Ao falar em dieta, logo, pensava em diminuir as calorias, ou seja, gordinhos querem se tornar magrinhos. Desta forma, eu e (as)dietas estávamos longe de se tornamos conhecidas.

Mas, como tudo na vida tem seu lado B ou D. O dia D chegou, eis que um senhor de cabelhos grisalhos, rosto meio carrancudo me prescreve uma tal de Dieta e, é justamente nela que se encontra o meu martírio: A vida sem o pão francês.

Por muitos dias segui a risca um rigoroso cardápio, mas, ontem foi crucial e, a frase que vinha se repetindo na minha cabeça ao longo da semana foi por água abaixo: Nem só de pão vivem os homens. Foi nesta hora que acrescentei: Mas, de pão com manteiga sim!

Fui até o mercado, e como ratinhos de desenho animado que farejam o queijo, fui flutuando por entre as gondolas até me deparar com aquele cesto coberto de deliciosos pãezinhos a minha espera, então, as palavras se atropelam por entre minha boca: Moça...me vê um!

Chegando em casa, ao saciar aquele lindo pãozinho só passava uma coisa pela cabeça, por que raios eu comprei só um? Tudo bem, não vou exagerar, hoje começo por um, amanhã um e meio e por aí vai...
Mas ao acabar minha deliciosa refeição, me dei conta que tinha me esquecido da manteiga! Ah não, pão sem manteiga é praticamente imperdoável, é o mesmo que goiabada sem queijo, não que eu goste de goiabada com queijo, mas, foi só pra ilustrar!

No fim, só me restou comprar mais um pão! Ora, o que podia fazer? Pão com manteiga é pão com manteiga! Desejos são assim...incontroláveis!

23 outubro 2007

A Arte de Trucar.:

Se tem uma coisa que mais se aprende na faculdade é dar truque. Todo e qualquer universitário que se prese vive trucando por ai, é inevitável. Alguns iniciantes ralam para conquistar esta arte, comigo é diferente, é algo que está no sangue. Desde os meus tempos de colégio a trucagem já existia, com o tempo veio só se aperfeiçoando e, hoje, posso dizer que me tornei uma truqueira de primeira!

A Arte de Trucar se dá a partir do momento em que lhe é imposto algo, nós, truqueiros/universitários, temos dificuldades em lidar com o tempo, horários, dias e metas. Psicólogos afirmam que esta questão está relacionada a demanda de responsabilidades (que o jovem truqueiro) adquiriu na infância, logo, este distúrbio (trucagem) se dá na adolescência à fase adulta.

Mas, sabemos que isto não é verdade. Nada tem a ver com caráter, muito menos, falta de responsabilidade, jamais!

A verdade é que os truqueiros são compulsivos por uma adrenalina, que só é gerada atráves da “pressão” sucedida por um “atraso”, ou seja, é fascinante viver sobre a corda bamba, é maravilhoso terminar uma tarefa aos 47 minutos do segundo tempo. É digno!

O ápice da carreira de um truqueiro é quando ele, mesmo com um trabalho “feito nas coxas” entregue com dois dias de atraso, ainda sim, consegue fechar (sem notas vermelhas) o semestre. Fala aí se não é um puta orgulho? Porra... Chego a ficar sem palavras ao relembrar momentos semelhantes a este, inclusive, momentos assim não faltam em minha vida estudantil.

Por isso digo que a "Arte de Trucar" é uma das melhores experiências acadêmicas, pois, o que seria de mim sem aquele frio na barriga ao acessar o boletim de notas e faltas? O que seria se não pudesser ter aquela sensação de dever cumprido após mais uma semana na faculdade revendo os amigos e realizando os exames? Seria uma estudiosa, talvez... Mas não, eu não caio nessas armadilhas! Portanto:

Viva o "Truque", hoje e sempre!

15 outubro 2007

Só pra Constar.:

Cheguei hoje ao serviço 10h, sendo que meu horário é às 9h. Maldito horário de verão!

Hoje é dia dos Professores, logo, não tem aula. Ainda bem, estou com frio pra sair de casa. Por falar em casa, me lembra meu quarto que precisa ser arrumado. Está tão bagunçado quanto minha gaveta de bagunça, sim, eu tenho uma gaveta da bagunça! Tudo que não sei onde colocar jogo lá, inclusive, ela já está bem cheia.

Talvez em um futuro bem próximo eu chegue a ter duas ou três gavetas de bagunça. Fazer o que se não consigo me desapegar dos bens materiais não é mesmo?

Sem exagero, ele, meu quarto, está tão bagunçado, mais tão bagunçado, que se alguém entrar nele é capaz de se perder!

Joguei na moedinha se vou arruma-lo hoje ou não. Deu hoje. Então, resolvi mudar o jogo, digo, a sorte. Me inscrevi para ganhar um livro no site da Capricho e lá disseram que o resultado seria postado às 19h e pouquinho, percebe-se que o horário de verão afeta não só esta humilde pessoa mas a todos em geral, logo, ainda não saiu o resultado.

Pois bem, se entendi as instruções o resultado deve sair hoje. Portanto, olha que genial, se eu ganhar o livro arrumo o quarto hoje, afinal, ele precisa estar limpinho para um novo presente! Caso contrário, o quarto fica para o mês que vem, até lá, já ajuntei dinheiro suficiente para comprar eu mesma o livro.

08 outubro 2007

Osso Duro de Roer.:

É isso que dá esperar muito de um filme, ler as críticas, participar dos burburinhos, criar um expectativa e, após ver o filme sair do cinema com cara de pudim!

Tanta balburdia pra nada. “ Tropa de Elite, por que o filme causa tanta comoção?” esta é a chamada de uma, das milhares, de revistas na banca que exibem o Wagner Moura na capa com um fuzil rente ao rosto. Bonita foto. Péssima chamada.

Será que estou muito "fria" para estes assuntos, ou, as pessoas estão emocionalmente abaladas? Não sei. O que sei é que nem vou mais comprar o livro Elite da Tropa, talvez o livro seja melhor que o filme, mas, para entender (como funciona) a violência, tráfico e o sistema, isto eu já entendo. Justamente porque vivencio isto diariamente.

Mesmo não morando em uma favela, ou, em uma cidade (tão) violenta estou a par da falta de segurança e corrupção que se encontra no Brasil. Os telejornais me mostram isto diversas vezes por dia. Não preciso ter meu relógio furtado em um bairro dos jardins para saber que, mesmo em bairro nobre, “deu vacilo perdeu neguinho!” e, às vezes, neste “vacilo” pode-se perder a vida.

Nada me espantou em Tropa de Elite, nada me comoveu. A única descrição interessante foi o treinamento do BOPE, de lá pode se tirar algumas explicações. O treinamento não chega a ser desumano, mas, mostra como funciona a hierarquia no Brasil: os “grandões” mandam, humilham e abusam. Já os inferiores, obedecem calados.

A meu ver, Tropa de Elite, não é um filme ruim, mas, não merece tanto alarde e “comoção”. Pode até ser comparado ao Cidade de Deus, a diferença é que, em Tropa de Elite, a “Polícia” é protagonista e não coadjuvante.

04 outubro 2007

Copinho de Café.:

Fui tomar uma água e não tinha copo na copa, só aqueles pequeninos de café. Tudo bem, vou ter que encher diversas vezes, mas, pelo menos não vou precisar meter minha boca ali no...gargalo. Gargalo? Que seja, no "bico" da torneira! Tomei minha água natural, que saiu gelada, e joguei o copinho no lixo.

Voltei pra mesa, atendi uns telefonemas, olhei pela janela e a tiazinha estava lavando a calçada com mangueira. Vendo aquela água jorrar daquele caninho azul marinho fiquei com sede novamente.

Na copa, nada dos copos em tamanho digno para se tomar uma água, então, lá vou eu de novo nos pequeninos. Depois de umas seis enchidas saciei minha sede, em seguida, copinho no lixo.

No caminho de volta pra mesa tive um insite: Eu queria ser um copinho de café! Descartável, isso, eu queria ser uma pessoa descartável, do tipo que não precisa fazer amizade, não precisa criar laços afetivos, onde a única responsabilidade é ser útil somente uma vez. É, eu queria ser descartável. Assim não teria tantos problemas com isto que as vezes chamo de ser humano.

03 outubro 2007

Surreal.:

Sabe quando você não quer ir a faculdade mas tem que ir, ou, quando você não consegue ir a facul mas quer ir? Pois é, isso vem acontecendo comigo. Quando estou no pique pra ir a facul surge uma força maior, chamada dor, que não me deixa sair do sofá ou da cama.
O fato é que hoje tenho prova, obviamente, claro e lógico, para não quebrar a tradição, que eu não estudei. Sabe como é né? Amanhã eu estudo...Quando a dor passar estudo... E nessas, estou aqui sem saber nem "pro co vô" nem "pro co tô", ou seja, mais perdida que minha mãe jogando playstation!
Para minha infelicidade fiquei em casa esses dias assistindo “Duas Caras” que começou tão sem pé nem cabeça, que puta que pariu, até eu escreveria uns capítulos melhores viu Sr. Aguinaldo Silva!

Talvez ele, Aguinaldo Silva, estivesse também em uma maré de azar na hora em que escreveu os primeiros capítulos, ou, bem louco numa onda surreal bixo! Não querendo ser cri cri, mas, a protagonista da novela é interpretada pela atriz/cantora Marjorie Estiano, como cantora ela é uma boa atriz e, como atriz ela é uma boa pessoa.
Enfim, sua personagem na novela é filha única, tem 18 anos e perde os país num acidente de carro. Em seguida ela se apaixona por um cara de nariz amassado, perde a virgindade, foge com ele, fica noiva e provavelmente no capítulo de amanhã já estará grávida! É ou não é surreal?

O que era praticamente para ser uma novela inteira, meu amigo Aguinaldo Silva contou em dois dias, ligeiro o caboclo viu! Ah, e por falar em caboclo aquela que fez a Cabocla também está na novela.

Novela... Cabocla... Aguinaldo Silva... Marjorie Estiano... Meu deus! Me tire desse mundo Global!

01 outubro 2007

Da Onça.

Meu estômago está embrulhado. Embrulhado pra presente, alguém quer?

Dou-lhe uma...
Dou-lhe duas...
Dou-lhe três.

Ninguém? É feio recusar presente sabia? Mesmo que ele seja o mais barato, o mais vagabundo caindo aos pedaços, o que não é o caso do meu estômago, claro. Obviamente que ele só está... Como posso dizer, está em estado de decomposição, ou seja, logo logo ele some.

Por isso, não custa nada aceitar né?

Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Dou-lhe três.

?

Cambada! Cambada de mal agradecidos.