Várias Coisas Pra Fazer

30 dezembro 2009

O Melhor de 2009.:

Aconteceram tantas coisas boas este ano que quase desisti de fazer essa parada. Tenho quase certeza que vou esquecer algo. Na verdade, minha memória nunca foi lá essas coisas e agora, devo confessar, está pior.

Uma das coisas que mais gostei de conseguir foi tirar minha carteira de habilitação. Muito esforço. Muita mão no bolso, diga-se. Tudo bem que o carro ainda não veio. Mas, vamos sem pressa, não quero comer nada cru.

Por falar em comer, ano que vem vou entrar na dieta do engorda. Emagreci, Brasil. Sim. Isso ainda é possível. Me exercito demais, sabe como é, perco peso fácil fácil.

Esse ano, o meu lado intelecto ficou meio defasado. Vi poucos filmes e li poucos livros. Mas com revistas e atualidades estou em dia. Tudo bem que nem sabia da morte do ex-prefeito lá, mas isso já foi.

O melhor filme, dos poucos que vi e lembro (minha memória só me fode!), foi mesmo “500 Dias Com Ela”. Livro o “Pornopopéia”. Podem ler. É massa! Show obviamente que foi o da Alanis e o da Ana Carolina. Sempre. Mas Alanis foi algo assim surpreendente. Eu esperava há muito tempo mesmo. Desde pivete.

Baladas nem teve muitas. Cansei, por enquanto. Mas uma das mais divertidas foi a Trash e o Vegas. Dancei horrores na Trash e bebi bem pouco no Vegas. Bem pouquinho, viu!

A descoberta mais lucrativa do ano foi o Shack. Grande Will. Mas não vamos fazer muitas propagandas, porque aquele outro estabelecimento - que não vou citar o nome - nos traiu.

Com certeza esse ano a hora do meu almoço durante o trabalho foram as mais divertidas. "Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar. Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar". Quem diria. Que a nossa canção se eternize por muitos e muitos “randevus”. Régis é a melhor companhia de garfo e copo.

Por falar em copo, uma das principais pessoas responsáveis pelo alto teor de álcool no meu sangue foi a Bianca. Com a gente não tinha tempo ruim. Literalmente. Até debaixo de chuva estávamos indo beber. Não não não. Não somos alcoólatras. Somos felizes mesmo.

Feliz também foi a volta da Nayla à realidade. Sem cursinho, pelo menos por enquanto, sem provas, também por enquanto, e mais tempo no msn comigo! Acho digno. Já quem tornou minhas tardes mais solitárias no serviço foi a Dani. Em compensação minhas sextas-feiras... ficaram animadíssimas. Adoro. Principalmente quando a gente não está fazendo nada.

Vale lembrar também que o rock marcou bastante presença na minha vida em 2009. Inclusive, tomou lugar cativo e teve uma super importância. Tudo começou mais ou menos por aí. Depois dos signos, é claro.

Enfim, este ano tinha tudo pra ser só mais um. Mas foi O ano. Isso tudo porque, como já disse em muitos outros posts, me encontrei. De verdade. Sem querer ser cafonalha ou dar uma de romântica.

Se divertir ao lado de quem você ama é a melhor coisa. E esse ano fiz isso. Não só me diverti como aprendi muitas coisas. Uma delas é que não existe hora, nem lugar. Apenas a certeza. De querer pra sempre. E amar pra vida toda, o meu amor.

Passado esse momento “vou fazer inveja em quem estiver solteiro”, espero que em 2010 as coisas melhorem ainda mais pra mim e para todos nós.

E pra quem passou por aqui ao longo desses 12 meses - me adiciona nos favoritos, porra! - uma boa virada e uma ótima entrada (ui!). Que a gente continue firme. Eu daqui, e vocês daí. Tudo junto e misturado.

Com potencial!

24 dezembro 2009

Correria hein, djow!

Se liga no movimento. Dezembro é isso mesmo. Sair, comprar, gastar e depois comer. Adoro essa parte. Comer. E hoje nem vou tomar café! O momento mais esperado do ano, pra mim, é o Natal.

Minha família é imensa. E a parte que não está brigada (sempre tem uns desafetos!) se reúne na casa da minha madrinha. Mesmo se a ceia não for farta, pelo menos é engraçada.

Encontro todos os meus primos e suas respectivas namoradas. O ruim - ou bom - é que cada ano é uma, aí toda aquela amizade conquistada durante o Natal passado é perdida. Mas tudo bem. Adoro conhecer pessoas novas! Hahaha.

Por falar em primos, a maioria deles é vegetariano. Francamente... Então é um “pega pra capá” na hora de preparar o “cardápio”. Povo chato, viu. Leva marmita, ué. Já que não come carne e derivados que minha madrinha prepara, leva uma marmitinha recheada de mato! Delicia, hein. Super simples de fazer!

E vocês acreditam que ainda não comprei o presente da minha mãe? Vou ter que encarar o shopping ainda, puta merda. Mó chatice. Mas seria mais chato ainda chegar meia noite e eu não dar nem um mimo pra ela.

Vou comprar qualquer coisinha mesmo! Ah, claro, pra minha madrinha também. Ela merece. E também para o Diego, meu primo, ele ter passado de ano na escola é um fato raro. Merece uma camiseta da Oakley.

No total, três presentes preciso comprar hoje Quatro, porque tem o do meu amor. Resultado: vou ter que fazer milagre com meu dinheiro que já se foi. Mas deixa isso pra lá. Inclusive, ganhei vários presentinhos ontem no amigo secreto da firma. Foi divertido. Bem divertido, eu diria.

Minha mãe já está toda errada na cozinha fazendo os aperitivos. Fui mexer na geladeira e vi pencas de refrigerante. Eca. Nem bebo. Já reclamei. Aí ela me veio com suco da Ades, pêssego e uva. Ela jura, né? Que vou beber suco na ceia. Jamais. Prefiro água. Até a hora que meu pai for embora, aí me acabo na latinha de Skol. Não bebo na frente dele. Tenho vergonha.

A única coisa ruim desse Natal será a falta do meu filho :( Minha tia foi viajar e levou o Vitão, com o Igor junto pra ajudar. Triste, né? Sinto falta dele. Muita. Quem vai sentar no meu colo e comer toda a minha comida?

Tudo bem que tem a Duda e a Rafaela, minhas priminhas, mas sei lá, elas nem brincam de carrinho. Nem podem ficar só de cuequinha... Saudades do Vitão! Aposto que ele também está sentindo minha falta. Aposto.

No mais, vou ficando por aqui senão vou acabar me atrasando e passando o Natal dentro do shopping! Hahaha. Mas não fiquem tristes, ainda volto antes do final do ano para fazer a minha tão esperada e tradicional retrospectiva 2009.

Então é isso. A todos que passam por aqui e aos que também não passam:

Feliz Natal!

13 dezembro 2009

Passando dos Limites.:

Sua cabeça gira e a única coisa que você pensa é não pensei. Na verdade (anota isso daí que vai ser poético), nada acontece por acaso, mermão. Muitas vezes acontece por pura falta de noção. Eu sou. Uma guria sem noção.

Daí que só saia da minha boca um “me fodi. me fodi, velho”. Aliás, tais palavras figuram frequentemente no meu vasto vocabulário monossilábico, moro? Eu só me fodo nessa merda, Conrado. Quanto mais erro, menos eu aprendo.

Mês de dezembro é foda. Você sempre acha que tem o rei na barriga, mas na verdade tem é uma solitária. E aí o que você faz com essa porra dessa tecnologia. Enfia no cu. No seu, que dói menos. Fui passando, passando e passando o cartão... Quando fui ver meu saldo, neguinho. O bicho pegou. Pegou gostoso e por trás. Multiplica todos os seus zeros e inclui um sinal de menos na frente.

Sei lá como consegui essa proeza. Veja seu extrato, me mandaram. Vai se fuder, já tá tudo fodido. Pra que vou chorar em cima do débito debitado? Pra aprender. Burra pra caralho. Me fodi no finde. Sábado, mó lua (mentira. Choveu direto. Mas é pra fazer um drama. Chora, porra! Ou deposita cenzinho na minha conta.), e eu aqui sentada no banquinho conversando.

Aos fatos. Foi humilhante. Colei na goma logo abaixo da minha nobre residência. Diego agora é um cara responsável, mora sozinho, deve ter algum sobrando pra me emprestar. Pelo menos pra não passar o finde, ou melhor, o fim do finde na miséria.

Ledo engano. Nem cheguei, e nego já me vê como cifrão. Só que magro, nota-se. Juntemo então uns real com a gentil vizinhança pra comprar uma pizza de mussa. Ainda bem que não bebo refrigerante. Serve água? Desce. Na falta de uma Skol. O cara do bar aqui é tão filha da puta que só vende Kaiser em lata. Um cara pra vender só Kaiser é um ser arrombado. Mas tá. É barata pelo menos.

O melhor da noite na perifa é não gastar dinheiro com a condução e nem se preocupar com a hora. Moro ao lado. Só subir. Por falar em morar ao lado... Diego arranjou uma namoradinha por aqui, do bairro. Não gosto muito disso, viu. Mas até que ela é firmeza. Não fala. Só ri. Reparei bem e o sorriso dela destrói. Maior bonito e fofo.

Nada bobo meu primo, viu. É de família o bom gosto, a sagacidade, a simpatia e, claro, a pobreza! Fica a dica. Ou pior, as dívidas.

10 dezembro 2009

Pra não esquecer.:

Passou todo um filme hoje na minha cabeça. Fiquei meia hora parada, pensando. Sem conseguir dizer nada. Sem conseguir nem olhar pro lado. E aí, depois de alguns minutos, resolvi escrever.

Só assim, que consigo melhorar. Parei um pouco pra pensar na minha vida e nas pessoas que estão ao meu redor. Meus amigos. Como os conheci, e o quão importante é a amizade deles pra mim. Pensei até em escrever um pouco sobre cada um aqui, mas esqueceria alguém.

Não que eu tenha muitos, imagina... Tenho poucos, mas me valem. Valem mesmo. De você ficar um mês sem se ver, mas, quando se encontra, se entender pelo olhar. Amizades são assim.

Quando era mais nova, acreditava que amigos verdadeiros eram somente aqueles da escola. E que a gente ia cultivando a amizade ao longo dos anos, da vida, etc. Na época, me sentia uma frustrada. Explico.

Nunca fui de sair para festinhas, de ficar na rua à toa, de ir pra casa de fulana comer pipoca, ver filmes e ficar com meninos e meninas. Me sentia A isolada na adolescência. Não tinha vida social. Fora da escola, eu tinha que trabalhar.

“Ô, tadinha dela, tinha que trabalhar”. Pelo contrário. Isso me ajudou muito. Mas era horrível ver seus amigos saírem da escola e marcarem de se encontrar daqui a meia hora na rua pra jogar bola, andar de patins, o que for, e você ter que falar: não dá, tenho que trampar.

Essa era minha frase. E foi assim até os meus 17/18 anos praticamente. Depois, entrei na faculdade e as coisas mudaram. Bastante, eu diria. Fiz amizades verdadeiras. Uma delas tem um enorme peso na minha vida e no que sou hoje. Importante pra caralho. Costumo dizer que a melhor coisa de ter feito jornalismo foi encontrar o Will.

A gente briga, claro. Mas é pra sempre. E isso não se explica. Enfim, o fato é que ao longo desses meus nobres 23 anos, aprendi que não é porque você não faz parte de um grupo ou se você nem sempre pode estar nos mesmos lugares, que você terá mais ou menos amigos. Bons ou ruins.

Um lugar que nunca pensei que fosse encontrar amizade verdadeira, eu encontrei. Já passei por diversos empregos. Podem me chamar de tudo, menos de vagal. O fato é que a cada emprego que passei e saí, lá deixei alguém que até hoje posso chamar de amigo.

Isso tudo é só pra deixar registrado aqui, nesse humilde blog, que amigos a gente não exibe e, sim, compartilha.

E se um dia ouvir novamente que só “tenho amigos de bar”, isso vai entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não vai me afetar. Nunca mais.
Porque, mesmo não sendo sociável, mesmo não tendo milhares de amigos no Orkut, mesmo não sendo A melhor, eu sei que minha amizade vale muito mais do que um copo de Skol numa sexta-feira gelada.

09 dezembro 2009

Só Pra Constar.:

Espero realmente que o Mário Bortolotto saia dessa. Sério. Fiquei chateada pra caralho quando li a notícia no G1, sábado. Antes mesmo de clicar, só pela chamada, eu já sabia. “Dramaturgo é baleado em São Paulo”. Era ele.

Nem sei como explicar. É uma sensação estranha que senti. Não de proximidade, mas de “puts, e agora? Quem vai escrever tão bem e me dar um soco no estômago a cada parágrafo?”.
Foda.

03 dezembro 2009

Fim dos Tempos.:

Nossa, que final de ano turbulento não é minha gente toda? 2012 está mesmo aí. Fica o medo. Não sei onde estava, mas só depois de uma semana fiquei sabendo da morte do ex-prefeito Celso Pitta. Fiquei chocada.

Não acompanhei a repercussão, nem vi as fotos do velório, nada. Maluf compareceu ao funeral? E a dona Pitta, aquela que na época do escândalo apareceu com a bandeira do Brasil? Nicea, o nome dela. Foi? Deu algum depoimento? Ai gente, desculpa, mas que morte mais sem graça. A culpa não foi minha de estar alienada e sim dele de morrer em pleno feriado.

Agora, o que me deu um baque, uma dor no coração, foi mesmo a morte do Lombardi. Essa sim, acompanhei tudo. Sílvio Santos praticamente uma Mônica Bergamo, super workaholic, não deixou de trabalhar nem na morte de um dos seus principais companheiros. É o capitalismo selvagem, como diria a Nayla.

Lombardi marcou a minha infância. Não que eu assista ao SBT. Quase nunca vejo os programas desse canal. Foi a época, quando minha avó era viva, tinha que assistir a to-dos sorteios da Telesena, era um tormento. A não ser pelo Lombardi, quando ele “aparecia” falando os números das bolinhas já dava pra saber que o programa estava acabando.

Lombardi era praticamente da família. Minha avó dizia: ele fala muito rápido! Anotou os números, Diana? Anota porque o Lombardi só vai falar de novo daqui a uma hora. Minha avó adorava o Lombardi, viu. Chegava a falar que ele ganhava só pra puxar o saco do Sílvio.

Enfim, antes mesmo de Lombardi ser um dos mais citados no Twitter, Leila Lopes resolveu nos deixar. Não que ela vá fazer muita diferença na minha vida, aliás, nenhuma. Nem chega aos pés do Lombardi. Mas, vale comentar aqui, pelo fato de ela ter se matado. Triste, né? Feliz foi nosso amigo Lombardi que morreu dormindo, na santa paz do senhor. Amém.

Deixando os óbitos de lado, voltemos ao final dos tempos. Mallu Magalhães lançando o segundo CD, e sendo classificado como ótimo pelo Thiago Ney. Muito me admira o Marcus Preto não ter feito a crítica. Me admira ainda mais a Folha não adotar o esquema do Globo de ter a critica “boa” e a “ruim”. Fica só uma opinião. Maior chatice.

E a notícia de que João Gordo deixou a MTV e fechou com a Record? Gente, agora é que a porca torce o rabo. Como assim? Se antes era trair o movimento, agora é praticamente como se o Junior Lima (irmão da Sandy) assumisse a homossexualidade, ou seja, inacreditável.

Por falar em emissoras, a Globo ter liberado nosso querido rei Roberto Carlos em uma entrevista para a Band, também é incrédulo. Tudo bem que foram apenas 3 minutos, mas mesmo assim.

Ah, e sorteio de amigo secreto online também. Foi bastante sem graça. O que salva é os recadinhos. Mas, como bem disse o Marcelo, e a emoção de abrir o papelzinho? Nem teve. Super chegou um email: “descubra quem é seu amigo secreto”. Cliquei. Descobri. Assim, simples. Sem frio na barriga.

Fica a dúvida, já que agora é tudo virtual, se vão dar os presentes virtualmente também. Will aposta que sim. Que vai receber milhares de PDF dos livros que pediu. Os DVDs em arquivos .RMVB e por aí vai.

No mais, vou ficando por aqui. Mesmo com o fim se aproximando, ainda preciso fazer minha lista de presentes, pensar no futuro, no Natal, no Ano Novo, nas férias e no meu final de semana!