Várias Coisas Pra Fazer

28 setembro 2007

Postei.:

Acordei depois de uma noite conturbada, conturbada? Não estou narrando futebol, estou narrando minha vida. De novo. Acordei depois de uma noite mal dormida. Caralho, mal dormida? Que coisa mais clichê.

Acordei. Tirei a meia dos pés e os ajeitei no chinelo havaiana que de tão gasto nem tem mais este nome gravado em suas tiras, tiras verdes. Sou palmeirense. Tudo meu deveria ser verde, mas, por enquanto é só o chinelo e a caneca. Caneca que ultimamente pouco utilizo pois não posso mais tomar minha bebida preferida: o toddy. Toddy é marca, eu sei. Mas pra mim é bebida, bebida preferida. Para outras pessoas, toddy é até bichinho de pelúcia, cachorro, achocolatado e por aí vai.

Vai, vai mal meu estômago. E, é por isso que não bebo mais toddy. Porque bebida, bebida de verdade, tipo cerveja em copo americano que quando se coloca com pressa, fica mais espuma que o líquido amarelo que parece xixi, as vezes até cheira igual a xixi, só o gosto eu não sei se é igual. Nunca bebi. Cerveja já, xixi não. Odiei a cerveja, então, nem vou experimentar o xixi (eca!). Prefiro tomar Ice, parece refrigerante mas deixa tonta, pelo menos isso acontece comigo.
Tonta eu sempre fui. Ultimamente venho me aperfeiçoando cada vez mais, pois, só depois de muito treino pra uma pessoa como eu, tonta, deixar de tomar refrigerante pra poupar o estômago e se atirar de cabeça nos fast food da vida.
Agora sei porque aquelas gúrias do Méqui fazem cara de “Que?”, quando peço um número "2" acompanhado de Água: “Água de coco?” Não, Água de copinho mesmo! Aí, elas dão aquelas risadinhas sinistras, do tipo, “então tá né sua louca.” Não beber refrigerante deve ser loucura aos olhos daquelas meninas alegres e méquidoniadas.
Deveria ter feito o contrário, beber refrigerante e não comer no méqui, mas não pensei nisso, aliás, eu quase nunca penso. Só faço, vou fazendo e quando vou ver, caguei. Fiz merda e não tinha papel higiênico.
Agora, por exemplo, caguei nesse texto. Não queria escrever sobre mim, talvez criar um personagem, um que fosse tão fudido quanto eu, mas não, acabei falando de mim. Posto ou não posto? Salvo na pastinha de textos aleatórios? Difícil decisão.
Decisões... Ta aí uma coisa que eu não sei concretizar, é, eu não sei tomar decisões. Ligo pra Deus e o mundo, pergunto pra mãe, pro pai, pro google e as vezes converso com o criado mudo e isso não foi pra rimar, converso com ele sim. Conversava, na verdade, não sei onde ele está.
Várias coisas eu não sei onde estão, elas somem com o passar do tempo e se fui eu que as joguei fora, sinceramente, eu não lembro. Da minha bicicleta lembro. Lembro que não a joguei fora, meu pai a vendeu. Puta que pariu! Até onde vai o instinto “capitalismo selvagem” de uma pessoa não é mesmo? Porra, ele não deveria ter feito isso. A bicicleta, minha bicicleta, era meu único bem material com rodas! Nem carrinho de feira tenho.
Feira. Amanhã é sábado, dia de feira aqui no bairro. Acho que em todos né? Talvez em bairro de rico a feira seja de domingo, mas, isto é uma teoria desafundada minha que preciso desenvolver, talvez dê uma bela tese de TCC. Nem pensei ainda no meu TCC. Ah, que se foda, ainda falta um ano mesmo.
Viu? Juro que isso foi exatamente o que pensei de primeiro, agora me fala, estou ou não estou me aperfeiçoando na modalidade “seja uma tonta melhor ainda”?
Faz tempo que não vou na feira, mas, amanhã eu vou, ou, minha mãe vai pra mim. Segunda opção mais provável, afinal, não posso comer pastel e, qual é a graça de ir na feira e não comer pastel? Nenhuma.
Pêra, maça e melancia, vou pedir pra ela comprar isso. Ah, e biscoito de polvilho, tah eu sei, isso não vende na feira, mas o mercadinho é perto. Dez conto dá né? Pelo amor do Nazareno, se "dé real" não der pra comprar essas miudezas, tô mesmo é fudida. Fudida e mal paga.
Caralho, Diana! Se esse texto for pro seu blog... Rá neguinha, neguinho nenhum vai ler essas bobagens aí que você escreveu nessa Bíblia de sei lá quantos toques. Se fuder. Nunca ouviu falar que blog é pra textos curtos?
I é? Sabia não sô! Agora já sei, mas, cá entre nós neguinho, o blog é meu né? Quem não gostar que faça o seu!

26 setembro 2007

Bom senso.:

Outro dia aí, não me lembro qual, estava assistindo o programa da minha ex-sócia Marília Gabriela. Os entrevistados eram o Daniel Castro, jornal Folha de São Paulo, e minha amiga Patricia Kogut (por favor gente, sem piadinhas Kogut/Orkut!) do O Globo e Diário de São Paulo.
Prestei mais atenção na entrevista da Paty, nada contra o Daniel, quer dizer, ele falando me irrita um pouco, talvez seja pela sua língua presa, não é exagero, é muito presa. Ele realmente não devia gravar podcast, deveria deixar esse serviço para um estagiário, assim abre mais uma vaga no mercado de trabalho: Podcast Daniel Castro - Voz: Fulano de Cintra, estagiário. Seria pertinente. Pense nisso Dan!

Na entrevista papo vai papo vem e Marília Gabriela pergunta à Patricia Kogut o que ela vem assistindo de melhor na televisão, com exceção das “Séries” americanas, Paty é louca por seriados! Para minha surpresa e decepção, Gabi olha para Paty, Paty olha para Gabi e diz: "Nossa, eu tenho assistido muito Paraíso Tropical, está muito boa!”

Paraíso Tropical, chuchu? Francamente Paty... Abalou a amizade ó. Tudo bem que a novela é boa, tudo bem que vou faltar na facul sexta-feira pra ver o último capítulo e descobrir quem matou Taís, mas, Paraíso Tropical ser o que há de melhor na TV... Como diz a senhora Hebe Camargo: Nãnãni Nãnão!

Quando eu for ao programa da minha amiga Gabi, certamente ela não se lembrara de fazer está mesma pergunta a minha nobre pessoa, portanto, já adianto a vocês o que, na minha opinião, há de melhor na TV ultimamente.

TV aberta:
"Márcia Godsmitch". Haha. Brincadeira. TV aberta...hum...“Pingu” Isso. Desenho da TV Cultura. Muito interessante, bela animação e os pingüins falam na língua do Nheeec - Nheeec, inclusive meu priminho, Vítor, fala essa língua. Quem quiser o desenho com legendas me avise que eu passo o contato.

TV fechada:
Tirando as Séries... Fico com três : Documentários do Gnt. O "Saía Justa" e “Cidades” do Globo News.
Nheeec - Nheeec.

20 setembro 2007

Então "vamo" lá:

*Atenção: Este post possui fotos pertinentes, portanto, se abrir apenas um quadrado com o "x" vermelho no canto esquerdo, dê um F5 (atualiza) e tente de novo que valhe a pena.
Por onde começar? Perdi muita coisa nesses últimos dias sem postar... Acho que demorei justamente por isso, por ter perdido tanta coisa, e, depois sair anotando tudo enlouquecidamente no meu bloquinho de espiral. Aí ontem eu o peguei, o bloquinho, e estava uma verdadeira salada russa, já comeram salada russa? Nem eu, mais achei interessante o termo, fazendo uma coligação com “montanha-russa”.
Continuemos. As anotações estavam uma salada russa, iam desde acontecimentos políticos à sacolas, resolvi então colocá-las em ordem cronológica, mas desiste e optei partir da mais importante para a menos importante,
desiste também, por fim, a melhor escolha foi esta que vão ver a seguir: a ordem da minha memória.
"Eu não sou de Plástico” - campanha da secretaria do Verde - teve sua primeira exposição, e eu, esta pessoa magra que vos escreve participou ativamente do evento. Para os desacuendados da vida, a campanha “Eu não sou de Plástico” é uma forma de conscientizar a população a minimizar o uso de sacolas plásticas. A idéia é fazer com que sacolas de pano ou de qualquer outro tipo de material durável, aquelas que nossas vovós já usavam, voltem a ativa, diminuindo assim o uso das descartáveis.
Pois bem, devido a essa campanha, foram convidados 110 ou 112 estilistas para criar sacolas (fora as ONGs), era sacola que não acabava mais, a Assessoria virou um acervo de sacolas. Algumas, na verdade, pareciam mais com bolsas alá Paris Hilton, mas quem sou eu pra dar pitaco em uma exposição de curadoria da Lilian Pacce, quem?
Foi a primeira vez que cheguei tão perto do glamour: Curadoria, moda, bolsas/sacolas de Herchcovitch, Cavalera, Maria Bonita, Fórum... Muito luxo. Muito sorvete "Hagen Daz", di vi no! Isso é só pra fazer inveja a vocês que vivem com os Chicabons da vida, mas na real? Não vi diferença nenhuma entre um sorvete Hagen Daz e outro qualquer, até aqueles que vendem na praia da marca tipo “Solvete” é tudo a mesma coisa!
Confesso que fiquei de “sacola” cheia na semana da exposição e nas que se seguiram também, e, como já estava adivinhando que ficaria afastada do blog por uns tempos, para recompensar vocês, meus queridos leitores imaginários, bati algumas fotinhos do evento com minha câmera “mitxuruca”:
Essas aí (percebam que tem outra ali no cantinho) são as nossas sacolas, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, bem humildes comparadas as dos estilistas!

Na exposição: Essas são algumas das sacolas dos estilistas "Fulanos de Tals". Anotei o nome dos caras no bloquinho espiral, mas, justo nessa folha derrubei sorvete, ah claro, como poderia me esquecer, sorvete Hagen Daz!

Cavalera. Imagine você, dona de casa, ou, você leitor deste blog, indo a feira com essa sacola luxuosissima da Cavalera, sem dúvida, chamaria mais atenção que a barraca de pastel da "tia marli" que vende o Especial por R$ 1,50.

Agora falando sério, a da Mara Mac foi a mais pertinente na minha opinião. Lembra daqueles estojinhos que carregavamos na escola cheios de canetinha? Então, olha que genial, você saí carregando ele tranquilinha, lembrando os tempos da juventude, pára num mercadinho compra umas biritas, puxa o ziper e joga tudo lá dentro! Adorei.

E olha quem estava lá "para...animar a festa", Kassab e o secretario do Verde, Eduardo Jorge. Veja, não estou postando esta foto para me sentir a importante, não, jamais. Me sentiria importante se tivesse tirado uma foto da Xuxa, aí sim! Esse momento foi realmente engraçado por dois motivos, primeiro: Na hora que fui clicar a foto levei um "pedala" na cabeça de uns desses fotografos "profissionais" com aquelas câmeras do tamanho de um telescópio. O segundo motivo, basta reparar no circulo, olha a sincronização perfeita das gúrias da recepção!

E por fim, espero que seja o quanto antes aderido pelos supermercados, este carrinho:

Sen-sa-ci-o-nal. As sacolas são agrupadas através de velcro, e, no fundo tem a descrição de cada tipo de produto: Alimentos, limpeza etc. Tudo bem que as compras aqui de casa dariam umas 3 sacolas "alimentos", mas eu fico imensamente feliz de sair do supermercado e não precisar mais ajudar minha mãe a colocar as sacolinhas de plástico, uma por uma, no porta malas do carro. Com essas aí seriam vapt vupt!