Fica a Dica.:
But I won't mind
If you take me home
Come on take me home
I won't mind
If you take off all your clothes
Come on take 'em off
Because I like you so much better when you're naked...
But I won't mind
If you take me home
Come on take me home
I won't mind
If you take off all your clothes
Come on take 'em off
Because I like you so much better when you're naked...
Meu feriado estava bom e calmo demais pra ser verdade. A coisa que mais gosto de fazer nesses dias é ficar no meu bairro, com meus primos, sem fazer absolutamente nada. É claro que abro umas exceções para uma descida de Long, uma corrida atrás do Vitor quando ele sai correndo achando que pode mais que eu, uma partida de futebol no Playstation com o Igor, essas coisas.
Agora que o Diego começou a namorar, tenho aproveitado mais a companhia do Igor. Isso quando ele não está jogando futebol na praça ou andando de bike. Coisa que, sinceramente, não tenho mais saúde pra fazer. Prefiro ficar sentada na calçada mesmo, com a minha latinha, olhando o Vitor fazer uma fila de carrinhos da Hot Wheels.
Já falei aqui que o Vitor tem um monte de carrinhos da Hot Wheels e que minha tia quase não deixa brincar? Pois é. Ela diz que ele acaba com todos, joga na parede, destrói mesmo. Ué? O menino tem culpa de gostar de alta velocidade? Quando estou lá, pego todos os carrinhos novos. De vinte, somente cinco voltam inteiros pra caixa. Acidentes acontecem...
O fato é que nesse feriado já tínhamos feito tudo isso. Incendiamos uns 5 carrinhos. Perdi umas 3 partidas de futebol, já tinha mandado o Diego parar de fumar Narguilé umas 7 vezes (ele fuma demais. Me irrita um pouco.) e já tinha bebido 2 latinhas. Até que o Igor teve uma bela ideia de ir jogar taco. Tudo bem, se mata. Foi o que eu disse. Vitor e eu ficamos na nossa partida de quem fala mais.
Até que fomos interrompidos por um fundevu na rua. Uma gritaria. Um pega pra capar mesmo. E lá no fundo a voz do Igor: Solta, filha da puta, solta! O filha da puta era um cachorro. Maluco... O animal de quatro patas, como diz o Chavinho, grudou nas coxas do guri e não queria largar nem por um pedaço de osso. Aliás, ele já estava quase achando um. Porque o Igor puxou a prima, de gordura no corpo quase nada tem. Magro mesmo.
Pra mim, foram só cinco minutos de pura alegria. A cena era divertida. Mas para o Igor pareceu meia hora de sofrimento, até o cachorro largar sua perna. Sangrou um pouco. Mas nada muito absurdo. Chegou o dono do cachorro, minha tia e mais uns agregados que estavam na rua. Numa discussão mais acalorada, de que o dog não devia estar solto, resolveu-se que o Igor tinha que tomar a tal vacina. Pra quem sobrou a pataquada de levar o garoto no hospital?
Pra mim, é claro. Afinal, Diana, vocês não tinham nada que estar na rua a essa hora. Disse minha mãe, que a essa altura já tinha se metido na confusão. Se fuder! O cachorro é um animal, o Igor outro, e eu que levo a culpa? Tudo bem, minha gente. Vamos para o hospital. Adoro. Super divertido. Ainda mais quando descobri que o Igor NÃO tinha convênio.
Respirei fundo. Açougue, aí vou eu! Açougue é como é chamado os hospitais públicos aqui da região. Se você quebra a perna esquerda, operam a direita. Se você corta o pulso, te abrem a barriga. É uma beleza. Uma variedade de carnes e cortes mesmo. Só conhecendo pra saber. E o Igor, coitado, já conhecia bem.
Chegando lá, ele foi me indicando o caminho pra fazer a tal da ficha. Ótimo. Ficha, médico atende, toma a injeção e daqui a meia hora estamos em casa. Há! Esqueci de dizer que estava de bom humor nessa hora, mas que passou em dois tempos. Demorou horrores para um infeliz pegar a ficha do Igor e chamá-lo. Para nossa surpresa, uma médica até que jeitosinha foi quem o atendeu.
Mas o que parecia ser o fim da nossa aventura, estava apenas começando. Não tinha a tal da vacina no hospital. Só em outro. Lá aonde Judas nem tinha mais os pés. Maluco... Fiquei muito nervosa. Mas decidi ir. Lá no extremo da ZL mesmo, manja? Nem vou citar o nome do bairro aqui, para não ofender os irmão de fé.
O hospital era longe. Se eu achava o outro um açougue, aquele era o Frigorífico djow! Só os baleado. Sinistrão. As viaturas na porta. Um entre e sai de PM que só a porra. Lancei: Igor, se a gente vai sair vivo desse hospital, eu te mato lá fora!
Apesar de tudo, o atendimento foi rápido. O médico nem olha na sua cara. Rabisca a ficha e as únicas palavras que fala é “pode entrar” e “pode ir”. Super simpáticos. Merecem mesmo estar ali trabalhando em pleno feriado. Um bom humor que contagia. Se você estiver com dor então, ela diminui só de pensar que dali uns cinco minutos será dispensada por um deles.
É uma maravilha.
Nessa brincadeira toda, já se passava da meia noite quando deixamos o Frigorífico e eu só pensava em uma coisa: nunca mais esquecer de pagar o boleto do meu convênio!
Um lugar bacana, com boa acústica, gente bonita e Devassa - a loira, a ruiva e a morena -, pode se tornar totalmente uó quando só aceita Master Card.
Como assim, Brasil? Foi o que disse pra mocinha do caixa, mas ela nem gastou. Quem mandou não ter dinheiro de papel. Preferi deixar pra lá, e nem explicar que o papel é uma coisa do século passado. A moda agora é namorar pelado digital, papel só o Personal.
A sorte é que o Will me descolou um empréstimo, amigos são pra isso. Agora tenho mais uma dívida para acertar com ele, fica o lembrete. Vou pagar. Não se preocupe.
Mas enfim, o que queria comentar mesmo não tem nada a ver com isso. Meu amor falou que o assunto já está batido, que já é passado. Mas quem disse que esse blog é factual, minha gente? Ninguém. Nem você. Então tá.
Mas o assunto ainda está em voga, sim, porque hoje será até tema do MTV Debate, o que acho uma total perda de tempo. Tanta coisa melhor pra discutir, vão falar logo sobre as “Pulseirinhas do Sexo”, com o vocalista colorido do Cine, ainda. Ah, fala sério! Deixa que pra falar besteiras eu mesmo falo.
Besteira em partes. O caso virou até assunto policial, o que não deixa de ser uma falta de noção. Relacionar um caso de abuso sexual em uma garota de Santa Catarina com as tais pulseirinhas que ela usava, é a mais. Com ou sem o acessório fashion babadeiro o crime ia acontecer.
O fato é que isso serve pra analisar como estou velha, e essa “geração” (HaHaHa! Sempre quis escrever isso.) adiantada. Na minha época, o negócio era pêra, uva, maça ou salada mista? Um beijinho, selinho na boca, beija! Uma coisa inocente mesmo.
Agora, o babado é outro. As cores definem tudo. Se usar a pulseirinha rosa, você está a fim de mostrar os peitos (timidez é bobagem!). Se usar a preta, parte logo para o sexo. Só decorei essas duas, porque foram as que mais me interessaram. Hahaha. A doida!
Meu primo, que ainda está nessa fase boa da vida, não está usando nenhuma pulseirinha. Ele tem 13, 14 ou 15 anos, não sei direito, o fato é que não tem nada no pulso dele. “Pra pegar uma menina, Di, não preciso disso”. Fala aí, se não é meu primo? A sagacidade, simpatia e a beleza são de família, djow!
Em todo caso, algumas escolas até proibiram as pulseiras. Caralho... Mais uma referência de como estou velha. Quando estudava, era proibido mascar chiclete em sala, só podia no recreio. Minissaia nem pensar. Em compensação, minhas amigas que tinham o corpo da cor do pecado usavam umas calças mais apertadas que as do vocalista do Fresno.
O mundo muda. As pessoas mudam. E as crianças, adolescentes e afins me assustam. O Edson mesmo comprou pra sobrinha dele de 7 ou 8 anos (sou ruim com números, gente!) um netbook.
Gente, e a Barbie? Tá. Barbie nesses tempos é apelar, mas sei lá, uma game boy então. Vende isso ainda? Deve ser Nitendo DS. Enfim, aqueles mini-games. Cadê? Dava isso. Melhor que um netbook. Mas enfim, cada um cada um. Cada qual com seus cada qual.
Só sei que no meu tempo, algumas coisas eram bem mais divertidas e mais saudáveis. “Confissões de Adolescentes” era bem mais legal que “Malhação ID”. Castelo Ra-tim-bum era bem melhor que “Geral.com”.
Se matava aula para beijar na boca, jogar bola ou até mesmo para jogar a brincadeira do copo e a do compasso. Agora... a pivetada mata aula, vai pro shopping e, pior, twitta de lá: a fila do Mc está imensa #fail.
Francamente...