Mário é Foda.:
"Minha maior qualidade é admitir que tenho pouquissimas qualidades..."
"Minha maior qualidade é admitir que tenho pouquissimas qualidades..."
Foi minha segunda vez ao Rio. Gostei das duas. Mas confesso que aproveitei mais desta vez. Ipanema só tem mulher bonita. Sério. Não vi uma guria feia no bairro em que fiquei, a não ser eu mesma destoando o cenário maravilhoso. Das cariocas.
Na virada do meu niver fui à Lapa. Puta lugar. Curti mais do que a Farme. Na Lapa rola de tudo e até altas horas. Mistura gente e música. Funk, negro, pagode, branco, samba, turista e cariocas. Lembra um pouco a rua Augusta. Ta aí minha afinidade com o ambiente. É perfeito. A galera fica bebendo na rua. Forma um grupinho. Toca um samba. Quem preferir entra pros barzinhos, baladas e afins.
Já o problema da Farme, ou melhor, dos cariocas (menos os que vão à Lapa, creio eu) é a hora! Dormem cedo. Muito cedo. Três horas da manhã recolhem as mesas dos bares. Já fui logo divagando que carioca é tudo baunilinha. Mas aí lembrei da praia, do corpo sarado, do menino do rio, do calor que provoca arrepio... Carioca é do dia. Da malhação. Do calor no coração. Nada de boemia. Que pena! Hahaha.
Sendo assim, fica a dica: abasteça a sua geladeira. Por que quando o relógio marca 3 horas, é difícil achar um bar/boteco aberto próximo aos arredores. Foi mais ou menos isso que fizemos. Faltou cerveja. E aí saímos no meio da noite (repetindo o meu mantra: vou achar cerveja nem que for no inferno!) e graças a nossa senhora do bom gargalo conseguimos umas Long Necks.
No meu aniversário colou uma galera que eu nem conhecia direito. Mas interagi, pelo que (vagamente) me lembro. No dia seguinte, foi o melhor. Rolou um baile funk. Depois uma espécie de micareta. Axé. Depois senti que a Trash 80 abrigava aquele ambiente e relembramos clássicos da música POPular Brasileira.
Fiz o setlist mais original do Diana's Music. Foi a melhor festa! Fiquei tão “feliz” que até me esqueci das ligações que não chegaram e da mensagem só para cumprir protocolo.
Vale lembrar que, além da cerveja, diversas pessoas fizeram parte da minha alegria no dia do meu niver e nos outros em que passei no Rio. Will, a minha bicha preferida dentre tantas, me deixou com o coração na mão quando entrou naquele apê mostrando todo o seu visual de Capitão Nascimento pra me dar um abraço e logo se acomodar por lá.
Bianca, que logo no inicio provou toda a malandragem carioca, chegou lá mostrando que nosso casamento ainda tinha uma chance. Marcelo, esse filha da puta do caralho que não sei como aprendi a gostar e me tornei amiga, fez e faz minhas noites mais divertidas. O senhor Regis Olivar, com toda a sua descrição para evitar problemas futuros, também se aventurou a viajar ao lado da mala aqui.
A única carioca no meio dos "paulixtas", Juliana, que me presenteou com maravilhosos brigadeiros de panela enquanto só tinha tinha cerveja, amendoin e batata Ruffles na minha festa! Sofisticação pura!
Fora estes que estavam presentes, teve também os 'ausentes' que me ligaram, enviaram torpedo, email, twitte, sinal de fumaça e me desejaram mais juízo, como sempre.
Lívia foi a primeira ligação do dia. Acordei sem saber aonde estava e já logo ouvi um: tava nanando? Bebeu pra caralho ontem, né? Sem dúvida, não dá pra enganar quem já me aguentou por um ano e pouco. Falou tanta coisa bonita, que compensou tudo que não disse durante o namoro. Hahaha.
Em seguida, Dani me liga já querendo fazer inveja: Parabéns, Di. Lembrei, viu, e estou na praia, gata! Oi? E eu estou no Rio, meu bem! Acabaram-se os créditos do celular. Óbvio. Recarreguei. Sabia que receberia mais ligações. Bruna, essa pessoa super agradável e sociável em minha vida, já ligou falando: você não merece meu interurbano, mas enfim: parabéns. Que doce, gente!
Gil e Diegão também marcaram presença. Vitão, meu filho, pediu mais de mil vezes pra descer até a casa dele uma vez que eu falava que estava na praia e ele entendia “praça”. Um parto! Karen e Mayara, sempre juntas porém tão distantes, deixaram pra me dar parabéns nos últimos minutos. Duas biscas, como sempre!
Nayla, meu xuxu, me mandou um email tão fofo que se alguém quiser saber como sou, pergunta pra ela. A bichinha me conhece mais que eu! Apesar de já ter me contentado com o texto, aos 47 do segundo tempo me chega a mensagem da Manu. Pra cumprir protocolo, que eu sei.
Quem mais? Além de familiares e colegas de trabalho, claro. Se fosse citar todos, daria mais de uma página de word. Ah! Carolini lembrou do meu niver, mesmo com alguns dias de atraso. Antes tarde do que nunca! Já diria alguém, que deve ser mais velho que eu. Uma vez que só tenho 24 anos. “A idade da decisão, di”, disse meu primo, o Igor. Mal sabe ele que já decidi.
Faz tempo!