Várias Coisas Pra Fazer

29 dezembro 2010

O Melhor de 2010.:

Já vou logo avisando que estou sentimental. Que isso não interfira na minha reputação de garota má. Hahaha. Quem acredita nisso? Sou um doce de menina. Um amor. Aliás, tenho recebido tantos elogios ultimamente que estou até com medo.

M
as viu, por falar em elogios. Recebi um email massa da Renata – a loira! - que só aparece em datas comemorativas, tipo natal, aniversário e afins. Daí ela falou que um dia espera que eu pare de me sentir essa pessoa toda errada que julgo ser. Na verdade, não julgo (eu sim, não julgo). Só admito!

Nesse ano tive diversos motivos para me sentir o erro. Mas, no geral, 2010 foi bom pra caralho. Como todos os outros anos depois que a gente faz 18, passou voando. Aconteceram muitas coisas. Boas e ruins. Mas, com certeza, as boas superam. Todo ano que se passa é bom. Afinal, se você passou por ele significa que você esta viva, né não?

Pensei muito antes de escrever a minha tão tradicional retrospectiva, porque se eu esquecer de alguém ou de alguma coisa, sou uma pessoa, além de errada, morta! Então, antes de estourar a champanhe. Troca meu copo por um de cerveja, brinda e vem comigo!

Pode parecer pouco, mas pra mim, que odeio viajar, viajei pra caralho! A melhor, com certeza, foi ao Rio de Janeiro. Apesar de falta de algumas pessoas, me diverti pra caralho. Fui a muitos shows também. Até em um do Exalta, com um pequeno detalhe: sem o ingresso! Mas o melhor foi o da Maria Rita. Numa cidadezinha bonitinha, mas um tanto quanto complicada pra chegar. Curtimos o show e quase infartei quando ela começou a cantar: “Como num romance...”

Pula. Ou melhor, corre. Correr, sem dúvida, foi o que mais fiz esse ano. Correr pra não perder o metrô, correr de bandido, correr de mulher, correr pra não chegar atrasada, correr atrás do skate, correr, correr, correr. Daí você tira base porque tenho esse corpinho magro. Muita correria, djow!

Mas, sem zuera, devo agradecer deveras ao meu anjo da guarda que não parou de trabalhar um minuto em 2010. Me livrou de dois ou três assaltos. Tudo isso somado as rezas da minha mãe. Aliás, a situação aqui em casa até melhorou. Quédize, não a financeira. Parei de brigar com a minha mãe, um pouco. Claro que isso tudo se deve a rua. Quase não fico em casa. Uso a política: cama, mesa e banho. Entro pra comer, pra dormir e pra tomar banho. Funciona!

Minhas idas ao cinema esse ano triplicaram. Ainda bem. Estava sentindo falta. Vi filme pra caralho. Tenho uma péssima memória. Sempre escolho o mais recente. E não é por aí. Então, não sei. Por falar em esquecer, uma das coisas que voltei a fazer (mal, mas voltei) é andar de skate. Como todos sabem, ou não, sei andar de Long. Skate street é diferente. Basta notar a super cicatriz que ganhei no ombro direito!

Uma coisa que nunca imaginei dizer é que Justin Bieber marcou o meu ano. A música One Time foi a melhor. Em todos os sentidos. Ritmo e letra. Alouca! Ritmo foi ótimo. É que aprendi a dançar. Danço bem pra caralho, quem vê, se apaixona. Ou não! Por falar em se apaixonar, engordei esse ano. É possível sim, Diana Carvalho engordar. Portanto, malhação está nos meus planos para o ano que vem. Mentira. Não preciso malhar, é só brigar com alguma menina, mulher, ou qualquer derivado do sexo feminino, que emagreço num grau!

E o que falar das minhas noites de sexta-feira (publicáveis) no crazy bar? Maluco, nem vou falar muito porque a inveja é grande. Mas só digo uma coisa, se tem algo que vou sentir saudade um dia, é de lá. Cara, quer me ver feliz? Reúne meus amigos na mesa do bar. Não precisa de muito. Nem de luxo, velho. Me coloca numa cadeira de plástico, me dá uma Skol e preenche o espaço em volta com a galerê. Aí, velho. Já era. É só risada!

Enfim, 2010 pra mim foi um ano foda. Tanto no bom quanto no sentido ruim da palavra. Trabalhei pra caralho. Ganhei mais responsabilidades, mas também fui reconhecida no meu trampo. Convivi com muita gente cobra, e não sei como consegui me safar. Aliás, sei sim. É só manter a cabeça no lugar. Posso perde-la as vezes, mas nunca deixo de encontrar. Pode demorar, mas encontro.

E nessas vezes esse ano, que perdi a cabeça em algumas coisas, sempre tive ao meu lado as pessoas certas. E isso é uma grande vantagem! Por fim, não me arrependo de nada que fiz em 2010. Faria tudo de novo. O que é pra acontecer, sempre acontece. Mesmo que as vezes a gente demore a entender. O motivo!

2010 vai indo e dele só guardo coisas boas. Que vou levar pra vida toda. Com os erros, eu aprendo. Pode demorar, mas aprendo. Ou não! rs. Que 2011 venha com tudo, cheio de saúde e cerveja! E que a vida nos leve menos a sério, porque o tempo é pouco pra se perder tempo!


27 dezembro 2010

Digerindo (ainda) o Peru.:

Maluco, já comi a ceia e nem desejei Feliz Natal pra vocês? Puta que pariu, meus leitores queridos. Foi mal. Deveras mal. É a correria, mano. Muita. Cê é louco! 2010 passou voando. Mas... ainda não acabou.

Vem comigo. O Natal, como em todo ano, foi babado e confusão. Como sempre, deixei os presentes pra ultima hora. Saí enlouquecida dias antes pra comprar alguns mimos para minha mãe, pai, tias e alguns primos. Os poucos, que restaram. Daí que gastei uma fortuna e leio na Folha Online que o comércio nesse Natal foi o mais lucrativo em seis anos. Ou seja, tá aí a minha contribuição para o Brasil.

Devido as ultimas discussões, encontros e desencontros, que sucederam em minha vida na véspera do Natal, confesso que acordei meio sem pique para celebrar o nascimento do menino Jesus. Mas meu primo, como todo bom primo, veio em casa me animar e colocou Pixote como trilha sonora. Quédize: ou levantava e me arrumava de vez ou me acabava em lágrimas. Escolhi a primeira opção e fui LINDA dar inicio as festividades.

De camisa, regata e allstar só faltava mesmo o crachá: sim, sou sapatão! Mentira, até que dava pra disfarçar. Sacomé. O cabelo cumprido. Ele me ajuda. Além do lápis no olho, o cabelo me deixa ficar um tequinho na fila das femininas. Alouca! Todo ano escuto um: cadê o namorado? Nesse, por milagre, não ouvi essa frase. Será um sinal? Uma porta aberta para a diversidade adentrar a família Carvalho? Fica a dúvida. Quem sabe em 2011, não é mesmo?

No entanto, os comentários do tipo: ah, acho que ela deu uma engordadinha. Nossa, tá mais bonita. Diana, já é a sua terceira latinha. Esses sim, permaneceram. Nem tudo é perfeito. O mais engraçado é que neste ano tivemos um Papai Noel. Foi hilário ver meu primo, que na verdade é marido da minha prima, vestido com aquela roupa horrorosa e quente. Tadinho. Ele suou horrores. Ainda mais quando eu e o Vaguinho tivemos a ideia de pedir para o Papai Noel ir até a rua dar um Oi para as crianças (carentes) do bairro.

O Vaguinho ainda tentou oferecer 10 reais aos pivetes para que dessem um chute na bunda do Papai Noel. Não sei se as crianças tinham noção da fortuna que é 10 reais nessa época (duas cervejas, bem!) ou se estavam mesmo encantadas com o espirito natalino. Nenhuma se manifestou. Sobrou pra mim cumprir a missão. Foi divertido. Nunca tinha batido/chutado um Papai Noel. Me vinguei daquelas horas em que passava na fila do shopping quando criança só pra tirar uma foto ao lado do bom velinho.

Mas o bafão de Natal ainda estava por vir. Minha família é toda acelerada. Ninguém espera dar meia-noite para ceiar. 22h30 já está todo mundo morrendo de fome e cansado de falar mal da vida alheia. Só que nesse ano, o queridinho (leia-se nerd e bicha enrustida igual a prima sapa aqui) avisou a todos que iria trazer dois amigos e pediu para que esperassem ele chegar para iniciar a comilança. Ou seja, ele não queria passar vergonha na frente das visitas. Cê jura!
Como ele é filho da minha madrinha, e minha madrinha é chata pra caralho, vide o signo dela ser escorpião, esperamos. Só que na minha mente, o quebra cabeça já estava montado, querida! Ele vai trazer dois amigos? Sim, Diana. Uma amiga e um amigo. AMIGO? Aham, Claudia! - Pensei comigo, porque não sou louca de afrontar uma escorpiana como a minha madrinha que jura que o filho é varão. Cabra. Macho. Na bem da verdade, mãe sempre sabe. Logo, ela super sabe que ele é... hmmm boiola!

Daí que nem faltava mais uma peça para o meu super quebra cabeça quando minha madrinha disse que eles estavam vindo da Av. Paulista. Hahahaha. Significa! Quase lancei: Av. Paulista, o palco da maior Parada Gay do Mundo. Só numas de relacionar o assunto. Alouca!

Chegaram. Gente, fiquei atônica quando vi a amiga do meu primo! Tinha tudo pra ser uma sapatão. Possibilidades: voz grave, coisa de sapa. Nome: Teka! Quer nome mais sapatão que esse? Unhas Curtas. 30 e poucos anos. Sem filho, sem namorado. Com dois amigos bichas... anota meu MSN! Hahaha. Mentira. Estou bem, obrigada. Farta de mulher.

O namorado do meu primo... o que dizer? Um baunilinha. Todo tímido e acho que meio japonês. Se é que existe esse termo, meio japonês. Mestiço. Mas não era. Tinha olho meio puxado, a cara meio redonda e o cabelo liso. Mas o cúmulo da cara de pau é que meu primo e ele usam aliança. Só que, pra “disfaçar”, meu primo colocou o anel no dedinho, enquanto o seu namorado usava no dedo certo. Eu, lógico, escolada nesses assuntos de apresentar namorada como melhor amiga, bem catei o truque.

Passou todo um flashback na minha cabeça. Foi uma coisa tão 2007: Carolini e Diana. Mas, pelo menos, eu tinha a pachorra de guardar a minha aliança no bolso. Meu primo não, super colocou no dedinho. Obvio que alguém ali, tirando minha sábia pessoa, deve ter percebido. Mas né. Se manteve calada, para não estragar a digestão dos demais, que tem em seu seio familiar uma bicha e uma sapa. Adoro!

Resumidamente, foi esse o meu Natal. Matamos ainda uma boneca e consertamos o meu Long. Ladeiras, aí vou eu novamente! De resto, ainda volto aqui para fazer a minha tão querida e esperada retrospectiva. Ou volto antes. Ou não. Feliz Natal atrasado pra quem não pude abraçar a meia noite e faz questão do meu abraço. Ou seja, ninguém! Hahaha.

16 dezembro 2010

A Dor Que Dói Mais.:

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Martha Medeiros, na Revista O Globo.

11 dezembro 2010

Sua Linda.:

Estou ligada que aqui é um blog não um videolog, mas estou sem tempo. Sacomé, essa coisa de Natal, final de ano, todo hora um amigo secreto. Meu chefe sem saber que o ano já acabou e querendo iniciar a cada dia um projeto novo. Tenso.
Mas a vida tá seguindo. Melhor trabalhar muito do que ficar desempregada sem dinheiro pra cerveja diária. E por falar em cerveja, não sei se é porque fui assistir o Jô um tanto quando alta (quando não!?) e aí achei a Claudinha Leitte a cara da Dani. Ou melhor, a Dani a cara da Claudinha. Eu mereço?
Obvio que na parte em que ela dança, não. Afinal, aquelas coxas, gingado e simpatia, são unicos. Mas sei lá, do nada olhei e pensei: eita porra! Claudinha hoje está lembrando a Dani. Enfim, realmente, não. Devia estar alta de mais. De breja.
No Jô, Claudinha estava tão linda! Como pode? E quando ela fala do nosso filho? Ai, mano. Não me aguento. Muito fofa, velho. E simpática. Um sorriso que destrói. Foda! Fora o bom humor, ou seja, a mulher ideal pra mim. Fica o pedido!
Mas, enquanto não me aparece uma cópia da minha musa, me contento com a original. Tá massa a entrevista, se não fosse o Jô. Chato... Mas Claudinha compensa. Principalmente no último bloco, em que canta a nova música: Água. Cê jura, né? Quem ficou pedindo água fui eu quando ela acabou de dançar. Passomal!



Joga muita água, velho! Tá louco! Olha como dança essa menina, gente!