Por falar em revistas, li duas matérias fodas. Uma sobre mendicância profissional, na Veja São Paulo. O cara ficou dois meses na rua só 'catando' esses mendigos profissionais, manja? É claro que não podia faltar o falso paralítico, que pede esmola e dali a meia hora sai belíssimo empurrando sua cadeira de rodas na subida. Casos assim estamos cansados de ver.
Mas o que me chamou atenção foi mesmo a ‘velinha’. Repetindo a cada farol a frase “uma ajudinha pra comer, Deus te abençoe”, ela fica na esquina das 10 às 14h, saí de lá e passa no mercado. Compra Whiskas para gato, azeite Gallo, chocolate da Garoto meio amargo e mais outras ‘miudezas’. Nos dois mercados que passou, gastou um total de 43 reais e 92 centavos. Ainda se deu ao luxo de deixar na rua duas pecas de roupa que recebeu de uma motorista.
É por isso que não dou esmola, velho. A galera se aproveita. Whiskas para o gato foi a mais, fora que a tal velinha disse que morava na Vila Madalena, e me pega um ônibus para o centro, entra num edifício, com apartamentos de 38 a 64 metros quadrados... Tá, boa! Pobre sou eu!
Depois, na revista O Globo, li sobre drunkorexia. Nem sabia o que era isso, mas aí descobri que é tipo uma anorexia alcoólica. A galera fica meio que viciada em bebida, tipo, troca uma refeição por uma boa dose, manja? Tudo para se manter lindas e magras, ou seja, uma Diana. De longe, ficam belíssimas. Mas, por dentro, total estragadas devido aos malefícios do álcool.
A atriz Barbara Paz vai ter drunkorexia na próxima novela das 20h, que na verdade começas às 21h. Aí todo mundo vai se ligar mais nisso. Igual a esquizofrenia do Tarso, ninguém entendia nada, agora só vejo neguinho cantado: “estou vivendo, no mundo do hospital, tomando remédio de psiquiatria mental...”
Enfim, deixando a loucura e a novela pra lá, voltemos à bebida. Na real, eu não gosto de beber. Fui lançar isso outro dia, neguinho não acreditou. Paciência. Eu bebo sim (“e estou vivendo... tem gente que não bebe está morrendo, eu bebo sim!”), mas não gosto. Gosto de água.
Uma coisa é não gostar de refrigerante e não beber. Outra coisa é não gostar de cerveja e beber cerveja. É amarga, fica um gosto uó na garganta, mas não é tão horrível quanto as bolinhas do refrigerante. É como aquele velho ditado: eu não bebo, mas também não rejeito.
Há!