Várias Coisas Pra Fazer

31 agosto 2007

Pra você aí de cima.

Bem, este post é pra você. Posso te chamar de você né? Afinal, você me acompanha a 20 anos, ou seja, tempo suficiente para termos adquirido uma certa intimidade, poderia até lhe chamar de “meu chapa”, mas, esta expressão não é muito propicia para esse assunto.

Sim, estou um pouco chateada. Aparentemente eram pequenos detalhes, que, aos poucos foram tomando uma grande proporção, chegando ao ponto de me incomodar profundamente, então, pensei: É sério, preciso tomar uma decisão.

Esses antigos detalhes, que hoje, se fazem cada vez mais notáveis e presentes em minha vida, chegam a afetar meu ciclo social, e, é nessas horas que eu me pergunto: Por que eu? Eu, que trato tão bem, que o conservo e não faço dele um reservatório de qualquer coisa.

Sabe, não é questão de idade, ou será? Acho que não... Ou melhor, prefiro acreditar que não, ainda nem cheguei na casa dos trinta... Sou jovem!

Desculpe, mas ando um pouco desconfiada, as vezes acho que recebi algumas “partes” de segunda mão, afinal, não é possível tanta manutenção e nada de obter um funcionamento normal.
Confesso, que as vezes não tenho um ótimo tratamento para com ele, ninguém é de ferro. Mas me abdiquei de inúmeras coisas, só para conservar o seu bom estado, mas tudo foi em vão.

De nada adiantou não fumar, não beber. Nem sequer refrigerante eu bebo... Agora, veja você, tenho ou não razão para tais reclamações? Se fossem reclamações fúteis, como um novo cabelo, um que fosse liso "full time" ou um par de olhos azuis, tudo bem, vá lá. Mas não, são dores! Dores no estômago, nas costas, nas pernas e até mesmo no dente! E caso precise, tenho até testemunhas de que elas (as dores) me acompanham desde sempre!
Portanto, peço a você que criou o mundo em sete dias, creio eu, que não seja muito difícil me recriar em seis, ou, até mesmo em sete dias. Mas, por favor, troque somente as “partes” danificadas, pois a beleza exterior deve permanecer intacta.

Amém.

14 agosto 2007

Vou te (que ti) contar viu!


Domingo. Acabo de ler o livro do Ferréz, “Manual Prático do Ódio”, ligo a tv e está passando jogo de futebol, dou uma zapeada... Ivete chorando no programa Raul Gil, na Mtv(i) adolescentes com cabeças de sapos, nos canais fechados filmes que já vi e outros que não to afim.... Durmo.

Acordo, ligo a tv e a Renata Ceribele convida minha amiga Glória Kalil para um passeio no shopping, Glorinha responde entusiasmada: "Nossa, que programa delicioso!" Seria realmente delicioso se eu tivesse pelo menos 10 % do que ela tem na conta bancária, delicioso não, seria formidável, e acima de tudo elegante.

Por falar em elegante, Glorinha Kalil é um poço de elegância, afinal, o que tem de deselegante assistir a cenas flagradas em um shopping e questionar os péssimos hábitos dos brasileiros? Alguns que passam o dia inteiro trabalhando, se ralando, e no final de semana em casa, precisam ainda aprender regras de etiqueta urbana!?

Com certeza, minha amiga Glória Kalil não sabe o que é esperar uma hora em pé na fila de um banco, claro que não, ela usa o Internet Banking. Não sabe o que é ter que sair correndo pra pegar o busão (lotado), porque o próximo só vai passar daqui a uma hora e meia, imagina, ela tem motorista particular, ou pega um táxi! Não é mesmo Glorinha?

Sabe, eu queria ser você Glorinha, com tantos problemas acontecendo no Brasil você insiste e persiste em dizer que “ninguém é chique se não for civilizado”. Ma-ra-vi-lho-so!

O fantástico deste domingo estava realmente muito engraçado, deveria ser colocado no horário do Zorra Total, aposto que renderia mais risadas, como se não bastasse ver a libélula do Richarlyson titubeando ao dizer “não” quando a resposta deveria ser “sim” com direito a jogada de cabelo. Acho luxo! Mas, ele deu “um chute” contra o preconceito que a mim não convenceu, tá, meu bem!

Antes dos comerciais, vejo a chamada “A Medida do Aperto”. O Fantástico media o vão entre as poltronas dos aviões, tudo bem, concordo que viajar uma, duas, ou sei lá quantas horas em uma só posição realmente incomoda, mas, ao ouvir o questionamento sobre as revistas colocadas atrás do acento pelo o outro passageiro, incomoda o passageiro da frente... Francamente, não agüentei!

Deu vontade de dar uns tapinhas (bem dados) nas costas do senhor engravatado que disse aquilo e convidá-lo a pegar o Metrô em qualquer horário pra ele ver o que é “incomodo” nas costas. Revistas são fichinhas pra quem agüenta mochilas, socos e ponta pés até chegar a estação Sé!

Aposto que minha amiga Glorinha Kalil teria uma solução bem mais amena que a minha para este problema: Vai de ônibus querido! De ônibus fretado, é claro. Será um programa delicioso!

08 agosto 2007

Só Pra Constar.:

Ontem fui na biblioteca do Centro Cultural após um mês de recesso, estava multada, é impressionante a minha capacidade de esquecer datas. Datas de entrega, compromissos, aniversários, basta estar “marcado”,“combinado” e eu esqueço!
Mas já que meu cérebro não vinha desempenhando bem esta função, resolvi empregá-la a meu celular, ele funciona que é uma beleza, quer dizer, em partes, ainda não inventaram uma bateria que funcione full time, logo, nem preciso dizer porque ele falha em alguns lembretes...
Me perdendo por entre as prateleiras da biblioteca onde todas as pessoas que por lá passam, parecem ter o mesmo (bom) gosto que o meu, pois todos os livros que quero nunca estão disponíveis. Eis que me deparo com o meu amor (sim, chegamos juntos, mas nos separamos para a caçada literária!) segurando um livro fino de capa rosa na mão.
- Olha amor... É da Clarah! A Clarah do Will...
- Clarah de quem?
- Do Will amor...Aquela que ele acha fodona!
- Aff...Deixa isso ai...Não, perá, vou levar vai...
- Mas, eu já comecei...
- Ah pará, dois palitos termino e você lê depois!
Terminei. O livro é bom. Inclusive chama se Máquina de Pinball da Averbuck, Clarah Averbuck. Aliás este post é sobre esse livro, não propriamente sobre ele, mas enfim, continuemos...
Logo nas primeiras páginas comecei a reparar que algumas palavras estavam sublinhadas a lápis, até ai tudo bem, nada mais normal do que ler e sublinhar palavras que não fazem parte do nosso vocabulário, acho que era esse o caso do estudantizinho(a) que leu o livro antes de mim, é, deveria ser um estudantezinho(a).
Tá, agora vou explicar o porquê do sufixo “inho”. Página vai página vem e não demorou muito para perceber que o(a) estudantezinho(a) era, digamos assim, não muito fã de leitura. Palavras extremamente fáceis estavam lá com o seu risco torto embaixo, talvez eu esteja sendo chata e metida a sabe tudo, pode ser, mas depois do que eu vi...
“Por enquanto é tudo que você precisa saber." Essa frase do livro estava entre colchetes, feitos pelo estudantezinho(a), seguida de uma setinha onde se encontrava rabiscada a palavra “Orkut”.
Francamente... Que pessoa mais insignificante ao ler um livro fica procurando frases feitas para colocar no seu “profile”, álbum, scraps ou qualquer outra vertente super avançada da vida moderna!
Não que eu seja ou ache que tudo e todos devem ser originais, não, cada um cada um. Mas pelo menos, ou ao menos, não deixar rastros da falta de criatividade é o mínimo né?!

07 agosto 2007

SEN-SA-CI-O-NAAAAAAAAAAL


Se você é uma pessoa ansiosa, aflitiva, preocupada, e com apenas cinco minutos de espera já rói as unhas, balança a perna, estrala os dedos e em casos extremos chega até arrancar os cabelos!? Acabaram seus problemas!

Sim, eu sei, esperar, aguardar, ficar sem nada pra fazer é horrível. É terrível ver os ponteiros do relógio girando, girando, e você ali parado, feito estátua vegetando. Pensando nisso, nossos queridos amigos japoneses com a falta do que fazer e com a escassez eminente do plástico bolha, criaram o Plástico Bolha Portátil!

Agora você não precisa esperar para ter dinheiro suficiente para comprar um caríssimo eletrodoméstico que venha embalado no sensacional plástico bolha. Não, agora ele está acessível a todos, disponível em todos os momentos, e o melhor, com um design moderno e útil, podendo ser facilmente usado como chaveiro, penduricalhos de mochilas, bolsas etc.

O super sensacional Plástico Bolha Portátil, irresistível de não se apertar, traz ainda uma surpresa, ou melhor, uma novidade, pois surpresa seria se eu não a contasse, enfim, o super sensacional Plástico Bolha Portátil emite a cada cem estouros um barulho diferente que varia de uma voz sexy a tons de campainha, sem dúvida, uma tecnologia de ponta!

Imortalize o seu plástico bolha, adquira já o seu!


*post em homenagem a todos os publicitários deste Brasil Baronil!

03 agosto 2007

Um é pouco, dois é bom, três é demais!


Espero sinceramente que essa greve de Metrô não venha abalar mais ainda o meu cotidiano!

Confesso que no começo até fiquei feliz, afinal, se tem uma coisa que mais odeio nessa vida, além de dividir chocolate, é acordar cedo. Portanto, sem metrô não vou ao trabalho, logo, acordo só ao meio-dia, e isso é sem sobra de dúvida, uma maravilha!

Mas tenho coração (muitos não acreditam, mas tenho!) e fico sensibilizada com o sofrimento de diversas pessoas, que infelizmente, não tiveram a sorte de ter uma chefe incrível, maravilhosa e compreensível igual a minha!

Tudo bem... Talvez eu não tenha conseguido convencer aos demais de que meu maior desejo para o fim da greve seja acabar com o sofrimento da população...Tá, não é. Na verdade é, mas, não é o maior. Como todos sabem, hoje é sexta-feira e amanhã será sábado (obviamente!). Então o fato é que amanhã eu não posso me dar ao luxo de ficar em casa a noite assistindo o Zorra Total né? Francamente...

Ainda não possuo um veículo próprio e ir de busão está totalmente fora de cogitação, simplesmente porque eu me perco, nunca sei a hora de dar sinal, enfim, essa combinação “Diana no busão” é uma lástima!
Voltando a greve... O difícil disso tudo é saber qual lado está certo. É claro, que como usúarios do metrô tendemos a ficar do lado do governo e levantar a bandeira de que os metroviários são uns abusados! Mas, existe o outro lado da história e que se eu pertencesse, sendo uma funcionária do metrô, com certeza apoiaria a greve.
No entanto, já que não sou do governo e não sou funcionária do metrô:
“Chega com essa palhaçada faz favor?”

Um dia é pouco, dois é bom e três será impossível não mandar todos (sindicato, metroviários e governo) a puta que o pariu!

01 agosto 2007

O Retorno.:

A ausência gera afagos. Depois de tantos dias (ou seria, semanas?) sem postar, percebo que volto ao meu blog com um carinho maior, um apego, um amor. Esta tela verde... essas letrinhas em verde escuro, esse título em branco, aliás, muito criativo! Enfim, que saudade de você blog!

Esqueci de avisar que ficaria ausente, o motivo foi simplesmente o Pan-Americano, sim, eu fui cobrir os jogos para o caderno especial de esporte do Zine Pacová. Se vou seguir para o jornalismo esportivo? Claro que não, talvez, não sei, quem sabe.

Eu me considero uma jornalista “bombril” se é que me entendem, no meu trabalho escrevo sobre meio ambiente, além de ter um vasto conhecimento de cultura e esporte. Resumindo, sou uma pessoa de mil e uma utilidades. E acima de tudo, possuo uma característica fundamental em qualquer profissão, eu diria mais, fundamental para a vida, sou uma pessoa extremamente humilde! Hahaha.

Não fui ao PAN de avião, não sou tão maluca quanto parece. Não fui de busão, não fui de táxi, muito menos de van. Algum palpite...? Bicicleta? Estão malucos! Eu sumiria na primeira subida, estou tão magra que quase não me enxergo! Rs.

Virtualmente, gente! Second Life, o futuro é aqui! Devido ao caos aéreo fui obrigada a adiar minha viagem à cidade maravilhosa, mas não deixaria de cobrir o Pan. Fiz um Avatar (quem ainda não sabe o que é Avatar, querido(a), dá um up ground no seu ciclo de informações) com a minha cara, ou seja, lindíssima!

Brincadeiras a parte, vamos falar sério agora. Tenho um problema, um não, vários. Mas nada sério. Basta um ano de análise, remédios tarja preta, ou, uma boa dose de rabo de galo, aquelas que são servidas por cinqüenta centavos no boteco mais próximo, que ficarei curada.
Acontece que quando o que eu gosto de fazer se torna uma obrigação, automaticamente meu cérebro bloqueia, repudia, ou seja, abre um grande espaço para a preguiça, por isso que passo tanto tempo longe daqui.

Para agravar mais ainda a situação descobri que sofro de Narcolepsia, essa eu vou explicar:
"Narcolepsia pode ser definida como uma sonolência excessiva durante o dia, com tendência a cochilos em situações inapropriadas”. Diria ainda que, no meu caso, a Narcolepsia gera cochilos em momentos inapropriados gerando situações embaraçosas, mas isso fica para outro post do tipo: “Sou uma Narcoléptica e dái?” Aguardem.

Engraçado... Semanas sem postar e estou me sentido uma blogueira com vários leitores! Falando com vocês em diversas frases no meu texto, ok... Além de narcoléptica me tornei uma iludida!