Finalmente consegui colocar esse “Podcast” no ar. Explico já as aspas. Gente, tá bem tosco. Não falo nada com nada. É o primeiro, tipo uma apresentação cafonalha, falo de assuntos banais, como o casamento da Sthefany e do Pato! Hahaha.
Além disso, a edição está precária. Música de fundo muito alta, cortes secos nervosos e, minha voz né, que não contribui em nada. Enfim, o segundo (que já está gravado) vai vir melhor, prometo.
Ontem, minha musa minha linda meu amor Claudia Leitte fez uma coletiva de imprensa para lançar o seu segundo CD, “As Máscaras”. Nem preciso dizer que quero ganhar e que já sei quase todas as músicas, né? Dá uma olhada em uma das fotos que tem no encarte.
Ah, quero AGORA! Mas enquanto ninguém resolve me presentear, vejam essa entrevista... Como pode ser tão linda? Alguém me explica!?
E vale lembrar que já tem música nova de trabalho, “Famo$a”. É divertida e animadinha. O refrão gruda. No domingo, Claudinha cantou no Faustão mas não cheguei a tempo de assistir. Por isso, longa vida ao YouTube. Assistam!
Eu quero ser muito famosa, e ter o seu amor mas quero sentar no sofá do Jô Eu quero casar com você estar na TV Faturar milhões no BBB
Sempre que eu vou me deitar eu vejo o meu nome brilhar Mas sinto que se estou com você eu tenho paz E o que eu vou fazer se eu quero muito mais?
Oi Brasil homoafetivo! Hahaha. Tudo certo por aí? Aqui está um frio do caralho e uma ressaca maior do mundo. Quem foi que disse que beber de domingo está fora de cogitação? Eu. Mas, por favor, não leve a sério o que falo. Nada é verdade. Nada!
A não ser os fatos, estes sim são sempre verdadeiros. Por isso que a Virada Cultural está presente novamente nesse blog. É um fato. Um evento que podia acontecer todo final de semana. Adoro. Ainda mais quando o metro funciona de madrugada. É um luxo. Pelo preço que pagamos isso sim deveria acontecer todo dia. Fica a dica José Serra vs Dilma Rousseff.
Nesta edição da Virada Cultural deixei a desejar. Só fui a dois shows. No entanto, como acompanhei todos os anos, sou uma pessoa digna de se fazer uma analise cabível. Primeiro, é obvio que eu não poderia deixar de ir ao show da Zélia Duncan. Pra mim, o melhor da Virada até hoje.
Não vi todos, quase chorei de arrependimento de não ter ido ver Sidney - o Magal, mas mesmo assim. Zélia Duncan arrasou. Uma super produção, músicas conhecidas, outras nem tanto assim. Ainda teve uma palinha de Cássia Eller, Legião e Mutantes. E mesmo com uma multidão cantando o refrão “na cidade de São Paulo, o amor é imprevisível como você e eu e o céu...” nada ficou clichê.
Gostei também de “Tudo Sobre Você”, minha preferida. Depois de Zélia, minha vontade mesmo era ver Sidney Magal. Adoro a “Sandra Rosa Madalena”, mas o show era muito tarde e eu precisava acordar cedo no domingo. Pois bem. Me debandei.
Já com o sol raiando, acordei e fui parar na Av. São João com a Ipiranga. O palco do Rock. Engraçado, quem estava lá era a Pitty. E ela é Pop. Hahaha. Brincadeira, gente. Ao contrário do show da Zélia, o da Pitty estava intransitável. Não que estivesse mais cheio, mas é que rock não combina com a palavra “sociabilidade”.
Sendo assim, me ative a ficar um pouco afastada, digamos, alguns bons metros do palco. Mas deu pra acompanhar os rebolados da Pitty e seus sonoros solos em “Pulsos”. Sim, ela rebola. Gostosinho, inclusive. Aloca! Vocês não sabiam que ela, na verdade, queria ser cantora de Axé? Pois é, mas a facilidade de ter nascido na Bahia não contribuiu em nada. Pitty "cresceu" revoltada com a sua altura (ela é nanica!). Então, revolta combina com o que, me diz? Rock!
O show foi bom. Gosto de Pitty. Desde a época da banda Inkoma. Mentira. Só quis parecer antenada e fã do underground. Mas enfim. Curto todas as músicas. Foi massa o show. Pena que ela não fez bis. Em compensação voltou no show do CPM e Raimundos. Fina! Ela vai se tornar uma Rita Lee no Rock. Só que mais bonita, mais cool, mais gente boa e pegável.
Infelizmente, e por motivos maiores, essas foram as duas atrações que vi na Virada. Mas ainda curti o finalzinho que me levou... adivinha? Pra mesa do bar, claro! Adoro.com beber. Acompanhei também a cobertura da mídia que, pra variar, foi pífia. É por isso que hoje ao chegar no serviço escutei: “não fui ver Zélia porque tenho medo”. Medo do quê, cara pálida? Da Virada? Porra velho, isso me desanima.
O Brasil é um país atrasado porque os brasileiros são mais atrasados ainda. Um super evento acontecendo na cidade, e meia dúzia se baseando no que sai no jornal. Oi? Acorda! Notícia boa você só tem quando acessa sua conta no dia do pagamento, não quando lê o jornal. Sim, existe roubos, gente drogada, folgada e sem noção. Mas também existe policiamento, gente do bem, famílias, crianças e afins. Não é só um “bando de vagabundo maloqueiros” espalhados pela cidade.
As ruas ficam sujas? Sim. Os banheiros químicos não dão conta? Claro! Mas porra, são só dois dias. O resultado positivo é bem maior do que o negativo num evento em que cerca de 4 milhões de pessoas desfrutam de atrações gratuitas durante 24 horas.
Por isso, antes de falar que é perigoso, vai conhecer. Saia de casa. Se dê ao direito de ver algo que acontece na sua cidade, bem perto de você, e que você só vê pela TV. Acorda, Alice! Pára de ver reprise. Assiste ao vivo, é bem mais incrível.
Taras pra te morder cartas pra te selar Sexo pra estremecer contos pra te encantar
Silêncio pra te comover música pra te alcançar Refrão pra enternecer e agora só falta você...
Preciso de mais alguma coisa nessa vida? Olha só que lindos!
Parecidos em tudo. Até no tamanho do espaço que ocupam em my heart. Amo mesmo. Não consigo viver sem. Nem consigo imaginar isso. É por isso que, se você perguntar o que eu preciso para ser feliz, te digo isso: dois sorrisos!
