Várias Coisas Pra Fazer

31 março 2008

Aguarde (mais) um momento, por favor.

Na semana passada descobri que sou muito, mas muito paciente.

Não seria surpresa se ao entrar em contato com a “Central de Relacionamento do Cliente Speedy” eles me atendessem da seguinte maneira: “Olá senhora Diana, tudo bem? O que fez no final de semana? Tudo isso devido às inúmeras ligações que fiz à
Telefônica para saber se meu sinal já havia sido liberado.

É simples. Você muda de casa e, se sua casa “nova” já não lhe agrada, tudo tende a piorar. Pois é. Seu speedy é cancelado. Seu telefone é transferido, mas para que isso ocorra perfeitamente, você paga 90,00 reais. O problema é que eles esquecem o “perfeitamente” e te fazem crer que você não passa de um cliente ludibriado entre prazos e mais prazos não cumpridos.

Os prazos variam de acordo com os atendentes. Se estiverem de bom humor “Seu speedy será liberado em 48h, senhora”, mau humor: “Seu speedy será liberado em até 5 dias úteis”, agora, se não estiverem nem aí pra você, o que é comum, “aguarde enquanto transfiro sua ligação para o setor responsável...” Sobe a sonora, quer dizer, sobe a música de fundo...

Eaí, cumpadi. Chora na viola. Porque depois de vinte e nove minutos e meio de espera, você acaba conhecendo o “se fu se fu se fu” mas conhecido como “tu... tu... tu... tu...”, ou seja, sua ligação caiu, idiota. Liga novamente, sua tonta.

Realmente, é um prazer desfrutar dos serviços da telefônica. Prazer maior quando recebo minha fatura com todos os minutos e cobranças sem um tostão a menos. E na conta, em letras bem miúdas, o aviso “O atraso do pagamento acarreta em multa de 2% e juros de 1%”.

Filhos da puta do caralho. Depois de um mês de atraso para liberar o sinal do speedy, ler este aviso me fez sentir a clara sensação de que não importa quem você seja, diante do “sistema” você não é ninguém... só mais um (otário!).

12 março 2008

Hidratante Monange.:

Existem algumas perguntas que nunca serão respondidas. Principalmente aquelas que são feitas, digamos assim, a um ser não carnal. Por exemplo, a Deus, Jesus, ao Buda, a Alá e a todas as divindades do seu, meu, nosso campo espiritual.

Uma das minhas constantes dúvidas é: Por que sempre chove nos finais de semana, principalmente naqueles que fazemos aquela super, mega, caríssima escova no cabelo, hein?

Minha Nossa Senhora do Miocárdio, rogai por nos os pecadores! Libere, ao menos, no final de semana os raios do seu astro Sol, poxa!

Após esta súplica, essa clemência... Que não foi de joelhos, eu sei. Mas é pra ser levada em consideração, ouviu? Deve ter ouvido... E daí que existem pessoas com problemas piores, súplicas importantes, não importa. Cada um com sua cruz a carregar e a minha é o meu cabelo, oras! Ah, e claro, minha mãe. Mas isso não vem ao caso agora.

Cruz lembra sofrimento, então vamos falar de coisas felizes porque já sofri demais! Há há Há. Quantos anos eu tenho para ter sofrido demais? 54? 55? Claro que não, tenho apenas 21. E era nesse assunto que queria chegar.

Sabe, quando fiz 21 anos, disse que até quando o rosto enganasse, digo, ajudasse, me manteria na casa dos 19. Mas sinto que preciso rever este conceito.

Quando somente uma pessoa diz que você parece ser mais nova, vá lá. Agora diversas, inúmeras, milhares. Bom, aí é realmente necessário concordar que: EU TENHO CARA DE BEBÊ!

Ta, estou exagerando... Não foram inúmeras pessoas, nem milhares. Não conheço tanta gente assim. Nem tenho Orkut. Nem faço parte da banda Cansei de Ser Sexy, muito menos sou a tal Malu Magalhães. Mas enfim, que foram diversas foram. Mais que cinco pessoas, em minha opinião, já pode se considerar diversas!

Revendo meus conceitos, fica assim: No RG, 21 anos. Cabeça/mente de 16. Aparência de 18. Sensacional! Corpo eu não sei... Tem muita guria por aí com 15 anos que já chega à finalíssima do concurso da nova loira do Tchan. Então é melhor deixar pra lá o corpo. Vara-pau seria a identificação mais exata, porém não calculada.

Por fim, não se surpreendam caso apareça por aqui algum post do tipo: “Os segredos para manter a pele saudável com Diana Carvalho – a eterna adolescente”.

05 março 2008

Coisas que eu não sabia, agora eu sei.

O título deste post lembra aquela música sonolentissíma de uma tal de Dani Carlos. Boa moça. Pena que é arroz de festa da Globo. Afinal, toda trilha sonora de novela tem lá a voz dela, que não é de toda ruim, mas enjoa.

Mas, o fato de usar hoje este “versinho” no título é porque, como alguns sabem, estou de mudança. Ou melhor, estava. Posso voltar a ficar de “mudança”, porque até então, não há lugar para a “mudança”, logo, estou sem casa. Tipo isso, só que menos dramático.

No decorrer do sobe e desce, monta e desmonta, embala, empacota e fecha. Descobri que existia coisas que eu não sabia, mas agora sei. Recordações. Meus familiares têm razão, minha casa é um museu. Tem/tinha coisas lá de muito, muito tempo atrás. Velharias, quinquilharias e relíquias. Por exemplo, os Lps da minha mãe da Sula Miranda! E os meus da Xuxa.

Um taco de hóquei. Gente, onde eu estava com a cabeça quando pedi isso de presente? Nos E.U.A, talvez? Ou naquele filme que sempre passava no Sbt a tarde, "Nós Somos os Campeões", em que um grupo de adolescentes competiam e jogavam hóquei.

Desde nova já me deixava influenciar por aventuras juvenis! Nunca joguei hóquei, tanto é que o taco está novinho. Lembro que, certo dia, cheguei a usá-lo para bater no meu primo, mas isso não vem ao caso agora.

Um pandeiro! Não, não, não. Foi isso que disse à minha mãe, quando ela falou “É seu, Diana, esse pandeiro é seu.” Não! Como assim, eu tenho um pandeiro? Nem batucar eu sei. Tá, sei um pouquinho... Mas nunca treinei, juro!

Mas que preconceito bobo é esse, Diana? O que tem demais ter um pandeiro? Isso não quer dizer que eu goste de samba, pagode ou afins. Tenho apenas um pandeiro, pronto. Bem, pelo menos, a minha musa toda linda, Ana Carolina, tem um pandeiro e gosta bastante dele. Isso me conforta!

Sinceramente, espero que esta mudança termine logo. Chega de surpresas! Principalmente surpresas do tipo “Como assim, não sabe onde vamos morar?”

03 março 2008

Pode Piorar.:

Já vou adiantando que não é exagero. Minha vida deu um giro de 360º e, nisso tudo, eu ainda fiquei de cabeça pra baixo. Uma loucura, uma sucessão de fatos, acasos, brigas e devaneios. Algum engraçadinho disse que é porquê este é o ano do Rato, ano de mudanças. Eu quero que se foda o Rato, ouviu? Agora eu sei porque nunca gostei desse animal asqueroso!

E não venham me falar que tudo tem seu tempo. Tem é o preço e, no meu caso, o serviço é tabelado. Desta vez vou ficar devendo. Estou em dívida comigo, com todos. Sofro. Mas por tempo determinado, porquê ninguém é otário não é mesmo?

Pelo menos não o tempo todo. Eu sou, eu fui, eu fiz. Não é fácil. Não é como escrever no chão com giz, passar o pé em cima ou esperar que a chuva caia e apague. Não. O que se viveu, pelo menos o que foi bom, não se apaga. Se lembra. É isso que vou fazer.

Aprendi (vai parecer meio piegas isso, mas foda-se) que o amor é como um vidro, uma taça, um vaso, enfim, quando se lasca ou trinca há como recuperar. Agora, quando escapa de nossas mãos e se espatifa no chão, não adianta. Juntar os cacos só será um disfarce daquilo que, no passado, se quebrou.

O amor é ótimo para tornar as pessoas mais felizes, mais alegres. Mas quando se trata em machucar, ele também não deixa a desejar. Mas a culpa não é do amor, ele apenas fez a lição de casa. Fui eu que fiquei pra recuperação.