Várias Coisas Pra Fazer

26 junho 2008

Surpresa!


Isto aí na foto é a minha, quer dizer, o meu porta lanche. Que nunca vem com lanche. É sempre torrada ou bolo. Três torradas e um pedaço de bolo. Dieta? Não, não... é que tenho gastrite e não posso me exceder comendo (muita) guloseima.

Não que torrada seja uma delíciosa guloseima. Nunca. Odeio torradas, apesar de serem crocantes, elas são bem sem graça em sua essência! rs
Durante as minhas crises estomacais, no lugar dos delicíosos pães, minha mãe incluiu as torradas no meu dia-a-dia. Só esqueceram de avisa-la que, graças a Deus, a crise estomacal deu uma trégua e eu não ficaria nem um pouco chateada se ela riscasse as torradas da minha vida.
Acontece que segunda-feira, no horário de sempre (16h em ponto. Sou britânica, meu bem), estava na redação e fiz uma pausa para o "meu lanchinho...meu lanchinho... vou comer! Pra ficar fortinho, pra ficar fortinho... e crescer! E crescer!" e aí, não é que tive uma surpresa!
COOKIES!
Saí feliz e saltitante, gritando por entre as mesas das minhas colegas de trabalho, rs:
- Cookies! Minha mãe colocou cookies! É o fim, gente! É o fim do reinado das torradas! Viva!!!
Era para todos gritarem "VIVA", mas só ouvi uns "A mamãe mandou cookies, foi?" "a mamãezinha caprichou hoje, hein?"
Mal amados!
Nem ligo. Comi meu cookie. Nossa, ficou meu estranho isso... "comi meu cookie" hahaha. Enfim, comi "os" cookies feliz e não dividi com ninguém! Afinal... ela aboliu as torradas, mas ainda continua com o número 3.

24 junho 2008

Três Constatações e um Detalhe.:

Hoje é aniversário da minha mãe.
Eu esqueci.
Isso já era de se esperar.

Existe, no mundo, dois tipos de filhos: Aqueles que lembram o aniversário da mãe e aqueles que se esquecem de tal data.
...
Mãe, eu sei, você e eu merecíamos coisa melhor. Mas não adianta chorar pelo leite derramado.
Er... Então, parabéns!

23 junho 2008

Medos.:

Eu tenho medo do escuro, por isso durmo com a TV ligada. Medo do mar e das ondas, por isso não surfo. Tenho casa na praia. Injeção só se for a última opção. Piercing, talvez.

Eu tenho medo de quase tudo, mas vivo fingindo que não.

Vivo rodeada de gente, mas na verdade queria estar sozinha. Eu sempre estou sozinha, mas rodeada de gente. Gente chata. Queria ter um carro, mas não tenho carta. Não tenho carta e nem carro.

Pensei que nunca mais iria conseguir comer pão francês, entrei em depressão. Agradeço ao Santo. Santo Omeprazol 50mg. Agora já posso. Com manteiga, mas tiro o excesso quando lembro. Eu sempre me esqueço.

Adoro Toddy gelado, mas retiro o leite da geladeira 15 minutos antes. Coisa da minha avó, ela também não gostava de gripar. Ninguém gosta.

Tenho saudade de um monte de gente, mas não conheço tanta gente assim. Eu não chorei quando minha avó morreu, chorei uma semana depois. Todos os dias. Eu quero ter um filho, mas não quero que ele tenha um pai. Quero um menino.

Quero mudar de emprego, mas não quero mudar de chefe. Quero parar de trabalhar, mas não quero ficar sem dinheiro.

Eu sempre me confundo com acentos, tirei zero-vírgula-zero em uma prova por causa (da falta) deles. Malditos. Desgraça também é uma palavra feia. Da última vez que falei, levei um tapa na cara. Faz tempo.

Sou boca suja, mas nunca colocaram pimenta. Pipocas. Adoro sal e salada de alface. Sem vinagre, sinto falta, mas a gastrite agradece.

Quando compro chocolate, perco a vontade de comer. Quando não compro, fico igual ao Tim Maia: “Só quero chocolate! Não adianta vim com guaraná pra mim, é chocolate o que eu quero beber...”

Poderia ter uma “Amor aos Pedaços” aqui na esquina. Tatuapé é longe. 2 reais e 40. Eu não enxergo o letreiro do ônibus, letras fluorescentes me confundem.

Uso óculos, mas não sei o grau. Nem a doença. Astigmatismo, talvez. Um é mais que o outro, mais zuado. Meu olho fica embaçado, desde os doze, dez ou nove anos. Não quero colocar lente. Só se for azuis.

Eu tenho medo do escuro, por isso programo a TV pra desligar enquanto durmo. Ela já desligou. Ficou escuro. Vou dormir.

12 junho 2008

Coisa pouca, coisa simples.

Que bonito, que beleza! Que alegria, que motivação! Hoje é o dia do “cheio”.

Tudo vai estar cheio. Cinemas, restaurantes, parques, shoppings, teatros, motéis, principalmente motéis, bares, baladas, butecos, sinucas e afins.

Inclusive, eu estou de saco cheio. Odeio datas comemorativas. Nunca me lembro de nada. A não ser quando tais datas mercenárias pipocam no calendário do consumo!

Como não lembrar que hoje é dia dos namorados? Se de cinco em cinco minutos me deparo com algum anúncio publicitário marqueteiro (mal feito) incentivando a compra do objeto de desejo que deixará seu namorado(a) mais contente e feliz.

Bobagens... Dias das mães, pais, crianças, namorados. Tudo inútil. Dias que só servem para abalar a minha estrutura financeira.

Gosto apenas do “ano novo”, porque ele me remete a estúpida idéia de que se inicia uma nova vida. Simplesmente pelo ato de tirar e colocar outra folhinha na parede.

No começo das aulas, na hora de escrever a data no caderno, sempre escrevo a do ano anterior. Fico com preguiça de apagar e faço um risco em cima. Nunca fui muito organizada e delicada. Meu caderno sempre foi cheio de borrões.

Aliás, minha vida é cheia de borrões. Mas isto não vem ao caso agora. O fato é que sou instável e já que está todo mundo brincando de amar e ser amado, quero brincar também.

Então, se liga, escolhi um presente bem simples.

“Um super sobrevôo de helicóptero, jantar e café da manhã que são atrativos especiais para o Circuito Night Air. Depois do passeio, o casal chega ao hotel, se dirigem para o restaurante P. Verger, depois seguem para a convidativa suíte, onde realizam um novo brinde com champanhe.”

Este maravilhoso pacote com vôo, hotel, jantar e café da manhã sai por R$ 1.600,00 e, é claro, pode ser parcelado em três vezes no cartão!

Então é isso. Já que é para gastar/consumir e presentear, vamos fazer direito!

01 junho 2008

Sobrevivi.:

A Parada Gay já passou, mas ainda estou com as músicas na cabeça. Músicas? Barulhos! Me desculpem os houseiros de plantão... Gosto é gosto, limão é azedo. Mas chamar esses sons eletrônicos de música é uma afronta. Até gosto. Me “jogo” na pista. Faço a rebolativa, mas não é meu estilo “musical” preferido.

É obvio que sou chata. Isso é fato. Mas também concordo que não dá pra sair de balada e se acabar no “minha garganta estranha quando não te vejo” da (minha toda linda musa única) Ana Carolina, não dá. Eu sei. Mas pra namorar é bom.

E, sinceramente, odeio sair de balada pra me acabar na pista. Meu único objetivo é a caça. Sair, beijar na boca e atingir o score máximo. Às vezes nem precisa ser muito. Afinal, quantidade não significa qualidade. Eu prezo a qualidade.

Respeito, mas não acredito, naqueles solteiros(as) que dizem que saem apenas para se divertir com os amigos. Mentira da porra. Falsa idéia de se bastar. Beijar faz parte do pacote: "Sair para se divertir".

Alguns (homens e mulheres, na verdade, é mais a mulher, mas isso é irrelevante) saem com a sensação de, quem sabe, quiça, se a reza para Santo Antônio der certo, encontrar o grande amor de sua vida. Numa balada? Pois é, se não for na balada vai ser onde? Em uma reunião de jovens da igreja do bairro? Claro que não! Isso é o que sua mãe deseja pra você. Se não sua mãe, alguma tia beata. Elas existem.

Encontrar o grande amor pode até ser exagero, mas saem sim com o intuito de beijar na boca. E não me venham com hipocrisia. É do ser humano isso. Balada=beijo na boca, pronto. Há exceções, lógico. Como é o caso dos namorados, casados e afins.

E entre pontuação, score, recordes e baladas. Ainda prefiro namorar, mas só quando encontrar o grande amor da minha vida (aqui entra a música de fundo que faz chorar!). As vezes acho que encontrei, as vezes que perdi. As vezes eu nem sei. As vezes, eu cansei.