Várias Coisas Pra Fazer

31 março 2011

Lá vou eu de novo.:

Hoje foi um dia em que eu não deveria ter saído da cama. Mas né. A vida não é fácil pra quem é difícil. Difícil de lidar. Daí resolvi ouvir Ana Carolina. Não conhecia essa música, Retrato Branco e Preto, que é do Chico Buarque.
Obviamente que ficou bem melhor na voz e pegada dela. Até o Chico concordou. Mesmo sendo um cara foda, ele é humilde o suficiente pra reconhecer quando mandam melhor que ele e admite que ainda tem muito a aprender. Eu também. Mesmo passando por uma porrada de coisas na vida, que se repetem, eu demoro pra aprender.

Até nas lições mais idiotas. Como não fuçar mais em páginas de facebook, blogs e afins. Afinal de contas, “teus segredos eu sei de cor”.

24 março 2011

Meu problema é dizer sempre sim.:

Tava lendo o Blog do Bruno Bandido e ele mandou essa: “pruma mulher me amar tem que ser maluca ou cega e talvez as duas coisas ao mesmo tempo”. Fechei na hora com ele. Costumo dizer por aí que, pra uma guria ficar comigo, ela tem que me amar muito. Por que não é fácil, nem um pouco fácil, viver ao meu lado.

Sou chata pra caralho. Mil vezes grossa e deveras sem noção. Não costumo pensar em voz baixa e tenho mania de achar isso uma qualidade. Mas, é defeito. Gosto da verdade, mas quando possível minto. Daí que quando não minto, estrago tudo. Não sei olhar, sem comentar. Não sei parar de reclamar. Devo ser mimada. Devo não, sou. Mas até aí, quem não é?

Meu problema sempre foi dizer sim. Entra ano e sai ano, continuo dizendo sim. Daí geral acha que vou atrás de confusão, mas é a confusão que vem atrás de mim. Sério. Sou muito na minha. No meu canto. Acho um absurdo e pergunto mil vezes: tem certeza? Tem certeza que você tá me dando mole? É raro mulher me dar mole. Sei lá. Não devo fazer muito o estilo delas. E não tenho carro. Isso prejudica. Sério.

Não sou estilosa e nem tenho lá um corpo muito apreciado pelas demais. Sou eu. Assim, sem mais nem menos, bem menos. Pra ficar comigo, a guria tem que está triste. É o único motivo pra sentar do meu lado e mandar um oi – passando a mão no cabelo. Esse oi, na maioria das vezes, já quer dizer um sim. Não existe mulher que diz não passando a mão no cabelo. É charme. Pode apostar. Pode insistir, que dá. Ou melhor, ela vai dar.

Por isso, cheguei a conclusão que ou ganho as meninas pelo cansaço ou pelo bom humor. Dão muita risada comigo! Parece que estão num show de stand up. Se o número de risadas fosse equivalente ao quanto dão pra mim, já estaria tomando Viagra. Devo ser muito palhaça. Meu bom humor é a arma da conquista. Depois, se a guria continuar comigo, é por que... sei lá. Tem problema! Minha alegria só dura na primeira semana. Quando me apaixono, fico chata. Deveras chata.

Quando falo que mulheres me usam, a Bruna só falta me matar. Ah, coitadinha, elas te usam? Como se você não gostasse... Claro que gosto. Obvio. Não sou viado. Mas a questão é que me usam, manja? É sempre bom ter uma Diana por perto, quando não se ama uma Diana. Sou eu que vou elogiar, comprar chocolate, ligar de madrugada, mandar SMS, email, tudo. Menos flores. Isso não mando nem fudeno. Coisa mais ridícula. Flor lembra enterro.

Enfim. Isso tudo pra dizer que não é fácil gostar de mim. Por isso, se me virem por aí namorando, casando, amando, podem ter certeza que a guria vai pro céu. Seria muita injustiça morrer e ir pro inferno depois de ter me aturado. No mais, esse não é um texto autoexplicativo para que vocês, meninas da minha vida, fujam de mim. Imagina! Neste ano, eu que quero distancia de vocês.

21 março 2011

Êta Gripe do Cão.:

Se uma simples gripezinha é capaz de me derrubar, que dirá uma mulher? Foi a mensagem que mandei pra Bruna no sábado, quando ela finalmente decidiu conhecer todos os meus amigos. Mas, por praga ou não, o lance miou. Pelo menos pra mim. Cai feio. De cama. Gripe da braba mesmo. Espirrando direto. Sem parar nenhum minuto, como diz o Edson.

A verdade é que sou teimosa. Devia ter ouvido os conselhos da Má e ido pra casa na sexta-feira. Di, melhor perder a sexta do que o sábado né? Quem disse? Lá fui eu sexta-feira pra mesa do bar. E depois pra outro bar, e outro, e mais outro. Tudo com o nariz completamente sem vida. Respirar pra que, minha gente? Nessa altura do campeonato, minha língua presa imaginária virou detalhe e minha fanhosidade charme. Até que cheguei em casa, sabe-se lá como, moída. Um fiapo de gente.

Perdi completamente a hora no sábado. Tinha marcado uns dois ou três compromissos, não fui em nenhum. Fiquei na cama. Morrendo. Espirrando. Tossindo. Meu tuiter chamando, mensagens chegando, telefone tocando. Cadê voz? Cadê corage? O pior de tudo era: cadê mãe? Ninguém em casa. OMG! Isso só acontece comigo, viu. Cassei todos os antitérmicos da gaveta e mandei pra dentro. Precisava sarar. Mas aí é que está o problema. Saro de um, vem outro.

Não é fácil ter estomago ruim. Nem remédio posso tomar. Uma inocente aspirina faz um rebu no meu estomago, pior do que litros de Ice. Comprimido ataca minha gastrite. Daí, a solução é: injeção, remédio de gota ou xarope. Cêjura! Bebo vodca pura (mentira!) mas não tomo xarope. Credo. Trem doce demais. Rosinha ainda, coisa de bicha. Ou aqueles de menta. Eca. Deixam um gosto pior do que aqueles cigarros de adolescente. Cravo, menta e chocolate. Você escolhe.

Alias, esses cigarros com sabores é duma babaquice sem tamanho. Que fumar, fuma logo filtro vermelho, porra! Por falar em babaquice, liguei pro meu primo, no sábado, e pedi pra trazer algo pra comer. Pode ser pizza? Pode. Ô menino eficiente. Chegou mais rápido que os motoboys do Habibs. Já tinha avisado que estava sozinha. Pai na praia. Mãe no mundo. Eis que ele chega com a pizza numa mão e com o narguile na outra. Pior: funcionando. Vai aí, Di?

Di é o cacete nessas horas. Olha, numa boa mesmo. Não ligo de fumar essa parada. Ligo, mas né. O foda é ficar andando na rua com essa porra. Gente, cigarro já não basta? Agora precisa ficar indo e vindo com essa escultura que solta fumaça? Calma, trouxe pra fumar aqui com você. Rá, que graça! Que lindo. Que fofo, que gentil. Que dócil. Eu sem conseguir respirar um palmo a minha frente, sem sentir o gosto da pizza, a criatura me chega com um baguio que vai me sufocar e empestear meu quarto de fumaça com “essencia de Blueberry”.

Blu... o que? Blueberry, Di. Olha, respiraria fundo se conseguisse, como não consegui, mandei a real. Maconha que é bom você não tem aí, né? TODOS SILENCIA. Não, mas arranjo se você quiser. TODOS PARALISA. Não curto muito. Fumei uma vez e fiquei mais retardado do que já sou, ri tanto que minha barriga até doeu. Imagino.

Quando já estávamos engatados no papo sobre experiencias alucinógenas, me toca o celular. Sua mãe já chegou? Não. Vou passar aí... Não deu nem tempo de dizer que meu primo estava em casa, quando a buzina do carro começou a disparar. Diego, muito solidário, foi abrir o portão.

Era a terceira vez que a Bruna vinha em casa. Na primeira, minha mãe gostou. Na segunda, quedize, ela nem entrou. As latinhas de cerveja abertas no carro e as baforadas no cigarro foram o bastante pra minha mãe proferir: não quero você andando com essa menina. Aham, Claudia. Senta lá. Imagina se ela soubesse o que a maioria dos meus amigos fazem, usam e depois dirigem. Belíssimos. Mas né. Já expliquei pra minha mãe que não importa se meus amigos usam isso ou aquilo, eu não uso. E é em mim que ela tem que confiar. Não adiantou muito, mas tentei.

Com a Bruna aqui, Diego foi até buscar coca-cola. Pois é. O muleque tem preguiça de ir da sala até a cozinha, mas do nada resolveu ir até a padaria. Aqui em casa ninguém bebe refrigerante, logo, ele não ia deixar a menina na vontade. Sacomé. É de família. Conversamos amenidades. Ele fumou narguile. Ela também. Horas passando. Diego em estado de graça e a Bruna em estado de exibição.

Resolvi ligar pra minha mãe para não sermos pegos de surpresa com ela abrindo a porta, desconjurando o Diego, a fumaça, a Bru e mundo todo. Como faltava menos de 1 hora pra ela chegar, resolveram partir. Bruna deixou o Diego na Letícia e seguiu para a boate. A mim, só sobrou quem? Ou melhor, o que? Resfenol, seu lindo! I Love you. So much!

15 março 2011

Só Pra Constar.:

Quando se tem medo, o amor acaba.

14 março 2011

Vixe.:

Andam dizendo por aí que a inveja tem sono leve, pra não gritar a felicidade muito alto. Será? Sempre tive medo dessa parada de inveja e sinto que algumas coisas que me acontecem são frutos desse olho gordo alheio. Não que eu seja porra alguma, mas né. Tem muita gente pior por aí e sem ter o que fazer.

O problema nisso tudo é que tenho um blog. E minha linha de raciocínio é tão ruim quanto a minha escrita. Aqui escrevo o que acontece na minha vida e o que me aborrece. É uma forma de libertar meus demônios, sabe? Não. Vocês não sabem.

Mas acontece que dê uns tempos pra cá, escrever nesse blog deixou de ser uma forma de libertar demônios e sim de atraí-los. Pois é. Era só escrever uma linha, que no dia seguinte vinha neguinho me encher no MSN. Nossa, Di. Sério que você ficou com aquela menina? Nossa. Sério
que aconteceu isso? Porra, sério é quando me tiram dele.

Devido a essas tempestividades. Existe essa palavra minha gente? Googuem, por favor. Estou com um monte de textos na gaveta. Também, pudera. Ela parou de ler meu blog. E isso me brocha um pouco. Não que eu escreva pra ela. Escrevo pra mim, mas sobre ela. Às vezes. E ela não está lendo, sei lá. Descaso, né. Com a minha pessoa. Mas tudo bem. É melhor assim. A vida segue.

É por isso que estou aqui. Chega uma hora que minha pasta “documentos” fica lotada de arquivos.doc. e preciso distribuí-los por aí. Mesmo com essa coisa de inveja. Minha mãe sempre diz que isso só pega em quem não reza. Logo, comecei a rezar. Por que né. Tava pegando. Alouca. Minha mãe reza um bocado por mim. Pedi pra ela aumentar as orações e acredito que agora vai.

Se não vai, ficamos. Por isso, gostaria de registrar que meus amigos têm me apoiado muito ultimamente. Quer dizer, não é bem um apoio, é tipo: você é idiota, ela é legal. Ela, no caso, é a mina – mina não que sou da ZL mas tento disfarçar -, garota que fico.

Nunca antes na história da humanidade gostaram tanto de uma garota que eu fico (e) como agora. Às vezes chego a pensar que gostam mais dela do que de mim. Sério. E olha que só a conhecem há 10 meses e eu há anos de misericórdia. Mas né. Ela tem lá seu charme.

Não mais interessante é o fato de estar em casa e perguntar ao meu melhor amigo: e aí, vamos fazer o que hoje? Hoje? Hoje vou almoçar na Liberdade com ela. Ela, no caso, a minha garota. Sério. Ela curte japonês. Cheguei até ir algumas vezes, com eles, MEUS amigos e ela. Mas fiquei a pão e água. Se tivesse pão, claro. Comida uó. Mas eles adoram.

Kibom. Pelo menos pra isso, meus amigos tinham que me servir. Quando ela vem: que vontade de comer japonês. Já disco para o Will. Por falar em discar, esses dias liguei pra minha melhor amiga e lancei: sei lá, ela tá meio estranha esses dias. Jura? Nossa, saímos ontem e ela estava ótima Dançou horrores.

Quer dizer, o que os olhos não vêem o coração escuta. Até em show de rock ela vai. Cinema. Bar. Teatro. Balada. Tudo com eles. Pois é. Até quem eu nem imaginava que fosse gostar dela, gosta. Ela simpática. Um amor. Aham, Claudia. Só quem convive pra saber. A peça que habita naquele 1 metro e 65 de sol, faltando.

Fato é que isso não me aborrece. Na verdade, estou vivendo uma experiência única. Nunca passei por isso. Todas as pessoas com quem me envolvi, pelo menos um não gostava. Criticava. Dessa vez, não tem um que critique. Até o momento. Deve ser por que, mesmo com ela, estou solteira. Mas é só falar: olha, é minha namorada, que a galera começa a ver defeito.

Por isso, falo que é melhor assim, do jeito que está, mesmo que dela eu já tenha ouvido um sim.
Em sonho, claro.