Várias Coisas Pra Fazer

28 julho 2008

Por uns tempos.:

Eu vou sumir. Vou jogar tudo pro ar. Claudinha (du) Leitte me contagiou e vou extravasar. Vou pedir as contas. Demissão.

Vou trancar a faculdade, chega de notas e faltas. Vou doar meu computador, vender meu notebook. Vou lavar meu all star.

Minha Risca vai pro lixo. Papéis, jornais e gibis. Vou leiloar meus Calvin's. Vou jogar meu celular no tietê. Vou rasgar meu título de eleitor.

Vou viajar. Vou pra praia, vou morar lá. Comer pão, miojo e água. Vou vender picolé, sacolé e cocada. 1 real. Sob o sol.

Vou fazer tudo isso e mais um pouco.







Mentira.

25 julho 2008

Subiu à Cabeça.:

Eno. Essa semana é a famosa semana sal de fruta. Um atraso aqui, outro ali... Uma pessoa chata aqui, outra ignorante ali. E minha gastrite ataca.

S
abe, não tenho mais idade pra isso. Na verdade, não tenho mais paciência com pessoas chatas, ignorantes e malcas! Mal comidas e mal amadas.

Um olhar debochado. É como se a hierarquia fosse tudo. Mas não é. O respeito é tudo. A compreensão também. Esquecem seus princípios, seus gostos e viram fantoches. Comandados pela onda do momento.

Se fazem de simpáticos quando na verdade são um porre. Uma falsidade sem tamanho. O interesse fala mais alto que a razão, esta que há tempos nem sabem pra onde foi ou ficou. Adotam uma superioridade que não existe. Ficam feias. Arrogantes e, principalmente, insuportáveis.

É como se a partir daquele determinado momento, em que ouviram as palavrinhas mágicas, tudo o que se viveu ou passou... Puft! (não sou boa com onomatopéias, não sou a Nina Horta!) Desaparecesse! Você nem lembra. Simplesmente esqueceu.

Esqueceu que já teve momentos de aflição. Momentos em que nem sempre as coisas saem como lhe são pedidas ou planejadas.

Mas agora é diferente. Você está do outro lado do tabuleiro. Seu pino é o que está mais à frente. Então, fica fácil esquecer. Para que ajudar ou lembrar, se eu posso apontar, mandar e criticar?

Existem milhares e milhares de maneiras para se falar um “não” ou cobrar alguém. Você sempre escolhe o jeito mais fácil. Previsível. Arrogantemente previsível.

É a velha e boa frase (da minha avó): “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Sendo muito sincera, não quero tão cedo fazer o que você faz. Humildade é tudo, djow! É foda cuspir para cima. Não adianta desviar a vida inteira. Um dia, cai. E mela. Mela feio.

Não estou jogando praga. Até porque se eu jogasse, não pegaria. Não sou puta, meu bem! Portanto, que se fueda. Quer se sentir? Sinta-se, à vontade. Nem vou colocar o pé na frente na hora que você for passar. Isso eu fazia quando era criança. Agora eu cresci. Você também. Cresceu fisicamente, é claro.

E vamô ser maldosa? Vamos! Fisicamente, leia-se: para os lados!

Sou eu. Sou eu que uso frases como “meter os pés pelas mãos”. Mas não sou eu que os meto!

23 julho 2008

De Folga.:

Saí meio tonta. Meio perdida. Mas depois me encontrei. Queria me perder de novo... Mas não deu. Era só 1 minuto. Eu só tinha 1 minuto.

Foi rápido. Muito rápido. Curto, bem curtinho. Como este post.

Uma mistura de ãh? Como? Quando? Onde? Já? Então, ta!

Valeu a pena.

Afinal, quem acredita sempre alcança. Mesmo que seja na ponta do pé.

19 julho 2008

Ensaboa, mulata!

Pura ilusão foi pensar que ao completar a maioridade penal iria me livrar de certas coisas como, por exemplo, as espinhas. Malditas. Estão reinando no meu rosto.

Não se vê mais um nariz, uma boca, dois (ou quatro) olhos, e sim elas. Infernentas! Surgem do nada, pior que pipoca ao estourar. Pipocam aqui, ali, sem pedir licença. Vão se enfiando nos lugares mais impróprios. Como na ponta do nariz, por exemplo.

Aliás, exemplo aqui é o que não falta. Como aquele trecho da música da minha musa, “Se precisar de alguma coisa (tipo, sei lá, exemplos de espinha), vai lá no meu armazém (rosto). Que tem de tudo, quase tudo tem.

Não chega a ser aquelas cavernosas, ainda. Mas assusta. É revoltante! Passaram 21 anos sem dar qualquer sinal de vida e, agora, no auge do meu esplendor (?), elas resolvem dar o ar da (des)graça!? Francamente...

Mas tudo bem. Tu-do bem, neném. Não é por isso que vamos chorar, não. Vamos é tratar! Tratar de gastar o dinheiro em cosméticos milagrosos. Tem um aqui que promete sumir com elas em até dois dias, já se passaram três. Sumiu foi a minha paciência!
O kit foi o olho da cara. Virgem santa. Minha avó deve estar feliz na cova, afinal, quase sempre lembro dela em uma expressão do seu tempo. Enfim, continuemos. Um absurdo, menina! Gastei o que tinha, mais o que não podia.
A moça foi falando, falando, falando e colocando tudo da prateleira dentro da minha cestinha. Chegou no caixa, “possui o cartão Cliente Onofre, senhora?”. Senhora, não. Senhorita. Será que ela não vê que pra uma senhora, estou muito nova e ainda tenho ESPINHAS!
Nada adianta ter a merda do cartão “cliente Onofre”. Desconto? Nenhum! O que se ganha é o tal do bônus. Coisa de video-game da porra, viu! Mas, eu tinha o cartão. Isso é só um detalhe, para elucidar como sou uma pessoa influenciável por vendedoras simpáticas e truqueiras!
Tanto é que saí da farmácia com o seguinte estoque de “cosméticos enganativos para otárias como eu”. Segue a lista. Um sabonete esfoliante, um adstringente, um gel secativo invisível para cravos, espinhas e derivados. Um hidratante anti-acne. Uma pomada antibactericida e um Kinder Ovo.

Sem comentários quanto ao Kinder Ovo. É balela essa história de “chocolate dá espinha”. Dá nada. Se dá, foda-se. Agora, com o meu super kit, que venha o bis, os sonhos de valsa, os batons, os cookies, os brigadeiros, alpinos e derivados. É a luta. Nós, contra elas!

10 julho 2008

Dois Tipos.:

Sabe aquele trecho de uma música qualquer de pagode, “eta, vida... Eta vida de cão. A gente ri, a gente chora, a gente abre o coração... Eta vida... Eta vida de cão.”

Pois é, vejam em que ponto chegamos, a zica foi tão profunda que cheguei a ouvir pagode, minha gente. Aliás, não cheguei a ouvir, só relembrei. Essa música é das antigas. Da época do colégio.

Época em que eu achava a vida complicada só porque não conseguia sair com a minha paixonite adolescente, porque não podia chegar em casa tarde ou porque minha mãe não me deixava andar com o tênis sem cadarço. Bons tempos...

Agora meus problemas são outros. Ou melhor, são os outros. Estou numa fase de odiar, sabe? De pegar raiva mortal. Esganar. Atirar. Defenestrar pessoas! Principalmente, pessoas filhas da puta!

Existem, no mundo, dois tipos de professores. Eu adoro classificar as pessoas em dois tipos. Somente em dois, porque mais ficaria difícil para o meu (super) cérebro raciocinar. Enfim, existem aqueles que deixam o aluno ir ao banheiro e aqueles que não deixam. Simples.

Aqueles que deixam o infeliz do aluno apertado ir ao banheiro, são gente como a gente! Que sofre, chora e, principalmente, também ficam apertados em horas, digamos, impróprias. Tipo, bem na hora da explicação do teorema de Pitágoras.

É foda permitir que o aluno vá ao banheiro bem na hora dessa maldita explicação. Digo isso, de experiência própria. Neguinho vai e volta perdido, achando que está na aula de história, e precisa descobrir quem foi o tal do Pitágoras!

Já os malditos, quer dizer, os que não deixam o aluno ir ao banheiro, são frios. Calculistas. Se acham superiores, acreditam possuir o poder de controlar os “chamados da natureza” dos alunos. Perversos.

Eu sei, eu sei seus bocós. Que esse negócio de “professora, posso ir ao banheiro?” nem deve existir mais. Ou deve. Não sei. Mas já existiu. E nunca deixara de existir professores assim, destes dois tipos. Por falar em tipos... Alunos também existem dois. Aqueles que levam desaforo pra casa e aqueles que não levam.

Sempre fui do time dos que não levam. Me dei mal... Em plena faculdade, adivinha o que aconteceu?

- Professora, posso ir ao banheiro?

- “Não!”